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A Igreja necessita de “mulheres notórias” dispostas a discordar

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23 Setembro 2020

“Em nossa igreja, gerações de mulheres também dedicaram suas vidas para acabar com a discriminação nos altares, nos bancos e, sim, até mesmo nos cabeçalhos de nossas publicações. Como apenas a segunda editora nos 56 anos de história deste jornal, estou perfeitamente ciente de que não estaria nesta posição se não fosse pelo testemunho e trabalho de gerações de teólogas feministas católicas, ativistas e ministras”, escreve Heidi Schlumpf, editora-executiva do National Catholic Reporter, em artigo, 22-09-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

Em meu primeiro trabalho no jornalismo católico, descobri que os outros dois redatores – ambos homens – ganhavam muitos milhares de dólares por ano a mais do que eu. Isso, apesar de eu ter mais experiência do que eles.

Quando procurei o editor para solicitar aumento, ele defendeu a discrepância lembrando que, como mulher casada, meu salário era complementar ao de meu marido. Isso foi há cerca de 25 anos.

Hoje isso seria ilegal – graças a mulheres como Ruth Bader Ginsburg e outras de sua geração que lutaram para que as mulheres fossem tratadas com igualdade, especialmente no local de trabalho.

Ginsburg, que morreu no último 18 de setembro, aos 87 anos, estava familiarizada com a discriminação de gênero em sua própria vida. Na Harvard Law School – onde ela era uma das nove mulheres em uma classe de 500 –, foi admoestada por ocupar um lugar que “deveria ir para um homem”. Depois de se formar na faculdade de direito, como a primeira da classe em Columbia, onde terminou o curso, nenhum escritório de advocacia em Nova York a contratou, de acordo com o documentário sobre sua vida “RBG”.

Como professora de direito na década de 1960, ela estava entre apenas um punhado de outras mulheres nessa posição e recebia menos do que os colegas homens porque tinha um marido com um emprego bem remunerado.

Ginsburg dedicaria sua carreira na advocacia a processos por discriminação de gênero, conquistando vitórias para mulheres como estudantes universitárias, juradas, administradoras de propriedades e membros do exército. Ela também desafiou a discriminação de gênero contra os homens: argumentando que um pai viúvo deveria receber benefícios do Seguro Social e que idades separadas para beber para homens e mulheres eram discriminatórias.

A estratégia era eliminar as leis discriminatórias e estender às mulheres as proteções da cláusula de proteção igualitária da 14ª Emenda. Funcionou, e eu e outros em minha geração – apesar do sexismo que podemos ter experimentado – enfrentamos menos discriminação institucional do que minha mãe, avós e Ginsburg.

Como a segunda mulher nomeada para a Suprema Corte dos Estados Unidos, Ginsburg modelou integridade em seus argumentos, mantendo relações respeitosas com colegas que discordavam dela. À medida que o tribunal se movia para a direita, ela se tornou conhecida por suas divergências em favor dos vulneráveis, incluindo o caso claro de discriminação salarial no processo de Lilly Ledbetter contra empresa de pneus Goodyear, no qual a maioria dos juízes interpretou de forma restrita o estatuto de limitações e disse que as mulheres deveriam entrar com ação judicial na época do vencimento, mesmo que não soubessem que estavam recebendo menos. O presidente Barack Obama alterou esse tecnicismo ao assinar a Lei de Pagamento Justo Lilly Ledbetter em 2009.

Em uma cultura que normalmente não valoriza as mulheres idosas, alguns acharam surpreendente que Ginsburg tornou-se um ícone cultural em seus 80 anos. Apelidada de “Notorious RBG”, Ginsburg encontrou sua imagem, especialmente suas vestes judiciais com colarinho de renda, estampadas em tudo, canecas de café, camisetas e até braços tatuados.

Nos dias após sua morte, jovens mulheres e homens correram para os degraus da Suprema Corte dos EUA para prestar seus reconhecimentos, mesmo enquanto o debate sobre sua substituição continuava. Os republicanos, sem se preocuparem em parecer hipócritas, argumentam que votariam uma indicação do presidente Donald Trump, mesmo depois de recusarem, quatro anos atrás, uma votação durante o último ano de mandato de Obama - a nomeação de Merrick Garland para a Corte, que foi proposta muito antes do dia da eleição.

Em um momento em que mães e avós não podem mais ter certeza de que suas filhas e netas enfrentarão menos limitações por causa de seu gênero do que as gerações anteriores, Ruth Bader Ginsburg é um modelo de alguém que dedicou sua vida à luta por justiça de gênero.

Em nossa igreja, gerações de mulheres também dedicaram suas vidas para acabar com a discriminação nos altares, nos bancos e, sim, até mesmo nos cabeçalhos de nossas publicações. Como apenas a segunda editora nos 56 anos de história deste jornal, estou perfeitamente ciente de que não estaria nesta posição se não fosse pelo testemunho e trabalho de gerações de teólogas feministas católicas, ativistas e ministras.

Elas também são “notórias” e, como Ginsburg, inspiram a próxima geração de feministas católicas a continuar seu importante trabalho. Infelizmente, a igreja já perdeu tantas mulheres (e homens) jovens e progressistas, devido a ensinamentos ou práticas discriminatórias, apesar do desejo contínuo daquela geração de conexão espiritual.

Uma citação de RBG que circulou após sua morte foi sua afirmação de que, “as mulheres pertencem a todos os lugares onde as decisões são tomadas”. Isso é verdade tanto na igreja quanto no judiciário. Como a liderança da igreja está ligada à ordenação, as mulheres são impedidas de estar em todos os lugares onde as decisões são tomadas.

A propósito, depois de rejeitar o argumento sexista do meu editor, consegui aquele aumento, afinal.

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