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O que explica as aparições de Nossa Senhora?

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15 Agosto 2020

No Dictionnaire des Apparitions de la Vierge Marie (Dicionário das Aparições da Virgem Maria, Cerf, 2020), o historiador Joachim Bouflet, especialista em fenômenos místicos, apresenta o resultado de mais de 30 anos de trabalho. Uma ótima leitura para honrar a festa de 15 de agosto.

Joachim Bouflet, historiador especializado no estudo da religiosidade popular e dos fenômenos místicos, é autor de biografias espirituais. Ele também é colunista da revista mensal de espiritualidade Prier.

A entrevista é de Alexia Vidot, publicada por La Vie, 14-08-2020. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Por que você se dedicou ao estudo das aparições marianas?

No verão de 1968, tive a graça de encontrar o Padre Pio, em San Giovanni Rotondo. Antes de me dar a bênção, ele me falou das aparições de São Damião, que ele não considerava genuínas. E como eu era estudante de história na Sorbonne, parecia-lhe relevante que eu estivesse interessado nisso. Decidi então ir até lá e observar. A enorme discrepância entre o que eu vi in loco e as histórias malucas que estavam sendo contadas (fotos e curas milagrosas, prodígios solares, etc.) suscitaram em mim uma série de questões. Eu estava preocupado não com as alegadas aparições em si, mas com a forma como foram comunicadas aos fiéis.

Comecei a me envolver no jogo investigativo quando um padre, chamado maliciosamente de “observador do bispo”, me associou ao seu trabalho. Ele me ensinou a importância de estabelecer os fatos, de deixá-los falar sem nunca tentar distorcer o seu significado para um lado ou para o outro, para que a Igreja pudesse discernir. Esta primeira missão me fascinou. Depois, circunstâncias diferentes me levaram a estudar outras “mariofanias” – termo cunhado pelo filósofo Jean Guitton –, de forma que, aos poucos, fui fazendo delas um campo de especialidade. Uma maneira de me colocar a serviço da Igreja, como o Padre Pio me pediu.

Se Deus nos disse tudo em seu Filho, por que Nossa Senhora aparece e fala a alguns?

Na medida em que a Igreja está em movimento e continua a esquecer que Deus “nos disse tudo de uma vez e a um só tempo” no seu Filho (João da Cruz), Nossa Senhora vem para nos recordá-lo. Esta é a missão que recebeu aos pés da Cruz: ela é mãe e educadora da Igreja. Assim, Maria só aparece para levar seus filhos de volta a Deus, à Palavra, ao que Jesus lhes pediu no Evangelho. Este é o primeiro critério de discernimento: se uma “mariofania” não é cristocêntrica, não pode ser autêntica. Além disso, a Igreja está autorizada a pedir aos videntes, ou aos chamados videntes, que deem um testemunho evangélico. Assim, Catarina Labouré, Bernadette Soubirous ou os pastores de Fátima viveram todos na caridade, na discrição, na humildade e nesta obediência à Igreja que, a meu ver, é a primeira das qualidades exigidas.

Podemos reconhecer a árvore pelos seus frutos?

Este critério não pode ser absoluto. Deve ser tratado com cuidado e no longo prazo. Na Idade Média, houve um monte de peregrinações a relíquias, que sabemos serem falsas hoje, e a santos cuja existência é duvidosa, mas ainda assim milagres, conversões e curas floresceram. Outro exemplo: as aparições de Medjugorje, condenadas pelos dois bispos locais e sobre as quais Roma ainda não se manifestou. As graças ali concedidas são imensas, mas são o sinal da autenticidade da caminhada de fé dos peregrinos, não das aparições. Jesus, portanto, elogia a fé daqueles que vêm a ele com um coração puro.

Quais são os graus de reconhecimento das “mariofanias”?

Primeiro grau: a Igreja, mais precisamente o bispo local, não exclui imediatamente a origem sobrenatural da aparição. Quando a exclusão, que equivale a uma condenação, é validada pela Congregação para a Doutrina da Fé, como em San Damiano, Garabandal (Espanha) ou Heroldsbach (Alemanha), não podemos ignorá-la. Segundo grau: a Igreja autoriza o culto e as peregrinações, sem ainda reconhecer a própria aparição, como em Île-Bouchard ou Pellevoisin.

Terceiro grau: reconhecimento oficial. São poucos – 13 exatamente, que incluem Beauraing (Bélgica), Kibeho (Ruanda) ou San Nicolás de los Arroyos (Argentina) –, porque até meados do século XIX não existia o discernimento dessas “mariofanias”. Foi com a “mariofania” de La Salette, em 1846, que se desenvolveu um processo canônico nos moldes dos procedimentos de beatificação e canonização. Diante do racionalismo e do cientificismo, a Igreja teve que mostrar que fé e razão não se opõem.

Quando uma aparição é reconhecida, temos que acreditar?

Absolutamente não. Milagres são sinais, não provas. Portanto, quando a Igreja reconhece uma aparição, ela não a impõe à fé dos fiéis. Isso apenas nos permite acreditar. Assim, há aparições reconhecidas nas quais não acredito, como a de Amsterdã, e outras que ainda não o são e nas quais acredito.

Por que a Igreja é tão prudente?

Primeiro, porque as aparições são um epifenômeno, e não o fundamento da nossa fé. E, depois, essas histórias podem estar na origem de movimentos e revoltas heterodoxas, desvios sectários, até cismáticos... Ainda mais hoje quando assistimos a um verdadeiro contágio de aparições. É enlouquecedor! Não passa uma semana sem que alguém me fale de uma aparição. E elas estão ligadas às pessoas, e não mais a um lugar.

Com relação a Medjugorje, eu me pergunto: os peregrinos vão lá para rezar a Nossa Senhora ou para encontrar os videntes? Quando pensamos ter um acesso mais privilegiado ao mistério de Deus tocando com o dedo aquele que diz ver e ouvir, é grande o risco de colocar o pretenso vidente acima da Santíssima Virgem e, portanto, de Cristo. Mas Maria pronunciou apenas uma palavra, aquela dita em Caná: “Façam o que ele mandar”.

 

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