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A Igreja e seu dom (a missão)

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13 Agosto 2020

"A missão é o dom recebido e compartilhado no anúncio, no diálogo com as culturas e religiões não cristãs, no serviço ao mundo, especialmente aos mais pobres e aos descartados da sociedade e na criação de outras comunidades que, por sua vez, vivem o mesmo dinamismo do dom", escreve o padre Gabriele Ferrari, missionário e ex-superior geral dos Padres Xaverianos, em artigo publicado por Settimana News, 12-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Quem conhece o livro, já clássico, de David J. Bosch, Transforming Mission (Missão transformadora, Sinodal, 2007) sabe que vários paradigmas foram desenvolvidos (pelo menos 11, se não me engano) pelos quais a missão pode ser interpretada. Já o fato da multiplicação de paradigmas sucessivos mostra que a missão é um evento e um processo de uma profundidade quase inesgotável, certamente porque a missão tem as suas raízes na Santíssima Trindade e se realiza num mundo em contínua acelerada evolução.

Na última década, a missão voltou a ser um tema essencial da teologia. O Papa Francisco trouxe de volta para o primeiro plano a missão em seu projeto de reforma da Igreja e a "Igreja em saída" (Evangelii gaudium 20) é uma ideia central no magistério de Francisco que pediu a cada Igreja uma "conversão pastoral e missionária que não pode deixar as coisas como estão ”(Evangelii gaudium 25) como objetivo central do seu próprio programa pastoral. Se a Igreja quer voltar a ser plenamente ela mesma, deve recuperar o seu caráter de "ser missão".

Com o fim do regime de cristandade, numa época marcada pelo fenômeno da secularização e num contexto de rápida globalização, a Igreja deve acertar as contas com um pluralismo múltiplo e não pode pretender exportar sic et simpliciter a verdade de que é depositária e servidora e impô-la a quem não a conhece: cederia a um indevido complexo de superioridade e transformaria o anúncio numa forma de violência que a Igreja não deve permitir-se; ao mesmo tempo, não pode ignorar o mandamento missionário de Jesus para terminar num relativismo religioso que vive a missão como um "diálogo na ausência da verdade" (p. 153): uma contradição da missão.

Então, no final das contas, o que é missão? Arquivadas as missões (também chamadas de missões no exterior), o termo missão corre o risco de ser um termo pass-partout aplicável a qualquer empenho, daquele político ao econômico, do social ao religioso e apostólico. Por isso, é importante e urgente continuar a esclarecer o sentido e o âmbito desse termo que se situa entre a teologia e a eclesiologia.

Roberto Repole,
La Chiesa e il suo dono.
La missione fra teo-logia ed ecclesiologia,
Queriniana, Brescia 2019, p. 421, € 30,00.

Essa é a tentativa posta em prática – em nossa opinião com sucesso – por dom Roberto Repole, padre da diocese de Turim, professor de Teologia Sistemática da Faculdade de Teologia da Itália setentrional, seção de Turim, presidente de 2011 a 2019 da Associação Teológica Italiana. Ele aborda o vasto campo da missão da Igreja e entra nele com um novo paradigma, o paradigma do dom, como explicita o título de seu livro: La Chiesa e il suo dono, la missione fra teo-logia ed ecclesiologia, (A Igreja e seu dom, a missão entre teologia e eclesiologia) que foi publicado pela Biblioteca de teologia contemporanea da Queriniana (2019).

A tese da obra está claramente expressa no título: a missão é dom da Igreja, que é em si mesma um dom, porque é recebida do Deus Trindade que, mesmo no mistério do Verbo Encarnado, se revela um dom ou, se preferir, hospitalidade oferecida à humanidade.

Para compreender o sentido do dom, Repole questiona a filosofia contemporânea e mostra acima de tudo que nem todo dom é necessariamente um dom, porque existem dons que criam dependência e não liberdade. Por isso Jacques Derrida conclui com uma afirmação provocativa: “se existe um dom, ele é impossível”, o que significa que o dom, como dom, produz um contra-dom na reciprocidade, uma espécie de restituição. Jean-Luc Marion reage e completa essa afirmação, definindo que o dom é possível e vive de gratuidade, porque não exige nada em troca; cria reciprocidade e, em sua superabundância, produz uma maior abertura que é redundante: bonum diffusivum sui, porque o dom se resume em dar lugar ao outro, em conceder-lhe hospitalidade.

Depois de ter estabelecido a possibilidade e as condições do dom, Repole, na segunda parte da obra, escrutina com respeito e devoção – em páginas não só de teologia profunda, mas muitas vezes também de inspiração mística que alimentam o coração e levam a rezar - o mistério da Santíssima Trindade que é o seio da missão. Tudo na Trindade é dom. Nela o Filho, dom do Pai e enviado por ele ao mundo, recebe do Pai o dom do Espírito para transmiti-lo ao mundo por meio da sua Igreja.

O Filho, no momento da sua ressurreição, ascende ao Pai, levando consigo toda a natureza humana que assumiu na encarnação e assim a Igreja, graças ao Espírito, o corpo de Cristo, animado pelo dom do Espírito, é acolhida, é hospedada na Santíssima Trindade. Assim também a Igreja, hospedada pelo Pai na comunhão do Espírito Santo, redunda o dom recebido, fazendo-se dom, hospitalidade para o mundo, hospitalidade para todos. Hóspedes de Cristo e em Cristo, a Igreja, povo de Deus na forma do Corpo de Cristo e na força do Espírito, vive da vida de Deus e faz dela dom ao mundo ao anunciar o mistério pascal de Jesus: “Se o que se deve doar no anúncio é o espaço que se abriu em Cristo, isto não será "dito" senão onde houver cristãos que se tornem eles mesmos espaço hospitaleiro para os outros homens: o anúncio não pode acontecer sem este testemunho; e vice-versa "(p. 343). Essa é a missão da Igreja que, diga-se aqui de passagem, se regenera continuamente e, graças à missão, está continuamente in fieri (cf. p. 279).

A missão é o dom recebido e compartilhado no anúncio, no diálogo com as culturas e religiões não cristãs, no serviço ao mundo, especialmente aos mais pobres e aos descartados da sociedade e na criação de outras comunidades que, por sua vez, vivem o mesmo dinamismo do dom.

Quem conhece um pouco o desdobramentos da missão, tanto em sentido diacrônico, ou seja, no decorrer de sua história, como em sentido sincrônico em sua atual dinâmica, encontrará nesse livro de Repole uma preciosa confirmação do caminho da missão na história e na prática missionária e uma iluminada apresentação de seus componentes atuais que surgiram nestas últimas décadas de história. Compreenderá também a lógica de determinadas escolhas feitas pelo Papa Francisco que podem parecer incompreensíveis e, para alguns, inclusive pouco ortodoxas, especialmente se não acompanharam o caminho da história e da Igreja nos últimos tempos.

O livro de Repole é um livro que deveria ser lido por aqueles que desejam conhecer e viver a missão, como uma dinâmica conatural com o devir cristão. Não basta repetir que a Igreja é "missionária por sua natureza" (Ad gentes 2) e que deve ser uma "Igreja em saída", é preciso buscar as razões dessa afirmação e extrair coerentemente as consequências na vida das comunidades cristãs. Isso é o que o livro Repole permite fazer e, portanto, é um livro a ser recomendado.

 

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