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‘Porto Alegre não é uma ilha’, diz médico, sobre reabertura do comércio na cidade

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07 Agosto 2020

Depois de o Governo do Estado afrouxar as regras da bandeira vermelha e permitir a reabertura de lojas, shoppings e restaurantes, a pressão das entidades empresariais recai agora sobre os prefeitos, que precisam validar nos municípios os novos protocolos para o comércio. Em Porto Alegre, apesar do grave momento de contaminação e elevadíssima ocupação dos leitos de UTI, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) trava, nos últimos dias, um embate com entidades empresariais em busca de consenso no modelo de retomada da economia a ser adotado na Capital.

A reportagem é de Luciano Velleda, publicada por Sul 21, 06-08-2020.

Enquanto a Prefeitura propõe a abertura escalonada de setores econômicos com um “fechamento” a cada 15 dias, os empresários querem a retomada imediata e permanente. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a proposta foi elaborada a partir do diálogo e análise de profissionais do serviço de saúde que têm acompanhado o cenário epidemiológico desde o começo da crise em Porto Alegre. A Prefeitura a define como uma reabertura controlada, com prazos pré-determinados para os empresários se planejarem melhor.

Porém, com o impasse posto, Marchezan conversou, na noite de terça-feira (4), com médicos e especialistas de Porto Alegre sobre os impactos no sistema de saúde de uma futura reabertura econômica e quais protocolos deveriam ser adotados numa eventual flexibilização. O epidemiologista e gerente de risco do Hospital de Clínicas, Ricardo Kuchenbecker, foi um dos médicos que participaram da conversa com o Prefeito. Ele avalia que Marchezan segue tendo preocupação com o aumento do contágio do novo coronavírus, ao mesmo tempo em que também demonstra preocupação com o impacto econômico da pandemia depois de quatro meses de restrições e acredita ser necessário algum nível de flexibilização.

A situação preocupa Kuchenbecker. A abertura imediata e generalizada das atividades comerciais, diz ele, terá impacto significativo no ritmo de contaminação na cidade. Mais que isso: o gerente de risco do Hospital de Clínicas enfatiza que a abertura comercial de Porto Alegre não pode ser analisada isoladamente porque a Capital tem influência sobre mais de 30 municípios da região metropolitana. O retorno da construção civil, restaurantes e lojas impacta na mobilidade de milhares de pessoas que vivem nas cidades vizinhas e trabalham em Porto Alegre.

“Esse fluxo pode ser uma forma importante de propagação do vírus”, explica o epidemiologista. “Não se trata de só olhar a abertura de Porto Alegre, a cidade é pólo de 33 municípios”, enfatiza, citando como exemplo Viamão, onde uma parcela significativa da população trabalha na Capital. Além do fluxo de trabalhadores, Kuchenbecker chama atenção para a curva ascendente de contaminação e de mortes, tanto em Porto Alegre quanto em todo o Rio Grande do Sul, assim como o nível de quase esgotamento do sistema de saúde da Capital.

Testes

Kuchenbecker define como “pré-condição” para a reabertura dos setores produtivos a ampliação dos testes e o rastreamento dos contatos das pessoas positivas. Para o epidemiologista, as empresas podem e devem atuar nesse sentido, detectando precocemente sintomas em seus funcionários e mapeando onde moram e com quem moram, incluindo possíveis contatos com grupos de risco.

“O insumo que mais nos falta hoje é o acesso à informação. Quem tem sintoma? Estão sendo testados? Esse é um ponto prioritário numa capital que não é uma ilha”, afirma o gerente de risco do Hospital de Clínicas, destacando ainda que muitas empresas têm departamentos médicos e podem colaborar.

Além de destacar a capacidade e a importância dos agentes econômicos em colaborar no diagnóstico dos trabalhadores, o epidemiologista lamenta o rumo do debate sobre a pandemia. Para ele, há uma polarização entre ser contra ou favor do lockdown mesmo com as pessoas não sabendo direito o que isso significa, afinal, ele pondera, não há no Brasil protocolos específicos definindo como é esse fechamento mais severo. “O país discute lockdown quando, na verdade, as medidas de distanciamento é que fazem a diferença”, afirma.

O gerente de risco do Hospital de Clínicas diz que o elevado grau de desinformação na sociedade é estimulado por meio de narrativas que negam a gravidade da crise sanitária e, inclusive, negam as próprias mortes causadas pelo coronavírus. A ideia de que basta não colapsar o sistema de saúde e manter o atendimento das UTIs, em detrimento de um real esforço para diminuir a rede de contágio, também é criticada pelo médico. Kuchenbecker pondera que as pessoas não têm noção do que seja passar por uma UTI com essa doença, mesmo para quem se recupera. “O impacto da internação na UTI de uma pessoa com covid-19 é gigantesco.”

 

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