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Joseph Moingt. “A fé é uma disposição interior que coloca em jogo a inteligência, a afetividade e a vontade”

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05 Agosto 2020

"O homem que defendeu a teologia da libertação na década de 1980, se opôs ao que considerava como uma discriminação contra as mulheres, e militou a favor de reformas de culto e dos sacramentos (matrimônio, comunhão dos divorciados novamente casados etc.), nunca perdeu seu espírito crítico", escreve Patrick Kéchichian, jornalista, escritor e crítico literário francês, em artigo publicado por Le Monde, 04-08-2020. A tradução da versão italiana é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O sacerdote e teólogo jesuíta Joseph Moingt morreu na terça-feira, 28 de julho, em Paris. Nascido em 19 de novembro de 1915 no departamento de Loir-et-Cher, ele tinha 104 anos. A vastidão e diversidade de sua obra e a frequência de suas intervenções públicas testemunham sua longevidade com eloquência e combatividade. Em seu último livro, L'Esprit du christianisme (ed. Temps présent, 2018), não traça tanto um balanço desse trabalho, mas renova em primeira pessoa um ato de fé na forma de epílogo. Um ato amplo "que traça pacientemente, como o mais jovem jesuíta Christoph Theobald, um caminho que permite transitar da crença para o que define uma ‘fé crítica’, impregnada de novo humanismo evangélico".

Joseph Moingt (Foto: Reprodução Twitter)

Em conformidade com o espírito de independência que anima a Companhia, o padre Moingt sempre quis estar do lado daquele "humanismo" progressista, interessado mais em pensar a tradição do que obedecê-la sem discutir. E isso, aliás, não passou sem atritos polêmicos ... "A fé, analisava o teólogo, é uma disposição interior que coloca em jogo a inteligência, a afetividade e a vontade".

De fato, não negligenciaria nenhuma dessas três dimensões. A seu ver, as Escrituras, mais que a teologia que as interpreta, deviam permanecer "a autoridade suprema da fé". Pelas mesmas razões, ele defendia a ideia de um permanente "diálogo interpretativo da tradição entre o poder religioso e as comunidades de fiéis". Henri Fresquet, no Le Monde em 2015, catalogou-o na categoria dos "impacientes".

Seu percurso e o espírito que o anima evidentemente se inserem na preparação do Concílio Vaticano II e na experiência do pós-concílio, articulação da história da Igreja Católica no século XX. Entrando na Companhia Jesuíta aos 23 anos de idade, Joseph Moingt foi convocado antes de terminar o noviciado.

Passou parte da guerra em diferentes campos de prisioneiros, na Alemanha e na Polônia. Ele preferia não falar sobre aqueles anos.

Ordenado padre em 1949, iniciou sua carreira como professor de história dos dogmas e de teologia dogmática em 1955 na faculdade jesuíta de Fourvière, em Lyon. Permaneceu lá até 1968. Também em 1955, sob a direção de Jean Daniélou, defendeu sua tese em quatro volumes sobre a Teologia Trinitária de Tertuliano no Institut catholique em Paris (Aubier, 1966-1969).

Ele lecionou no Institut até sua aposentadoria em 1980. Amigo de Michel de Certeau, também ministrou cursos na Ecole pratique des Hautes Etudes, junto aos jesuítas de Chantilly (Oise) e no Centre Sèvre em Paris. De 1968 a 1997 (ele tinha 82 anos na época), também assumiu a pesada tarefa, "artesanal" como ele dizia, de dirigir a prestigiosa revista Recherches de science religieuse.

Esses diferentes encargos não impedem o padre Moingt de continuar seu trabalho como teólogo, com uma obra de grande amplitude. Depois de L'Homme qui venait de Dieu (ed. Du Cerf, 1993), onde atualiza o encontro com Jesus na cultura de nossos dias, ele publicaria os dois volumes de Dieu qui vient à l'homme (ed. Du Cerf, 2002 e 2005). Nesse vasto estudo da cristologia, Joseph Moingt analisa o que, para o cristão contemporâneo, separa e aproxima o crível e o pensável. "O sentido da vida só pode brotar de dentro da mesma", escreve.

Em 1993, sempre para as edições du Cerf, também foram publicadas Mélanges offerts à Joseph Moingt, dirigidos por Joseph Doré e Christoph Theobald, testemunhos da recepção e da influência de uma obra já reconhecida.

Finalmente, deve-se mencionar um importante livro de entrevistas, muitas vezes animadas e combativas, que o incansável jesuíta publicou em 2010 na Temps Présent e que será retomado em 2013 na coleção "Champs" da editora Flammarion: Croire quand même. Libres entretiens sur le présent et le futur du catholicisme.

Entrevistas livres sobre o presente e o futuro do catolicismo). O homem que defendeu a teologia da libertação na década de 1980, se opôs ao que considerava como uma discriminação contra as mulheres, e militou a favor de reformas de culto e dos sacramentos (matrimônio, comunhão dos divorciados novamente casados etc.), nunca perdeu seu espírito crítico.

Em sua obra, sempre defende o retorno aos relatos do Evangelho, mais que as interpretações dogmáticas que poderiam ser feitas sobre eles - uma oposição que só pode alimentar controvérsias ... Sempre um homem de fé, ele insiste: "A Igreja que se sente definhar em quanto religião tem todo o interesse em lembrar que não é apenas religião, mas também - e acima de tudo - Evangelho”.

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