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“São as mulheres que mantêm a Igreja viva na África”

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12 Junho 2020

Pastora metodista e teóloga feminista diz que, apesar de serem a espinha dorsal da Igreja, as mulheres ainda não têm acesso a posições decisórias.

A reportagem é de Juste Hlannon, publicada em La Croix Africa, 11-06-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Fidèle Fifamè Houssou Gandonou é pastora da Igreja Metodista Protestante de Benin (EPMB, na sigla em francês), na África ocidental, desde 1988.

Pastora metodista Fidèle Fifamè Houssou Gandonou (Foto: La Croix International)

Aos 46 anos, natural de Cotonou, a maior cidade do país, ela concluiu um doutorado em Teologia em 2014 na Universidade Protestante da África Central, em Yaoundé (Camarões).

Ela escreveu sua tese de doutorado sobre Ética Feminina. E esse é apenas um dos cursos que ela atualmente ministra na Universidade Protestante da África Ocidental (Upao-Porto-Novo).

A pastora Gandonou disse que as mulheres são a espinha dorsal do cristianismo no vasto continente africano.

Eis a entrevista.

Como você vê o lugar das mulheres cristãs na sociedade africana hoje?

Na Igreja, as mulheres e os homens têm sido chamados para a missão. Mas, entre os adultos, as mulheres são mais numerosas e mais ativas nos coros, nos grupos de oração, na evangelização, na diaconia, na limpeza, na educação, no cuidado e assim por diante.

As mulheres assumem quase 80% das tarefas na Igreja. Em outras palavras, elas são as que mantêm a Igreja viva na África. O funcionamento das suas várias estruturas depende em grande parte do ritmo das mulheres.

Se as Igrejas cristãs na África fossem esvaziadas das mulheres hoje, não sobraria muito, porque elas estão muito presentes e são muito comprometidas.

Em algumas Igrejas, como a minha, a Igreja Metodista Protestante do Benin (EPMB), por exemplo, elas não deixam de brilhar pela sua excelência como líderes de comunidades ou de instituições cristãs e, às vezes, sendo até melhores do que os homens.

Vou simplesmente dizer que a Igreja na África é mulher. E, no entanto, elas geralmente não ocupam cargos de tomada de decisão e às vezes são mal representadas nas cerimônias oficiais da Igreja.

Que desafios você acha que as mulheres cristãs africanas enfrentam hoje?

Ainda hoje, a Igreja sofre com a maneira como os homens e as mulheres colaboram na sua gestão, supervisão e liderança, apesar do reconhecimento da utilidade das mulheres.

Às vezes, é um choque enorme encontrar-se em reuniões em que a representação feminina é totalmente ausente ou insignificante. Nas plataformas onde se discute o desenvolvimento da Igreja, geralmente são os homens que tomam a palavra para compartilhar as suas experiências.

Às vezes, o modo como as mulheres são vistas é até corroborada por uma certa interpretação da Bíblia que dá crédito à ideia da inferioridade congênita das mulheres em relação aos homens.

O desenvolvimento integral e holístico pelo qual a Igreja aspira só pode ser possível se as mulheres, assim como os homens, participarem plenamente da administração da Igreja.

Mas, de fato, esse ponto de vista condescendente é apenas um reflexo do modo pelo qual as mulheres africanas são vistas em geral. A situação das mulheres na África não é muito boa.

As mulheres cristãs não são poupadas dos preconceitos sociais e religiosos que geram um certo complexo de inferioridade e impedem a plena realização da sua missão.

Infelizmente, as mulheres na nossa sociedade ainda são vistas e negadas em relação aos homens. Primeiro, ela é filha de..., depois esposa de... e depois mãe de.... Ela só tem uma identidade em relação aos homens. Essa condição é vivenciada como fonte de opressão, silenciamento, mutilação sexual e violência.

Além disso, isso leva à desarmonia na relação entre homem e mulher e, acima de tudo, na visibilidade da missão das mulheres na Igreja.

Em seu livro de 2016, “Fondements éthiques du féminisme” [Fundamentos éticos do feminismo], você propõe os valores éticos como os fundamentos do feminismo. Quais são esses valores?

Ao afirmar a necessidade de fundamentos éticos para o feminismo, o nosso objetivo era contrariar ideias preconcebidas que reduzem o feminismo a um discurso subversivo que questiona a relação natural entre homens e mulheres.

Nós acreditamos, de fato, que as demandas do movimento feminista têm um fundamento ético, e que a causa das mulheres é apenas um aspecto da luta contra a injustiça por equidade, justiça e igualdade, uma luta compatível com o Evangelho.

Para esse fim, Letty Russell, em “Human Liberation in a Feminist Perspective: A Theology” [Libertação humana em perspectiva feminista: uma teologia] (1974), ela reorienta o debate da luta feminista em torno da ética do sujeito.

Os valores da igualdade, liberdade, dignidade e responsabilidade são aqueles sem os quais a humanidade perde todo o sentido.

O feminismo é um movimento que nos lembra de que essas bases axiológicas, que percorrem toda a Bíblia, devem ser compartilhadas por todos. O feminismo quer que as mulheres, assim como os homens, sejam sujeitos ativos e respeitados na sociedade.

Isso inevitavelmente leva a discursos e ações que restauram às mulheres a dignidade humana que lhes tem sido negada.

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