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Por uma teologia verdadeiramente útil. Artigo de Massimo Nardello

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04 Junho 2020

“A reflexão teológica deve agora legitimar a si mesma não apenas no front da sociedade, na qual não raramente é ridicularizada como um saber devocional desprovido de densidade, mas também dentro da Igreja.”

A opinião é de Massimo Nardello, presbítero da Arquidiocese de Modena-Nonantola, na Itália. É doutor em Teologia Sistemática pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, com uma tese orientada pelo Prof. Angel Anton, intitulada “Unidade a partir da caridade. Perspectivas eclesiológicas e ecumênicas no magistério de João XXIII (1958-1963)” [disponível aqui, em italiano].

Foi senior fellow do Martin Marty Center da Divinity School da Universidade de Chicago durante o ano letivo de 2016-2017. Leciona Teologia Sistemática no Instituto Superior de Ciências Religiosas da Emília (desde 1991), no Estúdio Teológico Interdiocesano de Reggio Emilia (desde 1992) e na Faculdade Teológica da Emília-Romanha, em Bolonha (desde 2004). É membro do Conselho de Presidência da Associação Teológica Italiana.

O artigo foi publicado em Settimana News, 30-05-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Um dos aspectos de maior diferença do atual contexto eclesial em comparação com o contexto imediatamente pós-conciliar é a incidência diferente da contribuição das disciplinas teológicas na reflexão e na práxis das comunidades cristãs.

O Vaticano II permitiu experimentar a capacidade reformadora do pensamento dos grandes teólogos do século XX, a ponto de muitas Igrejas locais terem dado origem a percursos de divulgação de tais intuições para que se tornassem patrimônio comum. Na época, não estava em discussão que as ideias, também as complexas, são necessárias para mudar a Igreja.

Depois de 50 anos do evento conciliar, a pesquisa teológica é objeto de expectativas e interesses bem menores, como demonstrado tanto pela exiguidade dos recursos efetivamente dedicados a esse serviço, quanto pela incidência muito modesta que ela tem sobre as escolhas eclesiais.

Por trás dessa mudança, obviamente existem razões culturais, como o esforço tipicamente pós-moderno de debater apaixonadamente sobre qualquer verdade.

Além disso, nas comunidades cristãs atuais, os problemas mais candentes não são os da fé acreditada e vivida, mas sim os organizacionais. Os ministros ordenados estão cada vez mais sobrecarregados por questões administrativas e por problemas racionais, e muitas vezes devem assumir como óbvia a adequação da visão de Deus, do humano, da Igreja e do mundo que amadureceram nos anos da sua formação. De fato, nesses últimos anos, parece se firmar ainda mais uma visão simplista do cristianismo, em que tudo se reduz a algumas fórmulas elementares e a muita bondade.

Nesse contexto, a reforma da Igreja só pode se reduzir à melhoria do testemunho ao mundo na linha do serviço e à oferta generosa da Palavra e dos sacramentos àqueles que já são cristãos. O aprofundamento da compreensão da fé, questão com a qual lidam as disciplinas teológicas, não pode ajudar muito.

O mundo da pesquisa teológica, porém, também teve a sua responsabilidade na gênese dessa mentalidade. Mesmo nesse contexto, de fato, como em muitos outros âmbitos do ser humano, pode entrar o germe do orgulho intelectual – aqui indissoluvelmente ligado ao carreirismo acadêmico –, que leva a desenvolver reflexões extremamente complexas, incompreensíveis no limite até mesmo pelos especialistas, simplesmente para exibir a própria superioridade tanto em relação aos problemas teológicos quanto aos seus próprios leitores. Ora, essa teologia não pode favorecer a reforma da Igreja, porque é autorreferencial e não é conjugada em chave pastoral.

Precisamente nesse ponto, o padre Congar nos oferece algumas reflexões iluminadoras. A primeira atitude a ser conservada para a reforma da Igreja “parece-nos conectada ao exercício do primado da caridade e da dimensão pastoral. Embora questionando algo na Igreja, trata-se, de fato, de não questionar a própria Igreja; tentando purificar a Igreja, de não fazer purismo; falando de um “retorno às fontes”, o que implica uma atividade de inteligência, de não desembocar em um programa abstrato, sem raízes no solo da tradição e, portanto, sem seiva. Finalmente, trata-se de não se desviar, impulsionados apenas pelo jogo da inteligência. [...] A obra da inteligência desconectada da caridade leva facilmente a desconhecer a realidade concreta e ‘constituída’ da Igreja. Pelo contrário, as reformas bem-sucedidas na Igreja são aquelas que foram feitas em função das necessidades concretas das almas, em uma perspectiva pastoral, no clima da santidade” (Y. Congar, “Verdadeira e falsa reforma na Igreja”, Milão, 1972, p. 194).

Portanto, não basta lidar com as fontes bíblicas, patrísticas ou litúrgicas para reformar a Igreja, se isso gerar uma proposta abstrata e desvinculada da experiência cristã concreta. A reflexão teológica que se reduz a um sofisticado jogo intelectual, mesmo que seja de hermenêutica das fontes mais preciosas, perde completamente a sua capacidade transformadora.

Evidentemente, isso não significa que a teologia deva refletir apenas sobre questões práticas ou de compreensão imediata. O próprio padre Congar tem em seu crédito inúmeras obras certamente não de divulgação, mas delicadas a questões teológicas especializadas.

Em suma, não se trata de nos fazer entender necessariamente por todos, mas sim de nos deixarmos interrogar por aquela práxis que é constituída por todos, para que a própria contribuição, por mais complexa que seja, nasça da realidade eclesial e, por isso, possa contribuir para moldá-la.

Infelizmente, em alguns contextos acadêmicos, precisamente essa orientação pastoral da teologia tem sido vista como alternativa ao seu caráter científico. Ela deveria se aproximar das fontes e refletir sobre elas guiada apenas pelas perguntas consideradas importantes pelos especialistas, para depois derramar sobre a vivência eclesial aquilo que foi elaborado in vitro.

Essa abordagem, que obviamente gera impaciência, deve ser evitada acima de tudo nos nossos dias, pois – é inútil negar – a reflexão teológica deve agora legitimar a si mesma não apenas no front da sociedade, na qual não raramente é ridicularizada como um saber devocional desprovido de densidade, mas também dentro da Igreja.

O ônus da prova de que a pesquisa teológica é útil para a vivência eclesial cabe hoje aos teólogos e às teólogas.

Estes, porém, não estariam à altura do desafio se, quase movidos pelo medo de ficar de fora do coro, se limitassem a repetir aquilo que muitos outros já afirmaram sem qualquer necessidade de bases teológicas.

A tarefa de evitar uma comunicação tautológica, em que se reafirmam afirmações óbvias que qualquer um poderia fazer, deve ser preservada acima de tudo por quem faz pesquisa. Estes devem se esforçar para mostrar que precisamente a teologia que tornou possível o Vaticano II ainda é capaz de oferecer uma compreensão original e criativa do presente e dos caminhos que o Espírito nos convida a percorrer.

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