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O exemplo fracassado dos bispos dos EUA é claro

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26 Novembro 2019

“Os bispos dos Estados Unidos constituem um dos episcopados mais resistentes que Francisco tem na Igreja global. As consequências do papado de João Paulo II, que demandavam lealdade absoluta, que não toleravam dúvidas e que permitiram que a política do aborto se tornasse a preocupação preeminente entre os bispos americanos, são de grande alcance. Francisco tem pedido por uma Igreja de dimensões e complexidades muito maiores. Uma tal mudança é longa em sua construção”, constata o editorial de National Catholic Reporter, 22-11-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o editorial.

Que bagunça.

Não é preciso ser eclesiólogo para chegar a esta conclusão a respeito da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos depois de testemunhar a sua disfunção durante a recente assembleia do grupo em Baltimore.

Se há um lado positivo aí, é o de que nem os bispos nem os fiéis precisam mais fingir que a Igreja está sendo liderada com incompetência, ou que os bispos têm agido em unidade.

O que ficou claro é que muitos dos bispos ainda são prisioneiros das guerras culturais políticas; que a conferência episcopal como um todo ficou lesada em sua autoridade e credibilidade devido aos escândalos de abuso sexual em curso; e que os bispos estão paralisados na capacidade que têm analisar, coletiva e honestamente, a cultura de sigilo, de privilégios que pavimentou a bagunça atual.

Por décadas, os bispos ancoraram o seu exemplo moral em uma abordagem política singular na oposição feita ao aborto. Esta abordagem tornou-se ponto de disputa na assembleia dos bispos este ano.

Inúmeros católicos acreditam que a oposição ao aborto deve continuar sendo a preocupação primeira da conferência porque, como disse um dos prelados, o tema lida diretamente com a família e por causa dos números de aborto envolvidos.

Dom Charles Chaput, arcebispo da Filadélfia, afirmou que o abordo tem ocupado o topo da pauta dos bispos há anos. Dom Alexander Sample, de Portland, no Oregon, colocou os bispos no fluxo da política partidária quando declarou: “Vivemos um momento único com a chegada do próximo período eleitoral, quando podemos desafiar, de verdade, o caso Roe v. Wade, visto as possíveis mudanças na Suprema Corte. Não devemos diluir os nossos esforços na proteção dos nascituros”.

Essa fala é um endosso claro não apenas do Partido Republicano como também do governo de Donald Trump. Em mais de 40 anos de perseguição de um objetivo estreito, aquele de uma medida jurídica para o aborto, os bispos se puseram a serviço dos que querem carregar os tribunais com juízes conservadores, mas pouco fizeram, é o que nos dizem as pesquisas de opinião, para persuadir as pessoas dos seus pontos de vista, inclusive os católicos.

Este tipo de distorção da mensagem evangélica e do ensino social da Igreja é um exemplo daquilo que o Papa Francisco descreve como um “erro ideológico nocivo”. A tragédia maior é que, ao longo deste caminho, os bispos facilitaram para que os políticos opositores do aborto ignorem todo o restante presente na pauta da justiça social. Na exortação Gaudete et Exsultate, Francisco explica longamente por que advoga aquilo que também ficou conhecido como a abordagem da túnica sem costura a temas relacionadas à vida. Porque parte da linguagem tirada de contexto pode se tornar um ponto divisor na direita católica, vale citar por completo a seção:

“Mas é nocivo e ideológico também o erro das pessoas que vivem suspeitando do compromisso social dos outros, considerando-o algo de superficial, mundano, secularizado, imanentista, comunista, populista; ou então relativizam-no como se houvesse outras coisas mais importantes, como se interessasse apenas uma determinada ética ou um arrazoado que eles defendem. A defesa do inocente nascituro, por exemplo, deve ser clara, firme e apaixonada, porque neste caso está em jogo a dignidade da vida humana, sempre sagrada, e exige-o o amor por toda a pessoa, independentemente do seu desenvolvimento. Mas igualmente sagrada é a vida dos pobres que já nasceram e se debatem na miséria, no abandono, na exclusão, no tráfico de pessoas, na eutanásia encoberta de doentes e idosos privados de cuidados, nas novas formas de escravatura, e em todas as formas de descarte. Não podemos propor-nos um ideal de santidade que ignore a injustiça deste mundo, onde alguns festejam, gastam folgadamente e reduzem a sua vida às novidades do consumo, ao mesmo tempo que outros se limitam a olhar de fora enquanto a sua vida passa e termina miseravelmente.”

Francisco passa então a criticar aqueles que veem a luta dos migrantes como uma “questão menor” ou um “tema secundário relativamente aos temas ‘sérios’ da bioética. Que fale assim um político preocupado com os seus sucessos, talvez se possa chegar a compreender; mas não um cristão, cuja única atitude condigna é colocar-se na pele do irmão que arrisca a vida para dar um futuro aos seus filhos”.

A maioria dos bispos este ano votou a favor do seguinte, no documento “Forming Consciences for Faithful Citizenship” (Formando as consciências para a cidadania fiel), que faz do aborto “a prioridade preeminente” dos nossos tempos, quando foi claramente destacado que o ensino social católico não diz assim. Enquanto isso, o presidente cessante da conferência descreveu as mudanças climáticas como “não urgentes”.

Não é a primeira vez que este grupo despreza o papa. E só podemos supor que esta não será a última vez. Já faz quatro anos desde que Francisco publicou a exortação apostólica Laudato Si’ – Sobre o Cuidado da Casa Comum, e não houve ainda um momento significativo dedicado a esse documento nas assembleias gerais episcopais americanas.

Já faz três anos desde a publicação de Amoris Laetitia, exortação que se seguiu a um longo processo sinodal em torno de questões prementes que desafiam a comunidade católica. Será um absurdo pensar que os bispos poderão reservar um tempo para discutir o modo como este documento fala aos verdadeiros problemas das pessoas reais, e sobre o que as dioceses podem fazer para implementar o seu ensino?

Além da recusa ou incapacidade dos bispos de lidar com o pensamento renovado e convincente que emana deste papado, eles têm evitado, salvo poucas exceções, lidar com as atuais condições da Igreja nos EUA. A Igreja aí experimenta enormes mudanças demográficas, uma fuga dos jovens e uma estagnação nas ordenações – o índice permanece essencialmente o mesmo há mais de quatro décadas. No entanto, muito pouco diálogo tem havido no nível episcopal sobre abordagens criativas para o futuro. A única mudança visível parece ser a ordenação continuada de legiões de diáconos permanentes, outra camada recheada de clericalismo masculino a sublinhar a exclusão feminina na governança da Igreja e em funções ministeriais.

Os bispos dos Estados Unidos constituem um dos episcopados mais resistentes que Francisco tem na Igreja global. As consequências do papado de João Paulo II, que demandavam lealdade absoluta, que não toleravam dúvidas e que permitiram que a política do aborto se tornasse a preocupação preeminente entre os bispos americanos, são de grande alcance. Francisco tem pedido por uma Igreja de dimensões e complexidades muito maiores. Uma tal mudança é longa em sua construção.

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