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O filósofo do cristianismo que fala à modernidade

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11 Novembro 2019

"Que raízes são essas que se arraigam, que ramos se esgalham/ Nessa imundície pedregosa? Filho do homem/ Não podes dizer, ou sequer estimas, porque apenas conheces / Um feixe de imagens fraturadas, batidas pelo sol, E as árvores mortas já não mais te abrigam, nem te consola o canto dos grilos”. Morte e renascimento, lugares de aridez e lugares da água que renova: as palavras de Eliot, escritas em um período de grave crise psíquica do poeta, após a Primeira Guerra Mundial, descrevem melhor que outras o dilema crucial que habita o coração da modernidade. É o dilema nietzschiano do lugar do homem em um universo "desvalorizado" por uma visão positivista, em um mundo em ruínas onde não há mais transcendência: uma Waste Land.

A reportagem é de Luca M. Possati, publicada por L'Osservatore Romano, 9/10-11-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

A crise do homem moderno e a secularização estão no centro da reflexão de Charles Taylor, uma das vozes filosóficas mais importantes das últimas décadas. Autor de uma obra considerável, em que se destacam principalmente Sources of the Self (1989), The Malaise of Modernity (1992) e A Secular Age (2007). A pergunta-chave de Taylor está claramente expressa no início de A Secular Age: "Por que era praticamente impossível não acreditar em Deus, por exemplo, na sociedade ocidental de 1500, enquanto em 2000 muitos o considerem não apenas fácil, mas até inevitável?”.

(Nota da IHU On-Line: O livro A Secular Age foi traduzido e publicado pela Editora Unisinos, São Leopoldo, 2010, sob o título "Uma era secular".)

Formado nos textos de teólogos franceses como de Lubac, Daniélou e Congar, Taylor se graduou na Universidade McGill de Montreal, e continuou seus estudos em Oxford. Sob a orientação de dois gigantes do pensamento contemporâneo, como Isaiah Berlin e Elizabeth Anscombe, em 1961, Taylor obteve o doutorado em filosofia e começou a ensinar teoria social e política. A partir da década de 1980, iniciou uma releitura original do fenômeno da secularização, caracterizada pela capacidade de conectar o mundo das ideias às mais sutis mudanças de sensibilidade na vida cotidiana.

Taylor vê a secularização como a ocasião histórica de uma redescoberta do humano e do religioso como sentido do humano. A secularização, portanto, não é simplesmente a época na qual, depois de Descartes e Galileu, ou seja, a racionalidade absoluta e a ciência experimental, se quis relegar Deus ao esquecimento, como uma hipótese não racional, citando Laplace. Como emerge em A Secular Age, que é o verdadeiro cerne do pensamento tayloriano, a secularização é um processo muito complexo e diferenciado, que ocorre internamente no cristianismo. Processo, este, que ainda não foi concluído. A modernidade nasce do cristianismo e ao cristianismo deve retornar, mas, para que isso aconteça, é sobretudo o cristianismo que deve olhar para si mesmo em chave crítica e redescobrir o que Taylor chama de "condições da crença". As velhas linguagens da fé foram distorcidas, mas esse novo "terreno de escolha" pode se tornar "a ocasião para a recomposição da vida espiritual em novas formas e para novas maneiras de existir dentro e fora da relação com Deus”.

Sources of the Self, The Malaise of Modernity e A Secular Age são as principais etapas de um itinerário claro e profundamente unitário. Sob a guia principalmente de filósofos franceses do calibre de Maurice Merleau-Ponty e Paul Ricoeur, Taylor desenvolve uma genealogia da subjetividade moderna de Santo Agostinho à Reforma, de Montaigne à Descartes, através da análise de conceitos básicos como a identidade, o bem ou a interioridade. A autonomia do cogito pôs fim à "época do encanto", na qual a transcendência - ou as transcendências - teve uma influência direta sobre todos os aspectos da existência dos seres humanos. Assim, se desencadeou um processo histórico irreversível, o "desencanto", ou seja, a descoberta de "um mundo onde o único lugar onde o pensamento e os impulsos espirituais se encontram é o que nós chamamos de mente; as únicas mentes no cosmos são aquelas dos seres humanos, de modo que esses pensamentos, sentimentos etc. ficam situados dentro delas", escreve Taylor em The Malaise of Modernity. No mundo do "desencanto", todo significado é uma projeção do homem. É, no fundo, a advertência pós-moderna do "não há fatos, mas apenas interpretações dos fatos", interpretações baseadas em uma vontade de potência arbitrária e cega.

Mas o mundo do "desencanto" também é o do confronto intelectual. Existe uma modernidade positiva, que é crítica da religião como um conjunto rígido de preceitos e uma abertura ao confronto com a fé. Atento, nisto, aos ensinamentos de Emmanuel Mounier, bem como ao espírito do Concílio Vaticano II, Taylor escolhe o caminho do diálogo, aquele de uma razão "boa" porque "aberta". "O debate entre crentes e ateus - ele escreve - pode ser melhor conduzido depois que estabelecemos quais significados devem ser reconhecidos como universalmente válidos. Se não dermos esse passo primeiro, acabamos por viver uma forma distorcida de condição humana, onde os desvios de viés instrumental podem comprometer seriamente a sobrevivência do planeta".

Esse também é o tema de duas outras obras importantes de Taylor: A Catholic Modernity? (1999) e Modern Social Imaginaries, (2004). O diálogo entre fé e razão é o ponto de partida da crítica ao que Taylor define "os axiomas incontestados da narrativa da subtração", segundo os quais a modernidade inevitavelmente comporta a perda da fé. Pelo contrário, o "re-encanto" do mundo é possível: a secularização lançou as bases de "uma nova era da busca religiosa, cujo resultado ninguém pode prever".

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