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‘Bolsonaro é o primeiro a governar para só um terço’, diz cientista político que preside o Cebrap

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03 Novembro 2019

Para Marcos Nobre, presidente quer manter a base mais fiel do seu eleitorado.

A entrevista é de Bernardo Mello Franco, publicada por O Globo e reproduzida por Fundação Astrogildo Pereira, 28-10-2019.

Jair Bolsonaro é o primeiro presidente que governa pensando em apenas um terço do eleitorado , na avaliação do filósofo e cientista político Marcos Nobre. Presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap ), Nobre vê o protagonismo do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como chave para entender a radicalização do governo no primeiro ano de mandato. O racha alimentado pelo clã Bolsonaro no PSL é, segundo Nobre, a etapa de um projeto político mais amplo para 2022.

Eis a entrevista.

Por que Bolsonaro briga até com o próprio partido?

Bolsonaro, na verdade, antecipou a corrida presidencial em três anos. A verdadeira eleição para ele é a de 2022. Agora ele precisa estar em campanha o tempo todo para transformar em algo orgânico, com substância, a confluência de fatores que o elegeu no ano passado. Seu primeiro mandato, portanto, é de destruição e enfrentamento das instituições.

O sistema aprendeu a lidar com o presidente?

Bolsonaro surfou uma onda de descrédito institucional partilhada pela base mais fiel do seu eleitorado, que corresponde a 33% da população, segundo as pesquisas. Essa é a base que ele quer manter até 2022. Ele se tornou o primeiro presidente que governa para só um terço do Brasil. O sistema político tenta entrar nos espaços que Bolsonaro deixa em aberto, e ele deixa porque são temas que não mobilizam tanto este terço. A Previdência é um ótimo exemplo disso. Se os espaços são ocupados e Bolsonaro ainda fatura com isso, melhor ainda para ele.

Esta postura não traz problemas ao governo?

Bolsonaro tem um objetivo eleitoral que não inclui, agora, conquistar a maioria. Isto exime Bolsonaro de governar de fato. Todo mundo reclama que não há articulação política. Mas não é para ter, porque não é este o objetivo. Ele monitora a parte mais ativa de sua base e toma as decisões. Quando algo ataca seus interesses, como a questão da CPMF, ele recua.

É possível que este se torne o novo normal da política brasileira?

Acho espantoso o sistema político estar disposto a correr um risco desse tamanho. Todo mundo acha que a estratégia do Bolsonaro é insustentável, que a economia não vai andar, e por aí vai. E quem garante que ele perde em 2022? Se o Bolsonaro consegue a reeleição, aí ele tem margem para um governo verdadeiramente conservador ou autoritário.

Qual é o papel que Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro exercem no projeto liderado pelo pai?

A radicalização do governo passa pelo afastamento do Flávio, por estar sob investigação. Ele é o filho com perfil mais próximo da política tradicional. Sua inutilização deu projeção ao Eduardo e à ideia de criar um movimento conservador no Brasil, inspirado nos EUA. Isso é uma estratégia de hegemonia com verniz de normalidade, mas é algo que não é normalizável.

Por quê?

Porque não existe comparação possível entre Trump e Bolsonaro. Trump nunca apoiou um regime ditatorial nos Estados Unidos, que simplesmente nunca existiu. Imagine um conservador americano insinuar o fechamento da Suprema Corte, como fazem aqui com o STF? Pode haver uma impressão de que Bolsonaro está sendo contido pelas instituições, mas o que ocorre é uma autocontenção, já que ele só governa para um terço. O próximo passo, para ele, é transformar este terço em um movimento. As eleições de 2020 são uma etapa necessária neste projeto, por isso a ideia é assumir o comando do partido.

As contradições do governo, por exemplo, no caso das candidaturas laranjas do PSL, podem desgastá-lo com seu eleitorado mais fiel?

É de fato contraditório o discurso de Bolsonaro, mas ele não tem oposição real. A eleição dele, como político antissistema, trouxe a reboque um descrédito da própria ideia de oposição. Quem discorda dele é visto como “sistema”. Ou seja, não tem credibilidade de saída. Há um impasse surgido pelo desenho das eleições de 2018. Diante da crise econômica e institucional que se vivia, as opções oferecidas foram manter as coisas como estavam ou quebrar tudo. O eleitorado resolveu quebrar tudo.

Os militares perderam espaço no governo?

Os militares tentam fazer o governo funcionar. Só que não são um partido. É muito difícil, portanto, dar uma unidade de políticas de saúde, econômicas, de educação, e por aí vai. Este é o primeiro governo que não se obriga a ser coerente. O ministro Paulo Guedes (Economia) pode se aliar ao (presidente da Câmara, Rodrigo) Maia e brigar com ele na semana seguinte, como já ocorreu. É um governo feudalizado, com disputas por espaço, o que faz com que não tenha uma cara, a não ser o fator antissistema. E isso dialoga justamente com o terço da população mais fiel ao Bolsonaro. Por isso o primeiro mandato é pautado pelo enfrentamento institucional.

As milícias digitais pró-governo são influentes nesta disputa por narrativas?

Minha preocupação é que as pessoas pensem que a manutenção desses 33% do eleitorado se dá só com mentira, manipulação de pessoas. Claro que existem robôs, tem algo artificial. Mas existe também uma mudança radical de fazer política. Bolsonaro se aproximou de pessoas conectadas no mundo digital, mas que se sentiam excluídas da política há muito tempo. Bolsonaro, o Steve Bannon (marqueteiro que atuou na campanha do americano Donald Trump), eles sabem operar nisso. As pessoas sentem, quando entram nessa corrente, que produzem efeitos reais. Que estão sendo ouvidas pelo líder. É muito importante não subestimar a parte viva dessas redes.

 

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