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A participação da ASEAN e da América Latina e Caribe na economia global

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21 Julho 2019

"Diante da guerra comercial que se desenrola entre os EUA e a China, os países da ASEAN buscam fortalecer os laços internos dentro da Associação, além de procurar parceiros para a ampliação do comércio e a continuidade do desenvolvimento econômico", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 19-07-2019.

Eis o artigo.

A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Association of Southeast Asian Nations – ASEAN) é uma organização regional de países do sudeste asiático que foi criada, em 1967, por 5 países: Indonésia, Filipinas, Malásia, Singapura e Tailândia. Mas ao longo dos anos, outros 5 países foram incorporados: Brunei (1984), Vietnã (1995), Laos (1997), Camboja (1999) e Mianmar (1997). Além dos 10 países membros efetivos, são membros observadores Timor-Leste e Papua-Nova Guiné. Os principais objetivos da ASEAN são acelerar o desenvolvimento econômico, apoiar a integração comercial, fomentar a paz e a estabilidade regional.

Estes 10 países da ASEAN possuem aproximadamente a mesma população dos 34 países da América Latina e Caribe (ALC), compostos por: Antígua e Barbuda, Argentina, Aruba, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Equador, Granada, Guiana, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. Em 1950, a população da ALC era de 169 milhões de habitantes, contra 165 milhões de habitantes do grupo de países da ASEAN. Em 2018, os números eram, respectivamente 642 milhões e 654 milhões.

Em termos econômicos, a trajetória dos dois grupos é bastante divergente. A participação dos 33 países da ALC (o FMI não possui dados de Cuba) no PIB global era de 12,2% em 1980, enquanto a participação dos 10 países da ASEAN era de 3,5%. Nas décadas seguintes a participação da ALC foi caindo e ficou em 7,3% em 2018 e deve ficar em 7,0% em 2024, enquanto a participação da ASEAN chegou, respectivamente, a 6,6% e 7,2%, conforme o gráfico abaixo. Portanto, o FMI estima que o PIB do grupo ASEAN será maior do que o PIB do conjunto da ALC em 2024.

Participação da ASEAN e da ALC no PIB mundial: 1980-2024. (Fonte: FMI, WEO)

A ALC que tinha uma renda per capita em preços correntes (em poder de paridade de compra – ppp) bem superior à renda per capita da ASEAN deve ser ultrapassada nos próximos 5 anos, conforme mostra o gráfico abaixo. Em 1980, a ALC tinha uma renda per capita de US$ 4,5 mil, contra apenas US$ 1,4 mil da ASEAN. Mas em 2018 a diferença já havia caído muito, sendo US$ 15,8 mil para os latino-americanos e US$ 13,3 mil para os habitantes do sudeste asiático. Para 2024 o FMI estima que a renda per capita da ASEAN, de US$ 19,5 mil seja maior do que a da ALC de US$ 19,4 mil.

Renda per capita (preços correntes em ppp) da ASEAN e ALC: 1980-2024. (Fonte: FMI, WEO)

Mesmo tendo um PIB menor, os países da ASEAN exportavam um pouco mais do que o conjunto dos países da ALC até o início da atual década. Mas desde 2012, a diferença tem aumentado em favor dos países asiáticos. Em 2017, a ALC exportou US$ 1,06 trilhão, enquanto a ASEAN exportou US$ 1,32 trilhão.

Exportações da ASEAN e da ALC: 1994-2017. (Fonte: WTO)

Diante da guerra comercial que se desenrola entre os EUA e a China, os países da ASEAN buscam fortalecer os laços internos dentro da Associação, além de procurar parceiros para a ampliação do comércio e a continuidade do desenvolvimento econômico.

A 34ª Cúpula da ASEAN ocorreu nos dias 22 e 23 de junho de 2019 em Bangkok, capital da Tailândia, expressando preocupação com o “protecionismo e a hostilidade antiglobalização”. Os líderes da ASEAN defenderam um sistema comercial baseado no multilateralismo e mostraram insatisfação com a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, em janeiro de 2017, de retirar os Estados Unidos do projeto de tratado conhecido como Acordo de Cooperação Econômica Transpacífico (TPP).

Cúpula dos Chefes de Estado da ASEAN, Bangkok, junho de 2019.

Os líderes do bloco estão procurando outras formas de parceria. A ASEAN está avaliando um acordo comercial proposto pela China – um substituto para o TPP – que cobriria cerca de metade da população mundial. A Parceria Econômica Global Regional (RCEP) incluiria todos os dez estados membros da ASEAN, além da Índia, Japão, Coréia do Sul, Austrália e Nova Zelândia.

Se o bloco concordar com o acordo RCEP elaborado na China, será o maior acordo comercial do mundo. Mas a Índia expressou preocupação com o acordo, temendo que os produtos chineses possam inundar seu enorme mercado consumidor. Austrália e Nova Zelândia levantaram objeções à falta de proteção trabalhista e salvaguardas ambientais.

O fato é que a ASEAN já tem laços fortes de comércio com a China e a Índia – os dois grandes países que apresentam as maiores taxas de crescimento econômico – e tende a ter uma participação cada vez maior nas exportações globais. Além disto, a ASEAN não quer perder os laços comerciais com os EUA e a União Europeia e enfatiza mais o termo “Indo-Pacífico” do que o ”Ásia-Pacífico”. Desta forma, o bloco do sudeste asiático deve manter taxas de crescimento anuais acima de 5%, enquanto a ALC não tem conseguido superar as taxas de 2% ao ano.

Portanto, a perspectiva é que a ASEAN aumente a sua participação na economia global, buscando se equilibrar entre as influências dos EUA, da Índia e da China, para elevar a renda per capita e possibilitando a redução da pobreza. A ASEAN joga um papel central na segurança e na estabilidade do sudeste asiático. A ALC, ao contrário, parece isolada, sem rumo definido e presa à armadilha da renda média e à estagnação secular. O acordo do Mercosul com a União Europeia não parece que vai mudar a situação.

Para complicar tudo, todos terão que enfrentar os problemas do envelhecimento populacional e do “apartheid climático” que ameaça o futuro de toda a população mundial. Assim como os países só conseguem “enriquecer” antes de envelhecer só vão atingir alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) antes do agravamento das catástrofes climáticas. Ou seja, há pouco tempo para os países garantirem o progresso e, no futuro não muito distante, haverá a necessidade de muita luta para evitar um retrocesso global.

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