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O que os educadores católicos LGBTs deveriam fazer com o Documento Vaticano sobre Gênero?

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26 Junho 2019

Agora é hora de os professores católicos LGBTQ agirem juntos em espírito de oração. Devemos encontrar corajosamente formas criativas de resistir aos danos que este documento pode causar. Devemos aproveitar o convite do documento para o diálogo como uma oportunidade de gentilmente oferecermos nossa sabedoria encarnada, para construir comunidades genuinamente educacionais, de pertencimento, que permitam aos estudantes LGBTQ florescerem como são. Essa é a dimensão profética de nosso chamado como professores LGBTQ na educação católica.

O artigo é de Alfred Pang, doutorando em Teologia e Educação no Boston College, pesquisador sobre educação lassalista, publicado por New Ways Ministry, 24-06-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O último documento confuso do Vaticano sobre a sexualidade humana, “Homem e Mulher os criou”, recebeu muitas críticas desde o seu lançamento pela Congregação para a Educação Católica (CCE). Embora este seja um documento para orientar educadores de jovens, poucas críticas mencionaram as implicações do documento na missão da educação católica, incluindo a educação sexual. Há muitas questões a serem consideradas sobre esse tópico, mas aqui espero começar uma conversa levantando uma questão com a qual tenho lutado como educador católico que se identifica como gay, cisgênero e homem: O que os professores LGBTQ dedicados à missão da educação católica farão com esse documento?

O que está em jogo nessa questão é a vocação de ensinar. O documento da Congregação para Educação Católica reitera o ensino como um chamado para testemunhar na fé que é profundamente relacional. A educação é “formação humana” (parágrafo 47) e “o trabalho de ensinar é realizado a serviço da humanização” (parágrafo 49). Os professores fazem isso “dando testemunho da sua presença e pela consistência de suas palavras e ações” (n. 54). Em outras palavras, a integridade do educador como pessoa é importante. A vocação de ensinar chama os educadores a arriscar a vulnerabilidade, trazendo o todo de si para a sala de aula. Nós ensinamos a partir de quem somos.

A integridade dos professores LGBTQ envolvidos na educação católica está em jogo aqui. Esse mesmo roteiro de humanização na educação me lembra dolorosamente que minha jornada para integrar a fé e a sexualidade como católico não conta oficialmente na formação humana de estudantes e formadores. Isso me tira da minha plena humanidade. Na melhor das hipóteses, minhas experiências seriam toleradas. Na pior das hipóteses, elas seriam consideradas como deformadoras das ideias sobre gênero e sexualidade neste documento. A mensagem implícita do documento é que os educadores LGBTQ têm que deixar parte de quem eles próprios são do lado de fora das escolas católicas.

No entanto, acredito que aparecer como professor católico e LGBTQ pode fazer a diferença para os jovens, que podem estar lutando para ver valor em suas vidas em meio à sua marginalização sexual e de gênero. O testemunho dos professores LGBTQ das possibilidades de amor frutífero e fiel nas relações de vida pode ser um recurso real para abordar questões de gênero e sexualidade em contextos educacionais. Eu gostaria de ter conhecido um desses professores quando eu era estudante em uma escola católica.

Eu não estou pedindo ou esperando que todos os professores LGBTQ sejam barulhentos e orgulhosos. Em vez disso, minha atenção está nas condições injustas em que qualquer ato de revelação (voluntário e involuntário) pode resultar em professores LGBTQ sendo demitidos ou não contratados por escolas católicas. Preocupa-me que o documento da CEC seja usado para policiar ainda mais os professores LGBTQ, que já estão precariamente presos em um duplo empecilho na educação católica. Poderiam os professores LGBTQ nas escolas católicas falar livremente sobre a implementação de diretrizes neste documento?

Por um lado, fazê-lo abre-os ao risco muito real de serem avaliados negativamente e perderem seus empregos. Tenha em mente que dezenas de educadores perderam seus empregos em disputas relacionadas a LGBTQ na última década. Por outro lado, permanecer calado torna-os cúmplices na homofobia e transfobia que o documento reproduz. Uma consequência lamentável para esse duplo vínculo é que os espaços educacionais deixam de ser terreno sagrado para encontros autênticos no ensino e na aprendizagem. Isso, por sua vez, não atende nossos alunos, especialmente aqueles que se identificam como LGBTQ.

Onde, então, encontro orientação para sustentar meu compromisso como educador católico diante de mais um documento do Vaticano que mina minha integridade? Eu o encontro nos escritos espirituais de São João Batista De La Salle, o santo padroeiro dos professores da juventude na Igreja Católica. Ele nos lembra que a vocação cristã de um professor é estar a serviço de crianças e jovens, especialmente aqueles cuja dignidade humana como filhos de Deus está sendo ameaçada em situações de empobrecimento. "Reconheça Jesus embaixo dos trapos pobres das crianças que você tem que instruir”, escreve ele. Se nós, como educadores, devemos dar testemunho de Jesus Cristo, devemos estar preparados para segui-lo e estar onde ele está - entre crianças e jovens LGBTQ socialmente vulneráveis que continuam a enfrentar o maior risco de suicídio. Jesus Cristo, presente na vida dos estudantes LGBTQ, chama educadores para não estarem acima, mas para serem solidários com eles.

Confio na visão profética de que a missão católica de educar crianças e jovens também deve promover o reino de justiça de Deus que possibilite o florescimento humano. Infelizmente, esse compromisso radical de educar para a justiça na fé foi deixado de lado no documento da CEC. A verdadeira “crise educacional” (parágrafo 1) não é tanto a suposta ameaça da ideologia de gênero. A crise reside na falta de confiança por parte das lideranças da Igreja em responder não apenas pastoralmente, mas também profeticamente ao infinito mistério da sexualidade humana experimentada na vida das pessoas. Alguns podem chamar o documento de prudente, mas também precisamos perguntar quando a prudência se torna falta de coragem, especialmente à luz do sofrimento experimentado pelas pessoas LGBTQ e suas famílias.

Está gravado em minha memória um encontro em um retiro com um grupo, em que um jovem gay veio perguntar a mim acerca dos ensinamentos da Igreja sobre a homossexualidade. Depois que falou o que pensava, perguntei por que ele ainda vinha para o retiro. Sua resposta me assustou e me inquietou. "Porque eu ainda acredito na bondade da igreja”, disse. Hoje, essas palavras me desafiam a ser o rosto da bondade da igreja para meus irmãos transexuais e intersexuais, especialmente em um momento em que suas experiências foram silenciadas.

Agora é hora de os professores católicos LGBTQ agirem juntos em espírito de oração.  Devemos encontrar corajosamente formas criativas de resistir aos danos que este documento pode causar. Devemos aproveitar o convite do documento para o diálogo como uma oportunidade de gentilmente oferecermos nossa sabedoria encarnada, para construir comunidades genuinamente educacionais, de pertencimento, que permitam aos estudantes LGBTQ florescerem como são. Essa é a dimensão profética de nosso chamado como professores LGBTQ na educação católica. A graça nos foi dada para vivermos na fé do Deus que nunca nos abandona. O Espírito Santo está mexendo em nossos corações e Cristo está lá para nos encontrar neste trabalho.

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