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O Fórum Mundial dos Povos Indígenas convoca os governos para cuidar da Terra

Foto: Melissa Teixeira | 350.org

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16 Fevereiro 2019

O quarto Fórum Mundial dos Povos Indígenas organizado pelo FIDA (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola), instituição das Nações Unidas que ajuda pequenos agricultores e indígenas de todo o mundo, concluiu essa semana em Roma, com um chamado aos governos para que reconheçam a contribuição dos povos indígenas na luta para reduzir o impacto da mudança climática e estimular o desenvolvimento sustentável.

Tauli-Corpuz é líder da comunidade Kankanaey Igorot das Filipinas e trabalha para a ONU. Afirma que no México, na Colômbia e no Brasil é onde mais se criminaliza os povos originários, e que estes estão em harmonia com o ecossistema. Página/12 conversou com Tauli-Corpuz, que foi presidente do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Assuntos Indígenas, que ocorreu entre 2005 e 2010, e trabalhou na Declaração de Direitos dos Povos Indígenas que a ONU adotou em 2007.

A entrevista é de Elena Llorente, publicada por Página/12, 15-02-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“Associar-se com os povos indígenas é parte do DNA do FIDA e foi fortalecido durante esses anos”, disse o presidente da instituição, Gilbert F. Houngbo. “Vocês têm muito para nos ensinar sobretudo como respeitar, proteger e conservar os recursos naturais”, agregou. Durante o encontro se falou, entre outros temas, sobre como promover a difusão dos conhecimentos indígenas sobre a natureza, em especial das mulheres, e como estreitar laços entre o FIDA e os povos indígenas a nível nacional e regional”.

Em uma cerimônia na FAO (Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação) que ocorreu dia 14-02, em Roma, e da qual participaram os assistentes ao Fórum, Francisco disse umas palavras depois de se encontrar com os delegados dos povos originários. “Os povos indígenas são um grito vivo a favor da esperança que recordam que os seres humanos tem uma responsabilidade compartilhada no cuidado do meio-ambiente”, sustentou o Papa. Ademais, lhes agradeceu por suas lutas em afirmar que a terra não serve somente para “explorá-la sem consideração alguma” e que tem que ser defendida “por cima dos interesses exclusivamente econômicos e financeiros”.

Ademais dos representantes dos distintos países membros do FIDA, no Fórum participaram 38 indígenas de 30 países, vários deles latino-americanos, mas nenhum argentino.

No grupo se destacava a filipina Victoria Tauli-Corpuz, relatora especial das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas desde 2014. Tauli-Cortez é uma indígena e líder da comunidade Kankanaey Igorot da Região Cordilheira das Filipinas e se empenha à defesa dos direitos indígenas desde 1970. 

Eis a entrevista

Qual é a situação dos indígenas no mundo hoje?

Boa parte dos recursos naturais do mundo hoje são encontrados em territórios indígenas porque eles protegem esses territórios. E agora, as grandes corporações invadem esses territórios e os indígenas são criminalizados se tentam resistir

O grande problema é por que os governos não entendem os povos indígenas e/ou é por que querem ficar com suas terras?

Sim, creio que a maioria dos governos seguem crendo na ideologia da extração dos recursos naturais para o desenvolvimento. Eles não pensam no uso sustentável desses recursos. Eles querem extrair e vender. Essa é a forma que principalmente usam os governos respeito aos recursos naturais em geral e aos recursos naturais dos povos indígenas. É uma parte importante do problema, mas não a única. A outra parte são as grandes corporações privadas que atuam em convivência com os governos, os que por sua vez permitem chegar às comunidades indígenas e extrair os recursos naturais que quiserem.

Qual é a situação dos povos indígenas na América Latina?

Na América Latina há um altíssimo grau de criminalização e de impunidade contra os indígenas. Eu visitei Guatemala e México, e vi com meus próprios olhos. Visitei indígenas que estão encarcerados, pese a que as acusações que lhes fazem são falsas. Isso é o que se sucede na América Latina, onde três países tem o mais alto nível de criminalização e impunidade: México, Colômbia e Brasil. O quarto no mundo é o meu país, as Filipinas.

O que a comunidade internacional deveria fazer ajudar esses povos?

A comunidade internacional deveria se manifestar de maneira enérgica contra essas formas de racismo e discriminação. Devem falar, denunciar e assim fazer pressão sobre os governos para que se respeitem as obrigações a nível de direitos humanos.

O que podem fazer os povos indígenas para serem respeitados?

Os povos indígenas devem continuar as coisas que já estão fazendo em relação à proteção do meio-ambiente, do ecossistema, em matéria de valores culturais, da solidariedade e o viver em harmonia com a natureza. Eu creio que os povos indígenas devem ensinar ao grande mundo como eles tratam a natureza.

Isso é, o mundo e os que tem o poder, que frequentemente creem saber tudo, tem que aprender com os indígenas?

Sim, é o que penso. E devemos reforçar suas comunidades porque elas vivem em harmonia com a natureza. Eles realizam a paz e a sustentabilidade que todos nós buscamos.

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