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28 Julho 2018

“O futuro Papa não era peronista, mas Perón e Evita, sim, eram muito católicos. Há entre Evita e Francisco outros laços muito mais profundos e sólidos que uma foto”, escreve Aldo Duzdevich, autor do livro La Lealtad. Los Montoneros que se quedaron con Perón, em artigo publicado por Página/12, 27-07-2018. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Como no mundo líquido da política moderna o que vale é a foto, um dia, alguém encontrou Evita com um menino orelhudo nos braços e disse: é o Papa Francisco. Mas, Jorge Bergoglio nasceu em 1936 e no momento dessa foto deveria ter dez ou onze anos e pesar uns 40 quilos, muito menino para os braços de uma Evita tão miúda. Além disso, a família Bergoglio era próxima ao radicalismo e Jorge, em sua infância e adolescência, não teve simpatias pelo peronismo. Uma vez contou: “Vi Evita em uma oportunidade. Foi quando entrei em uma Unidade Básica da rua Córdoba com meu irmão porque necessitávamos de alguns folhetos para um trabalho no colégio. Ela estava lá e nos cumprimentou, mas nada mais”.

O futuro Papa não era peronista, mas Perón e Evita, sim, eram muito católicos. Há entre Evita e Francisco outros laços muito mais profundos e sólidos que uma foto.

Evita foi uma mulher muito crente e teve uma relação muito estreita com a Igreja. Segundo recorda seu confessor, o jesuíta Hernán Benítez, na Fundação colaboraram com ela 130 religiosas (muitas da congregação Irmãs do Horto) e 62 clérigos.

Em seu livro A razão de minha vida, Evita expõe qual é sua visão do cristianismo: “A noite de natal é dos pobres, dos humildes, dos descamisados, desde que Cristo, desprezado pelos ricos que lhe fecharam todas as portas, foi nascer em um estábulo... e, por acaso, os anjos não chamaram os pastores, os homens mais humildes e pobres de Belém... e somente a eles comunicaram a boa nova que vinha a alegrar o mundo?”.

Muitos anos depois, dirá o Papa Francisco, em Santa Cruz de la Sierra: “Tenhamos sempre presente no coração a Virgem Maria, uma humilde jovem de um pequeno povoado perdido na periferia de um grande império, uma mãe sem teto que soube transformar um abrigo de animais na casa de Jesus, com alguns panos e uma montanha de ternura. Maria é sinal de esperança para os povos que sofrem dores de parto até que brote a justiça”.

Em Minha mensagem, Evita escreve: “O clero dos novos tempos, se deseja salvar o mundo da destruição espiritual, precisa se converter ao cristianismo. Começa por descer até o povo. Como Cristo, viver com o povo, sofrer com o povo, sentir com o povo. (...) A religião jamais deve ser instrumento de opressão para os povos. Tem que ser bandeira de rebeldia”.

Dirá Francisco: “Como gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres! Aos sacerdotes peço: sejam pastores com ‘cheiro de ovelha’... vão às ‘periferias’ onde há sofrimento, há sangue derramado, cegueira que deseja ver, onde há cativos de tantos maus patrões. A Igreja, seus filhos e filhas, são uma parte da identidade dos povos na América Latina. Identidade que tanto aqui como em outros países alguns poderes se empenham em apagar, talvez porque nossa fé é revolucionária, porque nossa fé desafia a tirania do ídolo dinheiro”.

Em 1947, o padre Hernán Benítez acompanhou Evita no giro do Arco Íris, missão diplomática pela Espanha, Itália e França. Uma viagem com alto conteúdo religioso. Em Roma, conversou com o Papa Pio XII e em Paris seu anfitrião foi Angello Giusepe Roncalli, que anos mais tarde se converterá em João XXIII. Nesta viagem, há um fato muito pouco conhecido que hoje aproxima muito Evita e o Papa, que assumiu seu nome de São Francisco de Assis.

Segundo relata o padre Hernán Benítez, nesses dias de estadia em Roma, Evita visitou a sede dos franciscanos e seu Ministro Geral, Pacífico Perantoni, a consagrou “irmã de penitência” ou de “terceira ordem”. Essa terceira ordem foi concebida por São Francisco como um tipo de estado intermediário entre o claustro e o mundo para aqueles que, desejando seguir os passos do santo, estavam impedidos, por matrimônio ou outros compromissos, de entrar na primeira ou na segunda ordem. “Evita morreu franciscana”, disse o padre Benítez. Por isso, foi enterrada com a túnica de irmã franciscana”, acrescentou.

Certamente, Evita deve ter rezado alguma vez o Cântico das Criaturas, escrito por São Francisco de Assis, com o qual Francisco inicia sua encíclica Laudato Si’.

Pequenas ou grandes coincidências, mas de maior valor que uma foto.

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