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Papa Francisco, as conversões e o “trabalho” da graça

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06 Dezembro 2017

Santa Teresinha de Lisieux, padroeira das missões, escreveu que “Jesus não precisa de ninguém para cumprir sua obra”. O Papa Francisco, falando com os jornalistas durante o voo de retorno de Bangladesh a Roma, repetiu que o que atrai e converte os corações dos homens e mulheres de hoje ao Evangelho não são nossas “explicações apologéticas” ou nossos esforços para “convencer” os outros com palavras persuasivas, mas somente o “trabalho” do Espírito Santo, que opera no testemunho dos que seguem a Cristo. Em poucas frases, o Papa Francisco voltou a propor a dinâmica sacramental com a qual se comunica a vida cristã. E que permeia, como consequência, toda experiência missionária autêntica.

A reportagem é de Gianni Valente, publicada por Vatican Insider, 05-12-2017. A tradução é do Cepat.

A missão é obra de Outro

Na conversa durante o voo com os jornalistas, um deles, de origem francês, pediu ao Papa que indicasse qual, em sua opinião, era a “prioridade” entre evangelizar e dialogar com as religiões pela paz, posto que muitos “contrapõem a evangelização e o diálogo”, e dado que “evangelizar significa suscitar conversões, que provocam tensões entre crentes”. O Papa Francisco, citando a seu predecessor Bento XVI, repetiu mais uma vez que “evangelizar não é fazer proselitismo”. E que a Igreja “cresce não por proselitismo, mas, ao contrário, por atração, ou seja, por testemunho”. Em seguida, buscou sugerir a fonte da força de atração que a fé pode suscitar: a evangelização, acrescentou o Papa Bergoglio, é “viver o Evangelho e testemunhar como se vive o Evangelho: as bem-aventuranças, o capítulo 25 de Mateus, testemunhar o Bom Samaritano, o perdão setenta vezes sete. E, neste testemunho, o Espírito Santo trabalha e há conversões”. Se estas conversões acontecem, quis destacar o Sucessor de Pedro, não é graças a anúncios surpreendentes ou propagandas, apenas representam “a resposta a algo que o Espírito moveu no coração frente ao testemunho do cristão”.

Apontando que o Espírito de Cristo é o único autor da conversão dos corações, o Papa Francisco sugeriu, tacitamente e por contraste, de onde provêm o cansaço e o sentimento de vazio que transmitem certos chamados à mobilização missionária, que surgiram em muitos ambientes eclesiais durante as últimas décadas.

Enfoques “missiológicos” de todas as espécies, dos “dialogantes” e “inculturantes” aos “militantes” e “de conquista”, parecem concordar em uma única coisa: a pulsão de cancelar a cifra que distingue a identidade de cada um dos discípulos de Cristo. E a define o próprio Cristo quando se dirige aos seus e diz: “Sem mim nada podem fazer” (João, 15,8).

Muitos projetos de “animação missionária”, tanto os que apostam no diálogo, como os que insistem no anúncio identitário, reduzem a missão cristã a um “esforço a mais” (de intermediação cultural ou de afirmação das “verdades cristãs”) que deve pesar sobre os ombros dos já tão poucos “militantes” que restam.

A ação do Espírito de Cristo na conversão dos corações, citada pelo Papa Francisco, também foi afirmada no passado, quando se pretendia indicar a verdadeira natureza e a verdadeira fonte da missão evangelizadora. De São Paulo à Redemptoris Missio, dos Padres da Igreja ao Concílio Vaticano II. “E certamente – escreveu por exemplo Pio XI, na Rerum Ecclesiae, que também era uma encíclica de “mobilização missionária” – os pregadores evangélicos bem poderiam se cansar e derramar suores, e também dar a vida para conduzir os pagãos à religião católica; poderiam utilizar qualquer indústria, qualquer diligência e todos os tipos de meios humanos: mas tudo isso não beneficiaria nada, tudo cairia no vazio, se Deus , com sua graça, não tocasse os corações dos pagãos para os tornar dóceis e atrair a Si”.

Ratzinger e o proselitismo

Respondendo à pergunta sobre a evangelização e o diálogo, o Papa Francisco também quis sugerir um exemplo sobre como oferecer a todos a libertação trazida por Cristo. Fez isto recordando a resposta que ele mesmo deu a um jovem que, em Cracóvia, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, lhe pediu sugestões sobre o que dizer a um companheiro universitário ateu para o converter: “a última coisa que deve fazer”, respondeu Bergoglio, naquela ocasião, “é ‘dizer’ algo. Viva o seu Evangelho e, se ele perguntar por que faz isto, então, explica-lhe e deixe que o Espírito o atraia. Esta é a força e a mansidão do Espírito Santo nas conversões. Não é um convencer mentalmente com explicações apologéticas; somos testemunhas do Evangelho”. Depois, voltando à pergunta, o Papa concluiu apontando que “quando se vive com testemunho e respeito, a paz se faz. A paz começa a se romper quando se inicia o proselitismo”.

Blogueiros clericais em guerra permanente contra o Papa Francisco, acusam-lhe de timidez missionária e de ter renunciado ao anúncio do Evangelho para comprazer os dogmas do “politicamente correto”. Submergidos na polêmica antibergogliana, não se dão conta de que justamente o que o Papa sugere é deixar que o Espírito Santo “trabalhe”, porque isto ajuda a se distanciar de programas de mobilização missionária que reduzem o anúncio cristão a uma operação de propaganda. Em 1965, quando tinha 38 anos, o jovem Joseph Ratzinger escreveu (no texto sobre o fundamento teológico da missão da Igreja, que ofereceu como contribuição para a redação do decreto conciliar Ad Gentes) que a missão “não é uma batalha para capturar os demais e os conduzir ao próprio grupo”.

Também para ele, a Igreja não se move à missão por força própria. É o próprio Cristo que, atuando mediante a Igreja, atrai a Si e ao Pai os corações dos homens.

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