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Brasil, o grito de ajuda dos últimos

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09 Agosto 2017

O padre Bartolomeo Giaccaria, salesiano, vive há 60 anos em contato direto com os índios Xavante.

A reportagem é de Luciano Zanardini, publicada no sítio Vatican Insider, 07-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O padre Bartolomeo Giaccaria optou por permanecer ao lado dos últimos. O religioso salesiano chegou ao Brasil, em Campo Grande, no Estado do Mato Grosso, em novembro de 1954. Dois anos depois, encontrou-se, primeiro, com os índios Bororo e, depois, em 1957, com um grupo de Xavante, uma comunidade indígena que tivera pouco contato com o mundo exterior. Assim iniciou o seu serviço com os salesianos no meio dos Xavante, em contato direto, no trabalho nos campos e na escola.
 
Bartolomeo foi forçado a se pôr em jogo e a superar os esquemas europeus. “Eu fui formado – conta – em uma mentalidade colonialista. Tive que mudar de direção, focando o conhecimento recíproco e valorizando o diálogo. O meu modo de ver e perceber as pessoas, a sociedade e a natureza mudou completamente: comecei a relativizar os ‘nossos valores’, que eu acreditava que fossem absolutos, e a aceitar e a procurar entender melhor os valores desse povo que nós chamamos de primitivo. Em contato com pessoas tão diferentes do nosso modo de pensar, aprendendo a sua língua e as suas tradições culturais, me dei conta de que não éramos apenas nós os civilizados e eles, os selvagens.”
 
A sua atividade missionária alcançou 184 aldeias espalhadas em três dioceses, em um total de 4.000 quilômetros quadrados. Graças também ao apoio da organização sem fins lucrativos Missioni Don Bosco, os salesianos concentraram os seus esforços na formação pastoral, na saúde e na agricultura. Também foram traduzidos os Evangelhos e os textos litúrgicos, mas “não importa se eles não sabem o significado do Jubileu. É mais importante que saibam o que é a misericórdia. Insistimos nos elementos mais familiares. Para introduzir o batismo, apelamos, por exemplo, à cerimônia de iniciação deles, aos cantos e às danças tradicionais, e ao papel importante dos padrinhos. Não é preciso queimar etapas”.
 
A estrada mestra é representada pelo estudo do outro. “Quando eu cheguei, os Xavante eram profundamente desconfiados, pensavam que a salvação passava por tornar-se ‘branco’.” Agora eles sabem que, antes de serem cristãos, “devem ser pessoas autênticas”.
 
Apesar de todos os progressos, ainda hoje eles devem “lutar muito para poder manter os direitos que lhes foram reconhecidos: o território, a escola diversificada e a própria cultura”. Sistematicamente, os grandes latifundiários “ocupam ilegalmente as terras indígenas” e pressionam o governo para que “reduza os territórios indígenas. Os comerciantes os exploram e os enganam, retirando a um preço irrisório toda a valiosa madeira”. Não estamos na presença de um vácuo normativo, porque as leis contra o desmatamento existem, mas simplesmente “a ganância dos latifundiários” não tem limites.
 
Infelizmente, aqui “estamos bem longe das palavras do papa expressadas na Laudato si’. Há muito tempo, um ministro da Agricultura explicou que ‘a terra não é usada para produzir alimentos, mas para produzir dinheiro e capitais’. São essas as diretrizes claras que animam os grandes produtores agrícolas. Estão interessados em limpar o solo de todos os tipos de vegetação, para fazer dele extensões imensas de campos de soja ou de pastagens para o gado. É por isso que a lição dos índios ainda é estritamente atual. Os Xavante consideram a terra e a natureza como uma mãe que nutre a todos e, por isso, deve ser respeitada e venerada. Durante milhares de anos, eles sobreviveram em ambientes hostis (para nós, inabitáveis) graças a tradições que regem a colheita, a caça e o compartilhamento dos alimentos”.
 
O grito de ajuda das comunidades indígenas corre o risco de permanecer não escutado em um país como o Brasil, que tem muitos problemas sobre a mesa. Ele deve “enfrentar graves problemas de corrupção e de violência”. A legislação não é suficiente, é urgente uma “mudança radical de mentalidade, uma divisão das riquezas mais equitativa, uma maior instrução fundamentada em bases morais e éticas que ajude a perceber o valor de cada pessoa com todos os seus direitos e os seus deveres”. Só assim os índios também não serão relegados às margens da sociedade, só assim os ensinamentos dos indígenas encontrarão um terreno fértil. Pelo respeito pelos últimos passa o crescimento de uma nação inteira.

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  • O genocídio dos povos indígenas. A luta contra a invisibilidade, a indiferença e o aniquilamento. Revista IHU, On-Line, N° 478
  • As perdas indígenas não pararam na ditadura e prosseguem no estado democrático
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