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6 de agosto: em 1964, Ecclesiam suam. Em 1978, a morte de Paulo VI

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07 Agosto 2017

“De acordo com uma confiante abertura ao mundo, Paulo VI expressava a convicção de que a Igreja era, ela mesma, chamada a se tornar diálogo (colloquium), constituindo, este último, um ‘dever inerente ao patrimônio recebido de Cristo’ e modelado sobre o espírito de caridade.”

A opinião é do teólogo italiano Enrico Riparelli, professor do Instituto Superior de Ciências Religiosas, de Pádua, e do Instituto de Estudos Ecumênicos San Bernardino, de Veneza, em artigo publicado por Settimana News, 05-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 Eis o texto.

Entrando na nova catedral de Bréscia e prosseguindo ao longo da parede da esquerda, o nosso olhar é atraído por uma estátua de bronze dedicada ao Papa Paulo VI, parte do monumento realizado pelo artista Raffaele Scorzelli. O pontífice está representado inclinado, apoiado sobre a haste de uma cruz em arco, totalmente concentrado no solene momento da abertura da Porta Santa na noite de Natal de 1974. Mas, assim como a cruz que o sustenta, a papa também está curvado, e com ele encurva-se um amplo e pesado manto pelo qual está inteiramente envolvido. Uma imagem que, no seu conjunto, perturba e comove.

Um tema novo

Dez anos antes, exatamente no dia 6 de agosto de 1964, Paulo VI havia publicado a sua encíclica programática Ecclesiam suam, logo batizada de “encíclica do diálogo”. Pela primeira vez na história da Igreja, um documento magisterial havia escolhido como fio condutor um termo então incomum.

Para considerar o pano de fundo histórico-teológico do texto de Paulo VI, devemos afirmar com um grande teólogo como Hans Urs von Balthasar que, se olharmos para os dois últimos milênios da teologia cristã, é surpreendente que, até então, houvesse sido reservado tão pouco espaço ao diálogo. Graças à Ecclesiam suam, porém, tinha iniciado agora a era do diálogo, com a passagem de uma concepção de Igreja como societas perfecta, portanto autocentrada, a uma Igreja que se dirigia ao mundo com espírito de serviço, consciente da própria missão e, ao mesmo tempo, da inegável contribuição recebida do mundo.

Mas o que o pontífice pretendia propor com esse “manifesto” do diálogo?

Não podemos, aqui, aprofundar as muitas intuições de reflexão que poderiam emergir a partir de uma leitura atenta da Ecclesiam suam. Por isso, limitamo-nos a enfatizar alguns elementos que parecem mais aptos a dar forma e substância àquele diálogo que, hoje, evaporado nas névoas de seus milhares de usos, é objeto de muitos equívocos também no âmbito teológico. 

O fundamento teológico

De acordo com uma confiante abertura ao mundo, Paulo VI expressava a convicção de que a Igreja era, ela mesma, chamada a se tornar diálogo (colloquium), constituindo, este último, um “dever inerente ao patrimônio recebido de Cristo” e modelado sobre o espírito de caridade.

Longe de encontrar na base do diálogo uma mera razão de conveniência, o pontífice reconhecia nele um explícito fundamento teológico e assumia a sua origem transcendente, divina, como arquétipo do encontro entre Igreja e mundo: “Eis, Veneráveis Irmãos, a origem transcendente do diálogo. Está no plano de Deus. A religião é, de sua natureza, enlace entre Deus e o homem, e a oração exprime em diálogo esse enlace. A revelação, quer dizer, a relação sobrenatural que Deus tomou a iniciativa de renovar com a humanidade, podemo-la imaginar como diálogo, em que o Verbo de Deus exprime a si mesmo na Encarnação e depois no Evangelho. Esse colóquio paternal e santo, interrompido entre Deus e o homem pelo pecado original, é maravilhosamente reatado no decurso dos tempos. A história da salvação narra esse diálogo longo e variado, a partir de Deus e a travar conversação com o homem, variada e admirável”.

É preciso notar com atenção que tal colloquium com o mundo, com os crentes de outras religiões e com os cristãos separados era entendido pelo papa, na realidade, como a terceira atitude da Igreja, coordenada intimamente com um exercício de autoconsciência eclesial e com um impulso de renovação dos próprios membros. Um diálogo, portanto, que não só não pode estar isolado de outras iniciativas complementares, mas que também não pode ser confundido com um caminho desprovido de finalidades verdadeiras.

Por isso, observamos que, tanto para a Ecclesiam suam quanto para os documentos conciliares posteriores, não se tratava, de fato, de promover uma simples atitude de abertura, uma entusiasmada empatia em relação ao outro, necessitando também da disposição dialógica de uma adequada preparação, de uma verdadeira “educação ao diálogo”.


 (Foto: Aleteia)

Beleza e riscos

Tal colloquium salutis – era assim, na realidade, que Paulo VI o qualificava – implica que o diálogo cristão tenha como fundamento e orientação o anúncio de salvação em Cristo.

Mas esse diálogo também é caracterizado por uma forma particular, tanto nas relações com os cristãos das outras Igrejas quanto com os crentes de outras religiões ou os não crentes.

O seu typos exemplar é oferecido, na realidade, pelo abaixamento (kénosis) do Filho de Deus que “esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo” (Fl 2, 7). E o ícone de um pontífice que dialoga com o mundo ajoelhado e curvado sobre si mesmo, debaixo da cruz, está perfeitamente em conformidade com essa atitude quenótica, de disponibilidade diaconal.

A relação com o mundo, de fato, não está isenta de implicações dramáticas, como especificava o papa, quando percebia que “esse contato permanente, que a Igreja tem com a sociedade temporal, impõe-lhe uma problemática contínua, hoje dificílima”. Isso significa que, em todo diálogo verdadeiro, ativa-se uma relação complexa, atormentada, até mesmo “agonística”, pois o diálogo não é minimamente uma feliz sobreposição (identidade) de dois ou mais logoi, mas o arriscado e nunca garantido trânsito entre eles, um movimento que poderia revelar novas e inesperadas riquezas, assim como atormentadoras e insolúveis dificuldades.

O fato de o “papa do diálogo” ter sido retratado no monumento dedicado a ele em uma atitude humilde e disponível, mas também sofredora e cheia de responsabilidade, deveria dizer muito àqueles para os quais o termo “diálogo” já decaiu em um mantra compulsivo que assume os traços de uma desgastada aventura de verão.

 

6 de agosto de 1978

Dizíamos que, no dia 6 de agosto de 1964, Paulo VI publicou a encíclica do diálogo. Recordamos, agora, que, no dia 6 de agosto de 1978 – festa da Transfiguração –, o pontífice voltou para a Casa do Pai.

Depois de ter dedicado grande parte do seu pontificado a um corajoso e difícil diálogo com o mundo, ele finalmente podia se encontrar “face a face” com aquele Logos que é a fonte de todo verdadeiro dia-logos.

Da herança do bem-aventurado Paulo VI, resta-nos, dentre outras coisas, a sua sofrida martyria que brotou da humilde e audaz abertura dialógica. No seu olhar sofredor, reconhecemos, com atônita admiração, o reflexo dos rostos muitas vezes doloridos daqueles grandes homens que, em nome do Evangelho, não se isentaram do desafio do diálogo de salvação.

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