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Porto Alegre. População de Rua faz ato de luto para lembrar Paulinho, assassinado na Praça da Matriz

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06 Abril 2017

“Paulinho, presente”. Amigos, trabalhadores sociais, moradores e pessoas que conheceram de alguma forma Paulo Roberto Camargo de Oliveira ocuparam a região da Praça da Matriz – onde Paulinho vivia e foi assassinado no último dia 20 de março, no meio da tarde – em um ato de despedida e protesto, nesta quarta-feira (05). Sem terem podido participar do enterro do amigo, o movimento escolheu fazer um “ato de luto e luta” por ele.

A reportagem é de Fernanda Canofre, publicada por Sul21, 05-04-2017.

Em frente ao Palácio da Justiça, duas faixas pretas foram estendidas pela memória do cartunista. Os desenhos de Paulinho, que eram publicados com frequência no jornal Boca de Rua, produzido por pessoas em situação de rua, foram expostos em dois varais. A história que não pode ser contada em meio a crônica policial de um assassinato ocorrido às 16h, de uma segunda-feira, a poucos metros do Palácio Piratini e da Assembleia Legislativa, quando o Rio Grande do Sul vive uma de suas piores crises de segurança pública, foi contada nesse encontro.

“Ele era humilde e muito amigo. Era alcoólatra, mas são ou bêbado era sempre muito amigo. Tudo o que ele tinha era nosso, sempre queria dividir tudo. Era uma liderança, tinha voz e dava o rosto a tapa. A morte dele foi por isso”, conta Rodrigo Collares, que conheceu Paulinho quando os dois moravam no entorno da Usina do Gasômetro.

Rodrigo e a mulher, Christiane, viveram por mais de um ano na Praça da Matriz junto com Paulinho. Em janeiro deste ano, resolveram ir embora, logo depois do assassinato de um imigrante senegalês ocorrido em uma madrugada de janeiro. Eles dizem que “perceberam que a violência estava aumentando e que uma hora isso” – a morte de uma pessoa em situação de rua – “iria acontecer”.

É difícil para eles falar em detalhes sobre os episódios de violência. O medo de represálias para quem ainda se sustenta de trabalhos pelo Centro Histórico é grande. O casal relata apenas que há muitos meses pessoas vinham fazendo ameaças ao grupo. “Pessoas que não eram população de rua e não queriam perder aqui”, definem.

O ato convocado pelo Movimento Nacional da População de Rua foi uma tentativa de chamar atenção para as mortes invisíveis. Eles citaram, por exemplo, o fato de que quando uma pessoa em situação de rua morre, se um familiar não é localizado, o corpo é enterrado sem identificação ou muitas vezes cedido a universidades. “A família da rua não pode enterrar essa pessoa”, diz Veridiana Machado, educadora social e integrante do movimento.

O MNPR-RS quer agora cobrar justiça para o caso. O grupo diz que a polícia tem imagens de câmeras de segurança da região que poderiam esclarecer e afirmam que o celular do autor dos disparos teria caído no chão quando ele fugia da cena do crime.

“A gente vai cobrar nas instâncias, vai cobrar nessa audiência pública. Esse é o primeiro ato contra o extermínio da população de rua, mas essa vai ser uma agenda permanente de luta. Nenhum a menos”, diz Veridiana.

No ato, uma funcionária do Sindicato dos Bancários contou que havia um convite para que Paulinho fosse fazer cartoons para eles. Ele morreu dois dias antes de começar. Amigos contaram que ele também estava planejando voltar a estudar.

Rodrigo, que se emociona quando fala do amigo, diz que apesar das dificuldades com os serviços de assistência, falta de políticas de habitação ou acesso a saúde, o pior ainda é o preconceito. Morando há 10 anos na rua, sempre trabalhou como padeiro. Hoje, ele diz que a imagem de que todo morador de rua “é ladrão, marginal, traficante” fez com que perdesse a esperança de um dia sair da rua pelo seu próprio trabalho.

“Ontem mesmo eu estava no contêiner, pegando um pedaço de papelão e rasgando no meio para poder levar mais fácil. Passou um homem por mim e disse: ‘por isso que a cidade está suja!’ Mas sou eu que limpo. Se o Brasil é um dos países que mais recicla lixo é por causa do trabalho que gente como eu e minha esposa faz”, desabafa ele.

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