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Justiça não apenas para Camilo Torres, mas também para o bispo assassinado pela guerrilha

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Por: André | 24 Mai 2016

“Camilo Torres é o mais famoso. Guerrilheiro do Exército de Libertação Nacional, morto em combate contra os militares colombianos em fevereiro de 1966. Jesús Emilio Jaramillo Monsalve, por sua vez, é menos conhecido. Bispo da diocese colombiana de Arauca, foi assassinado em outubro de 1989 pelo mesmo movimento guerrilheiro ao qual pertencia o Pe. Torres”, escreve Alver Metalli em artigo publicado por Tierras de América, 20-05-2016. A tradução é de André Langer.

 
Sepultura de Jaramillo na catedral de Arauca. Fonte: http://bit.ly/1Twy5Rr  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eis o artigo.

Camilo Torres é o mais famoso. Guerrilheiro do Exército de Libertação Nacional, morto em combate contra os militares colombianos em fevereiro de 1966. Jesús Emilio Jaramillo Monsalve, por sua vez, é menos conhecido. Bispo da diocese colombiana de Arauca, foi assassinado em outubro de 1989 pelo mesmo movimento guerrilheiro ao qual pertencia o Pe. Torres.

O caso do bispo Jaramillo Monsalve ganha novamente as manchetes colombianas nestes dias, quando em Havana estão em andamento as últimas e intensas negociações para chegar à paz com as FARCs. O ELN move-se na linha do desarmamento por um binário diferente, com tempos supostamente mais prolongados. O caso do bispo assassinado que a Procuradoria Geral da Nação reabriu, provavelmente também servirá para pressionar os membros mais reticentes da segunda maior guerrilha do país.

Mas há, além disso, uma outra razão pela qual o caso voltou a adquirir notoriedade. A Igreja católica colombiana quer levá-lo aos altares. A diocese em que trabalhou e a comunidade a que pertencia estão reunindo recursos para pagar o trabalho dos especialistas que devem reunir toda a documentação do caso e enviá-la ao Vaticano, segundo os procedimentos estabelecidos.

Um mártir vítima do Exército, outro vítima da guerrilha, da Frente Domingo Laín do Exército de Libertação Nacional, inspirado em uma visão particularmente dogmática do marxismo. Este caso recorda os três beatos assassinados no Peru pelo Sendero Luminoso, a guerrilha camponesa e filomaoísta de Abimael Guzmán, que o próprio Papa Francisco elevou aos altares no dia 05 de dezembro do ano passado em Chimbote, Peru.

A Justiça colombiana aparentemente também não tem intenções de arquivar o caso da execução do bispo de Arauca depois de 27 anos, porque considera que é um crime de lesa humanidade e, portanto, não prescreve, segundo as leis internacionais aceitas pela Colômbia nesta matéria. No dia 31 de maio acontecerá a audiência, mesmo que os culpados materiais ainda não tenham sido identificados.

Sabe-se que 19 anos após ser nomeado bispo da atormentada província na fronteira com a Venezuela (1970), em um fatídico 02 de outubro de 1989 o prelado – de 72 anos – estava viajando com outros três padres, um seminarista e a secretária da diocese. O grupo de religiosos foi detido por três guerrilheiros, aos quais logo se uniram outros oito. Um dos três padres, o Pe. Elmer Muñoz, que detiveram junto com Jaramillo, foi deixado em liberdade nesse mesmo dia. Disseram-lhe apenas que queriam enviar uma mensagem ao governo por intermédio do bispo.

Posteriormente, o padre declarou que nesse momento não podia imaginar que a boa relação que o bispo tinha com os militares poderia lhe custaria a vida, embora dom Jaramillo tenha lhe pedido a confissão recíproca. No dia seguinte, voltou ao lugar com alguns camponeses da região e encontrou o corpo do bispo de Arauca com a cabeça desfigurada por sete tiros de fuzil e fraturas e feridas nos braços que demonstravam que tinha sido torturado. O cadáver tinha sido despojado do anel e do crucifixo episcopais.

Dom Jaramillo já tinha recebido ameaças pelo trabalho que realizava nas regiões mais pobres da província e por sua relação com os militares. Desde o primeiro momento o agrupamento guerrilheiro aceitou sua responsabilidade na sua morte. O jesuíta Javier Giraldo escreveu um livro intitulado “Aquelas mortes que fizeram resplandecer a vida”, onde afirma que membros do ELN divulgaram um comunicado no boletim Liberación onde anunciavam que “Determinamos o justiçamento do bispo Jesús Emilio Jaramillo por crimes contra a revolução”.

Acusaram-no de fazer parte “do setor mais reacionário da hierarquia eclesiástica colombiana” e de penetrar ideologicamente os programas de educação em colaboração com o Exército. O ELN também não lhe “perdoou” que, “camuflada ou abertamente” se pronunciasse “contra a organização, contra a revolução e contra o comunismo”, nem sua “descarada utilização de sua investidura e influência ideológica em defesa dos militares”.

Recentemente, o ELN reivindicou perante a Igreja colombiana a memória e a dignidade sacerdotal de Camilo Torres. Deveria, pois, fazer o mesmo com a vítima de uma “justiça revolucionária” violenta e obtusa.


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