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07 Junho 2019

Publicamos aqui o comentário do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, sobre o Evangelho deste Domingo de Pentecostes, 9 de junho (João 20, 19-23). A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ouça a leitura do Evangelho:

Eis o texto.

Na liturgia de hoje, solenidade de Pentecostes, depois de ler o relato da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e sobre Maria, a mãe de Jesus, no 50º dia depois da Páscoa (cf. At 2, 1-11), proclama-se o trecho do Evangelho segundo João, no qual é narrado o dom do Espírito aos discípulos na noite do mesmo dia da ressurreição, o primeiro dia da semana judaica (cf. Jo 20, 1). Essa diferença, na realidade, é uma sinfonia com a qual a Igreja testemunha o mesmo evento lido de modos diferentes, mas não discordantes.

Nos Atos, Lucas recorda que Jesus, tendo subido ao céu, cumpriu a promessa feita, enviando sobre a comunidade dos discípulos o vento ardente do Espírito Santo, quando os judeus festejavam em Pentecostes o dom da Torá entregue por Deus a Moisés. Para Lucas, é o cumprimento dos cumprimentos, a estipulação plena da nova aliança, aliança não mais fundada sobre a Lei, mas sobre o Espírito Santo, escrita não em tábuas de pedra, mas nos corações dos fiéis (cf. Jr 31, 31-33). É o nascimento da Igreja, da comunidade do Senhor imersa, batizada no Espírito Santo, habilitada pelo mesmo Espírito a proclamar a boa notícia do Evangelho a todos os povos, de Jerusalém a Roma.

João, por sua vez, que conclui o seu Evangelho com aquele dia da ressurreição, pretende atestar a plenitude da salvação que se manifestou na vitória de Jesus sobre a morte, no dom do Santo Sopro que dá início a uma nova criação na qual a misericórdia de Deus tem o primado, reina e, por isso, existe a remissão dos pecados do mundo. É essa remissão, esse perdão gratuito e definitivo dado por Deus do qual os discípulos devem ser ministros no meio da humanidade.

Embora já tenhamos lido, escutado e comentado esse texto no segundo domingo de Páscoa, retornemos fiel e pontualmente à escuta e à meditação sobre ele, pedindo ao Senhor que renove a nossa mente, para que, lendo palavras antigas, escutemos palavras novas para o nosso “hoje”.

Estamos, portanto, no primeiro dia da semana, o primeiro depois do sábado que foi a Páscoa naquele ano, o dia 7 de abril do ano 30: é o dia da descoberta do sepulcro vazio, porque Jesus ressuscitou da morte. Os discípulos de Jesus, que haviam fugido no momento da prisão, estão trancados na sua casa em Jerusalém, oprimidos pelo medo de serem também eles acusados, procurados e presos como o seu rabi e profeta Jesus. Sim, a comunidade de Jesus é esta: homens e mulheres que fugiram por medo, paralisados pelo medo, sem a coragem que vem da convicção e da confiança, da fé naquele a quem tinham seguido sem entendê-lo em profundidade.

No entanto, nessa aporia, há um trabalho que se realiza no coração dos discípulos e na vida da comunidade: as palavras de Jesus, escutadas tantas vezes, embora como que adormecidas, estão no seu coração; a leitura das Sagradas Escrituras, da Torá, dos Profetas e dos Salmos (cf. Lc 24, 44), feita junto com Jesus, continua gerando pensamentos e aquisições de conhecimento do mistério de Deus e da identidade do próprio Jesus; a força da fé do discípulo amado que “viu e acreditou” (Jo 20, 8) e de Maria Madalena, que diz: “Eu vi o Senhor” (Jo 20, 18), os contagia e os move.

Medo e fé combatem o seu duelo no coração dos fiéis, quando Jesus, na realidade, está no meio deles, até que possam dizer: “Entrou e pôs-se no meio deles”. O Senhor está presente com a sua presença de ressuscitado vivo e glorioso lá onde estão os seus, mas os nossos olhos estão impossibilitados de vê-lo, o nosso coração não tem a coragem de ver o que deseja e sabe ser possível.

Não sabendo dizer outra coisa, afirmamos: “Entrou e pôs-se no meio deles”, mas o Ressuscitado está sempre presente e aparece como Aquele que vem quando nos damos conta disso. Essa é a realidade em que vivemos todo primeiro dia da semana, todo domingo, e aqueles discípulos não eram mais privilegiados do que nós. Jesus está no meio de nós, na posição central: se não está, isso significa que não o vemos por falta de fé ou que tomamos de bom grado o seu lugar no centro, atentando contra o seu senhorio único de ressuscitado e vivo. Somente quem sabe dizer: “É o Senhor” (Jo 21, 7) sabe vê-lo e reconhecê-lo.

O Senhor está no meio de nós! Não nos esqueçamos que a maior tentação vivida por Israel no deserto foi precisamente a de se perguntar: “O Senhor está no meio de nós ou não?” (Ex 17, 7). Eis a pouca fé ou a não fé de que somos presas, nós que nos dizemos pessoas de fé... Na verdade, Jesus está sempre no meio de nós, ele é o ‘Immanuel, o Deus-conosco (cf. Mt 1, 23; 28, 20), não nos deixa, não nos abandona. No máximo, somos nós que o abandonamos e fugimos dele como os discípulos do Getsêmani (cf. Mc 14, 50; Mt 26, 56); somos nós que, diante do mundo, acabamos dizendo: “Não o conhecemos”, como Pedro na negação (cf. Mc 14, 71 e par.); somos nós que, quando devemos constatar a sua presença porque os outros no-la testemunham, continuamos desconfiando e alimentando dúvidas, como Tomé (cf. Jo 20, 24-25).

E eis que, no relato joanino, assim que Jesus “é visto”, ele dá a paz, o shalom, a vida plena, e acompanha essa palavra com gestos. Acima de tudo, faz-se reconhecer, porque não tem mais a forma humana de Jesus de Nazaré, aquela que os discípulos conheciam e tantas vezes haviam contemplado. Ele é outro, porque o seu corpo cadavérico não foi reanimado, mas sim transfigurado, transformado por Deus em um corpo cuja respiração é o Espírito Santo, o Espírito de Deus, aquele que Jesus respirava no seio do Pai desde sempre, antes da sua encarnação no ventre da Virgem Maria, antes da sua vinda ao mundo.

Mas naquele corpo de glória permanecem os traços da sua vivência humana, do seu sofrimento-paixão, do fato de ter amado até dar a vida pelos outros (cf. Jo 15, 13). São as chagas, os estigmas, os sinais da cruz na qual ele foi suspenso e, junto com eles, o sinal da abertura do peito por causa do golpe de lança, abertura que proclamava o seu amor, que, como um rio saído dele, queria imergir a humanidade para perdoá-la, purificá-la e levá-la à comunhão com o Pai (cf. Jo 7, 37-39; 19, 34).

E, assim, os discípulos o reconhecem e se alegram ao ver o Senhor. Finalmente a sua incredulidade é vencida, e a alegria da sua presença, da sua vida neles os invade. Então, Jesus sopra sobre eles a sua respiração, que não é mais hálito de homem, mas sim Espírito Santo. Na criação do ser humano, no princípio, Deus havia soprado nele um hálito de vida (cf. Gn 2, 7); na última criação, soprará um sopro, um vento de vida eterna (cf. Ez 37, 9): entretanto, agora, toda vez que está presente na comunidade dos cristãos e por eles é invocado e reconhecido, o Espírito continua expirando.

Essa respiração do Ressuscitado torna-se a respiração do cristão: nós respiramos o Espírito Santo! Cada um de nós respira esse Espírito, mesmo que nem sempre o reconheçamos, mesmo que muitas vezes o entristeçamos (cf. Ef 4, 30) e o sufoquemos na garganta, nas nossas revoltas, nas nossas recusas do amor e da vida de Deus.

Esse Sopro que entra em nós e se une ao nosso sopro tem como primeiro efeito a remissão dos pecados. Ele os perdoa, apaga-os, de modo que Deus não se lembra mais deles. Esse Sopro é como um abraço que nos coloca “no seio do Pai” (en tô kólpo toû Patrós: cf. Jo 1, 18), nos estreita a Deus de modo que não somos mais órfãos, mas nos sentimos amados sem medida por um amor que não merecemos nem devemos merecer todos os dias.

“Recebei o Espírito Santo”, diz Jesus, isto é, “acolhei-o como um dom”. Só uma coisa é pedida: não recusem o dom, porque o Pai dá sempre o Espírito Santo àqueles que lho pedem (cf. Lc 11, 13). É o dom da vida plena; o dom do amor que nós não seremos capazes de viver; o dom da alegria que nós apagaremos todos os dias; o dom que nos permite respirar em comunhão com os irmãos e as irmãs, confessando com eles uma única fé e uma única esperança; o dom que nos faz falar em nome de todas as criaturas como voz que louva e confessa o Criador e Senhor.

Jesus, que antes de ir embora dissera: “Recebei, comei; isto é o meu corpo” (Mt 26, 27), agora diz: “Recebei o Espírito Santo”, sempre o mesmo convite a acolher o dom.

Cabe a nós receber o corpo de Cristo para nos tornarmos corpo de Cristo,
cabe a nós receber o Espírito Santo para respirar o Espírito.

E, nessa nova vida animada pelo Sopro Santo, sempre de novo ocorre a remissão dos pecados: Deus os perdoa a nós, e nós os perdoamos aos outros que pecaram contra nós (cf. Mt 6, 12; Lc 11, 4). Não há libertação senão da morte, do mal e do pecado! O Pentecostes é a festa dessa libertação que a Páscoa nos deu, libertação que alcança as nossas vidas cotidianas com as suas fadigas, as suas quedas, o mal que as aprisiona. Podemos realmente confessar: o cristão é aquele que respira o Espírito de Cristo, o Espírito Santo de Deus, e graças a esse Espírito é santificado, reza ao seu Senhor, ama o seu próximo.

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