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O primado do sacramento sobre a ética e a intercomunhão segundo Francisco. Réplica de Giulio Meiattini

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21 Setembro 2018

Em seu blog Come Se Non, 10-09-2018, o teólogo italiano Andrea Grillo escreve que, “já em outras ocasiões, debati com o colega Giulio Meiattini sobre o magistério do Papa Francisco. Com ele, somos professores na mesma faculdade romana, Sant’Anselmo, que, como dizia São Tomás aos seus alunos, não impede que dois colegas pensem coisas diferentes. Essa é a grande tradição monástica”.

Grillo continua: “Uma recente entrevista concedida à revista Catholica (disponível aqui, em italiano) me levou a lhe escrever uma carta, para especificar a minha discordância com a sua discordância”.

Dois meses depois, afirma Grillo, “o Pe. Giulio leu a minha carta e respondeu com o texto que publico logo em seguida. É uma troca de opiniões importante, que atesta como é possível, e também desejável, um diálogo entre diferentes posições dentro da mesma Igreja”.

A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Resposta do Pe. Giulio Meiattini osb

Caro Andrea,

Deparei-me nesta sua página, endereçada a mim, apenas ontem, dois meses depois da sua publicação, voltando a espiar depois de muito tempo o seu blog. A minha resposta tardia, portanto, não é intencional, mas acidental. Tanto quanto posso, prefiro responder a quem me dirige os seus “dubia”.

A minha resposta é necessariamente breve, um verbum abreviatum, em relação ao problema levantado. Reconheço que, sobre o assunto de fundo – primado do sacramento sobre a ética e não vice-versa –, estamos de acordo. Penso que não poderia ser de outra forma.

Você acrescenta, confiante: “Eu considero que Francisco está preocupado exatamente com a mesma coisa que você traz no coração, ou seja, salvaguardar o primado do sacramento sobre a ética”. E, como sustentação, continua: “Mas Francisco sabe que tal primado deve ser conjugado hoje de um modo novo em comparação com o modelo moderno e tridentino. Em outras palavras, ele assumiu plenamente a ‘virada pastoral’ do Concílio Vaticano II, que impõe uma ‘tradução da tradição’”.

É claro que, se isso fosse verdade, a minha distração teria sido colossal. Porque o livro que eu dediquei à Amoris laetitia defende, com riqueza de detalhes, justamente o contrário, isto é, que a exortação não apresenta nenhum rastro desse primado do sacramento sobre a ética, mas, ao contrário, leva a um drástico enfraquecimento da dimensão simbólica e sacramental de toda a vida cristã e eclesial. Começando pelo “fragmento” da comunhão para quem se encontra em situações de casal irregulares, é o “todo” da dimensão sacramental (e moral) que é tocado.

Quanto à “virada pastoral”, além disso, a Amoris laetitia se coloca no leito de uma prática e de uma concepção pós-conciliares muito difundidas que, parece-me, nunca esclareceram suficientemente a relação sacramentos-pastoral ou teologia-pastoral. Todos esses aspectos (e a constatação de que a Amoris laetitia se move ainda em um horizonte “moderno” não por ser tridentino, mas por estar centrado no sujeito e na sua interioridade assimbólica) são suficientemente tratados no meu livro e não vou repeti-los aqui.

Ora, se eu errei sobre isso em parte ou totalmente, seria preciso demonstrar e, para fazer isso, se deveria evidenciar que as argumentações do meu livro não são sustentáveis e, sobretudo, seria necessário mostrar, com o texto na mão, que, na Amoris laetitia, o primado do sacramento sobre a ética é visível em algum lugar. Porém, essa deveria ser a tarefa de uma resenha detalhada do livro ou de uma análise pontual da Amoris laetitia, não objeto de uma simples afirmação geral da superação do modelo tridentino buscada por Francisco em nome da virada pastoral.

Por outro lado, no seu artigo, que eu cito no livro, você mesmo escreveu que o modo de considerar o matrimônio sob o perfil ritual na Amoris laetitia é “minimalista”. A esse minimalismo ritual, corresponde um singular minimalismo sacramental (e consequentemente moral). Aliás, precisamente sobre a relação vital e profunda entre eucaristia e matrimônio, sobre a qual você chama a atenção, a Amoris laetitia quase não faz nenhuma menção. É um fato facilmente constatável: pelo menos eu não consegui encontrar, e, ultimamente, o cardeal Scola fez observações semelhantes. Salvo melhor juízo de um melhor leitor.

Sobre o ponto da recíproca hospitalidade eucarística (chamada vulgarmente de intercomunhão) no caso de matrimônios entre católicos e não católicos, justamente a Amoris laetitia, em termos neste caso incomumente claros, se expressou: “Embora os esposos de um matrimônio misto tenham em comum os sacramentos do batismo e do matrimônio, a partilha da Eucaristia pode apenas ser excepcional e, em todo o caso, devem-se observar as disposições indicadas (Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Diretório para a Aplicação dos Princípios e das Normas sobre o Ecumenismo, 25 de março de 1993, 159-160)” (AL 247).

Portanto, a Amoris laetitia teria confirmado aquela que você chama de “ética eclesial” amadurecida no modelo tridentino, ética eclesial – como você admite – que foi uma forma de conjugação do primado do sacramento sobre a ética (na realidade, o Diretório citado é totalmente inspirado no Vaticano II).

É provável que possa haver diversos modos de preservar esse primado do sacramento sobre a ética; quem poderia negar isso. Mas, na Evangelii gaudium e na Amoris laetitia, eu não vejo como a ética nasce da simbólica sacramental, muito menos da sua forma ritual.

Entre parênteses, fique dito que a questão da participação na eucaristia para os matrimônios mistos poderia ter sido discutida nos dois sínodos sobre a família. Em vez disso, não parece que ela foi posta sobre a mesa, e a Amoris laetitia confirmou a práxis já existente. Eu me pergunto se é sensato que, poucos meses depois, uma conferência episcopal ponha em obras um documento que, sobre esse ponto, está em contradição com o Código de Direito Canônico, com o Diretório e com a Amoris laetitia, isto é, com a práxis da Igreja universal. Os bispos alemães não podiam propor o problema durante os dois sínodos? Eu consideraria isso mais “sinodal”!

Concluo com uma consideração sobre o modelo tridentino mencionado: pessoalmente, não estaria inclinado a considerá-lo uma dimensão da qual se deva “sair”, segundo a expressão que você usou. Dos grandes concílios ecumênicos, nunca se “sai”. Não se “sai” de Niceia ou de Calcedônia, e não se sai sequer do grande concílio tridentino ou do Vaticano I. Penso que a metáfora mais apropriada é considerá-los como anéis internos que a grande árvore da tradição, naquilo que eles têm de substancial e irreversível, “integra” dentro de si, crescendo organicamente para além deles, mas não sem eles.

Eis o essencial que eu posso dizer acerca das suas observações.

Fraternalmente,

Pe. Giulio, monge “consenciente” com o primado do sacramento sobre a ética

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