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Encontro Mundial das Famílias. Painel debate sofrimento de quando um filho ou um marido vai para a cadeia

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26 Agosto 2018

Olhando de fora, é fácil dizer que o Encontro Mundial das Famílias, que acontece essa semana em Dublin, é um espetáculo à parte, uma vez que a pergunta principal do momento se trata do que o Papa Francisco dirá ou fará em relação aos escândalos de abuso sexual na Igreja.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 25-08-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Mas o fato é que, para as famílias que estão aqui em carne e osso, e que precisam de apoio, não se trata apenas de um espetáculo à parte.

A realidade dos últimos três dias em Dublin é esta: independentemente do que está agitando a mídia no momento, as famílias católicas ainda têm desafios muito pessoais que aguardam a ajuda da Igreja, seja ajuda para cuidar de crianças com necessidades especiais ou para lidar com as consequências de um divórcio.

Até aqui, as discussões no Encontro Mundial correspondem aos assuntos que mais tocam os participantes de todo o mundo. Eles não estão negando o alvoroço acontecendo em torno do evento, mas as famílias ainda têm prioridade.

Esse foi o espírito de um painel que aconteceu na sexta de manhã dedicado ao efeito de prisões na família, o que não tem muita relação com a narrativa principal do momento, mas é de total interesse para os católicos diretamente envolvidos nas dificuldades de ter um ente querido atrás das grades.

A Irmã Breda Coman, que é capelã no presídio irlandês de Midlands, pesquisou sobre os vários modos que as famílias são afetadas quando um ente querido está encarcerado.

“O impacto é diferente para cada família”, disse ela. “Algumas entram em pavor e choque, para algumas não se trata de uma experiência nova, e para outras é, na verdade, um alívio bem-vindo.”

Para todo mundo, porém, Coman disse que causa um efeito.

“Prisão de parentes é algo complicado”, disse ela. “A perda de alguém que você ama é sempre desolador, mas nesse caso não há rituais de luto e a dor não é legitimada como em outras perdas.”

Ruth Comerford, capelã do presídio irlandês de Mountjoy, disse que desafios iniciais tendem a ser concretos.

“Se for a primeira vez que um membro da família é preso, eles não sabem como fazer o primeiro ponto de contato. Não sabem como agendar visitas, não sabem o que é permitido os prisioneiros ter, não sabem o que fazer com a propriedade e o dinheiro, então eles lidam com dificuldades muito básicas,” disse ela ao Crux.

“Eles ficam incertos de como ir à prisão, ou de como organizar o cuidado das crianças”, disse Comerford, enfatizando essas dores de cabeça geradas pelo fato de que os membros da família costumam a sentir que estão sendo penalizados também, mesmo que não tenham feito nada de errado.

Coman comentou que outra coisa que geralmente é complicado para os membros da família é que eles não querem que o ente querido se preocupe, ou fique mais estressado do que já está, então eles costumam a poupar o preso do que ela chamou de “duras realidades de como é o lado de fora.”

“Há muito pouco em questão de apoio social”, disse Coman, em relação às famílias com membros no sistema prisional.

“Essas famílias costumam a ser incomodadas pelos seus vizinhos, recebem ligações anônimas, suas portas e janelas são quebradas e recebem mensagens impróprias pelo correio”, disse ela.

Sinead McNeela, capelã do presídio feminino da Irlanda, disse que a carga emocional também é abrupta para as famílias.

“É toda uma ideia de vergonha… ‘meu Deus, minha esposa, minha filha, meu marido, meu filho, seja o que for, está preso’,” disse ela em entrevista ao Crux. “As pessoas pensam o pior de quem está em custódia, e a vergonha e o constrangimento que isso traz às famílias é um problema grave.”

Comerford disse que as paróquias locais poderiam desempenhar um papel importantíssimo.

“As paróquias locais e os centros comunitários poderiam ir até as pessoas que você encontra nas visitas, ou até alguém que você sabe que esteve na prisão”, disse ela. “Lentamente, mas com certeza, poderíamos construir uma rede de apoio a essas famílias, pois elas sofrem demais com estigmas e dificuldades.”

Ela também disse que o exemplo de Papa Francisco, para aqueles atrás das grades, é uma bênção.

“O Papa Francisco é uma inspiração”, disse Comerford. “O fato de que ele visita presídios nos países em que vai é ótimo, e sua mensagem de amor e justiça é algo que todos deveríamos ouvir.”

McNeela concorda.

“Creio que seja uma mensagem de esperança. Digo, somos todos seres humanos, somos todos iguais, sim, as pessoas cometem erros, mas somos todos iguais”, disse ela.

O momento de perguntas e respostas confirmou que, para alguns católicos, essas ideias não são abstrações, são coisas profundamente ligadas com suas experiências pessoais.

Um homem de Suffolk, na Inglaterra, por exemplo, descreveu como seu neto está preso e três de seus quatro filhos abandonaram a mãe, a quem eles consideram estar favorecendo o neto, apesar de seu “mau comportamento.” A mãe (e sua filha), disse o homem, sofre de doenças mentais, e ele gostaria de saber como lidar com uma situação dessas.

Outra mulher disse que trabalha num lar de adoção e que uma de suas crianças tem um parente na prisão. Essa criança quer ir ver seu parente, disse ela, e pediu conselhos de como preparar a criança para essa experiência.

McNeela respondeu à questão dizendo que o certo seria “falar sobre o que acontecerá” com a criança.

“Quando as crianças sabem o que esperar, elas ficam bem”, disse ela.

E assim foi, à medida em que as pessoas com uma vasta variedade de conexões com o sistema prisional, em vários países, transmitiram suas preocupações e atraíram respostas complacentes. Para eles, se tratou da conversa mais importante do mundo acontecendo neste dia, independentemente do alvoroço que tem circulado no complexo da Royal Dublin Society, onde ocorre o Encontro Mundial.

O Bispo Auxiliar de Dublin, Eamonn Walsh, que foi capelão de um presídio por treze anos, acrescentou um pensamento final em entrevista ao Crux – que prisioneiros não precisam apenas aprender, mas também têm muito o que ensinar.

“A maior lição que eu aprendi foi conhecer pessoas que contaram como isso é”, disse ele. “Uma mulher me disse ‘eu vou te dizer o que um amigo de verdade é… é alguém que vai dividir o último cigarro com você. Alguém que te dará e compartilhará mesmo quando não tiver como possuir. Esse é o valor, esse é o teste de amizade’, e se eu não aprendi nada, ao menos aprendi isto.”

Além disso, disse Walsh, ele aprendeu como ajudar as pessoas sem julgá-las.

“Se pararmos de ajudar o próximo, nos tornaremos uma sociedade que julga. Nos tornamos uma sociedade que só está interessada em ver as cabeças rolarem, e nunca nos preocupamos com os outros,” disse ele.

Em declarações para a audiência mais cedo, Walsh colocou o mesmo ponto em forma de uma pergunta provocativa, convidando as pessoas a se colocar no lugar dos aprisionados e de suas famílias.

“Como eu poderia estender a minha mão para ajudar,” disse ele, “ao invés dar um dedo de desprezo?”

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