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A propósito da linguagem inclusiva

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25 Agosto 2018

"Propostas para que a fala substitua o uso universal do masculino por vocábulos cujas letras não ignorem a diversidade de respostas frente ao enigma da relação sexual: por exemplo, o uso de todes em lugar de todos".

"Dessa forma, longe de se referir à ocorrência ou ao capricho de algum grupo ou instituição, o todes – para dizer um dos tantos vocábulos inclusivos – bem pode resultar de uma vontade social e política de longa data". 

O comentário é do psicanalista Sérgio Zabalza, publicado por Página|12, 22-08-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eis o artigo.

Entre os muitos dados que a atualidade imprime no corpo social, figura sem dúvidas a questão da chamada linguagem inclusiva. Isto é: as propostas para que a fala substitua o uso universal do masculino por vocábulos cujas letras não ignorem a diversidade de respostas frente ao enigma da relação sexual: por exemplo, o uso de todes em lugar de todos. Desde já a iniciativa foi bem acolhida, mas também recebeu críticas. Algumas próprias do caráter retrógrado dos nostálgicos da ordem patriarcal, mas outras que merecem toda a atenção. Por exemplo, aqueles que acreditam que a natureza heteróclita, errática e imprevisível da linguagem impossibilita a imposição de mudanças decorrentes de alguma intencionalidade premeditada. Por mais dignas que sejam as mudanças, dizem, elas se dão de maneira natural.

Argumentos não lhes faltam, basta lembrar da peregrina iniciativa de Gabriel García Márquez: “aposentemos a ortografia, enterremos as artes rupestres, firmemos um tratado de limites e coloquemos racionalidade no uso dos acentos”, proposta que por atentar contra a bela irregularidade que os séculos depositaram na língua, mereceu todo tipo de críticas, por certo muito bem fundamentadas. Entretanto, os que dizem que as mudanças na linguagem se dão de maneira natural esquecem que o reino dos humanos se desprendeu da natureza precisamente por obra e graça da linguagem, isto é: a lei do incesto, esse imperativo moral que, ao desalojar o instinto, faz da sexualidade humana uma incógnita sempre relutante a soluções definitivas ou perfis estereotipados.

Esse, e não outro, é o motor que impulsiona a máquina da linguagem em seu errático devir. Aqui a metáfora do corpo social toma todo seu alcance: trata-se de uma comunidade falante que está composta de corpos afetados por símbolos, cuja eficácia subverte as necessidades vitais às mãos do gozo da língua, uma tendência acéfala e caótica de nenhum modo alheio ao avatar político e histórico da tragédia humana. Ou seja, uma vontade traduzida em corpos de desejo que violentam o sentido comum, desde o sedutor e irreverente dizer dos poetas, até os dialetos e modismos que resistem aos comandos da língua oficial, para não mencionar as frases lançadas como que do nada, e por misteriosas razões, a linguagem adota em seu cotidiano devir.

Dessa forma, longe de se referir à ocorrência ou capricho de algum grupo ou instituição, o todes – para dizer um dos tantos vocábulos inclusivos – bem pode resultar de uma vontade social e política de longa data. Por exemplo, basta citar o movimento feminino das Preciosas, que na França do século XVII alcunharam a expressão “me falta a palavra”, testemunho da inconsistência da linguagem para alcançar o real que, embora paire e se altere, se sabe: o enigma da relação sexual que a rica equivocidade da língua valora, apesar do cinismo dos tóxicos discursos, como a pós-verdade.

O tempo dirá se a linguagem inclusiva se mostra apta a acompanhar e incidir nas mudanças sociais que a decadência da ordem patriarcal provocam, cai no esquecimento, ou sucumbe como sinônimo do capricho individualista em que “cada um faz o que quer, porque o Outro não existe”.

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