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Francisco concorda com seus críticos: um papa pode estar errado

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22 Abril 2018

As mesas foram derrubadas com o Papa Francisco. E um novo tipo de católico se formou: o dissidente conservador.

A reportagem é de Christopher Lamb, publicada pelo Religion News Service, 19-04-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No passado, os conservadores se orgulhavam da lealdade ao papa e de estarem em sintonia com todos os ensinamentos papais, enquanto os progressistas pediam limites ao poder papal.

Os devotos da tradição costumavam argumentar que os liberais que se queixavam da infalibilidade ou da centralização papais eram apóstatas que realmente precisavam se encaixar no programa.

Assim, enquanto os papados de João Paulo II e de Bento XVI tinham teólogos liberais que argumentavam que os papas deviam governar mais colaborativamente, os críticos tradicionalistas do atual papa “tornaram-se relutantes a aceitar o ensino papal (em seus conteúdos e formas) apenas com Francisco”, disse Massimo Faggioli, professor de teologia da Villanova University.

No livro recentemente publicado To Change the Church [Para mudar a Igreja], Ross Douthat compara Francisco ao presidente Trump, argumentando que o papa está tentando empurrar as mudanças sem pensar nas consequências.

“A história poderia terminar com Francisco como seu herói”, escreve o colunista do New York Times. “Mas escolher um caminho que pode ter apenas dois destinos – herói ou herético – é um ato de grande e perigosa presunção, até mesmo para um papa. Especialmente para um papa.”

O desejo de um papa que governe de forma autocrática, desde que se adapte à agenda pessoal de cada um, aponta para um debate muito maior sobre quanta autoridade o ensino católico dá ao homem conhecido como sucessor de São Pedro.

“Eu lhes darei as chaves do reino dos céus”, diz Jesus a Pedro, que os católicos veem como o primeiro papa, em Mateus 16, 19. “Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu.” Isso dá ao papa uma rédea bem livre.

Ao mesmo tempo, existem salvaguardas em torno do poder papal. A tradição católica deixa claro que os pontífices devem governar a Igreja junto com os bispos – um princípio conhecido como colegialidade –, enquanto a infalibilidade papal é definida de modo estrito.

O fato de restringir o poder papal tem estado na mente do cardeal Raymond Burke, um respeitado advogado canônico e líder dos católicos tradicionais.

Em 7 de abril, ele proferiu um longo discurso intitulado “Os limites da autoridade papal na doutrina da Igreja” em um encontro em Roma, composto em grande parte por críticos de Francisco. O cardeal ameaçou corrigir o papa publicamente a respeito de uma nota de rodapé da sua exortação apostólica Amoris laetitia, de 2016, que prevê um caminho para que alguns católicos divorciados e recasados recebam a Comunhão.

“Qualquer expressão de doutrina ou prática que não esteja em conformidade com a revelação divina, contida nas sagradas escrituras e na tradição da Igreja, não pode ser um autêntico exercício do ministério apostólico ou petrino, e deve ser rejeitada pelos fiéis”, disse cardeal.

Citando um advogado da Igreja do século XII, o prelado de 69 anos disse que, embora “nenhum ser mortal” deveria ter a “audácia de repreender um papa por conta de suas falhas”, um pontífice deve ser repreendido se tiver se “desviado da fé”.

Há até mesmo momentos, acrescentou Burke, citando um historiador do fim do período medieval, em que um papa “deve, como dever, ser desobedecido”.

Francisco, por outro lado, falou sobre a importância de receber críticas. Quatro dias depois do discurso do cardeal, o pontífice argentino de 81 anos ofereceu uma das mais dramáticas declarações do tipo “desculpe-me” que um papa já viu, devido à sua má gestão do escândalo de abusos sexuais chilenos. O site católico de notícias Crux descreveu o que Francisco fez como “institucionalização da tradição das desculpas papais pessoais”.

Admitir erros é uma das maneiras pelas quais Francisco está reformando o papado, afastando-o de um modelo monárquico – nos qual os papas nunca poderiam estar errados – a uma abordagem de líder servo. Ele também argumentou que não é tarefa do papa resolver todas as “questões doutrinais, morais ou pastorais”.

Isso enfurece seus críticos. Burke e seus seguidores acreditam que um papa deve oferecer uma doutrina clara e cristalina, e estão profundamente preocupados com a alegria de Francisco com a ambiguidade.

Mas o problema para o argumento do cardeal é quem decide quando um papa errou. Essa tem sido uma questão de debate dentro da Igreja há séculos e às vezes levou a disputas acirradas.

As reivindicações concorrentes ao trono papal depois do “Papado de Avignon” do século XIV, quando sete papas sucessivos residiram na França, foram resolvidos pela Igreja concordando que as decisões dos concílios tinham maior poder do que um papa. Mais tarde, decidiu-se que a melhor maneira de garantir a unidade era um papado forte, e foi o Concílio Vaticano I (1869-1870) que fez a famosa declaração da infalibilidade papal (que só é válida em questões de fé e moral). O Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965, procurou equilibrar a autoridade papal com um sistema colegial de governança, e é isso que Francisco está tentando manter.

Faggioli diz que a tradição da Igreja Católica na definição da autoridade papal é “conservadora”, no sentido de ser cautelosa.

“As interpretações extremistas do primado e da infalibilidade papais foram rejeitadas tanto pelo Vaticano I quanto pela Igreja do pós-Vaticano I”, disse. “É saudável que os católicos enxerguem limites nos poderes papais.”

Uma coisa é certa, a crítica a Francisco não está indo embora. No sábado, 21 de abril, a Catedral Basílica dos Santos Pedro e Paulo, na Filadélfia, receberá Burke para uma conferência intitulada “Matrimônio: Redescobrindo sua Verdade”.

A decisão de receber o cardeal é significativa, já que o arcebispo da Filadélfia, Charles Chaput, lidera a comissão dos bispos dos Estados Unidos sobre “laicato, matrimônio, vida familiar e juventude”, que tem por missão implementar os ensinamentos da Amoris laetitia.

A Arquidiocese da Filadélfia não respondeu aos pedidos de comentários sobre a participação de Burke no evento da catedral ou se isso significava que o arcebispo estava endossando a posição do cardeal.

De sua parte, Chaput emitiu orientações para sua arquidiocese sobre a Amoris laetitia, ressaltando que os católicos recasados só podem receber a Comunhão se estiverem vivendo como “irmão e irmã”, e recentemente ele descreveu o livro de Douthat como uma “obra inteligente e absorvente”.

E, enquanto sua catedral está acolhendo um cardeal que está ameaçando corrigir o papa, o arcebispo claramente evitou um congresso sobre o papado de Francisco que ocorreu perto da Filadélfia, na Villanova University, em 12 a 15 de abril, e que reuniu alguns dos confidentes e conselheiros mais próximos de Francisco. O próprio papa se encontrou com o reitor e os curadores da universidade no Vaticano, enquanto o congresso da Villanova estava em pleno andamento.

Encontrar-se criticando um papa, a longo prazo, pode fazer com que os conservadores acabem com uma visão mais nuançada e equilibrada da autoridade papal. Enquanto isso, os católicos liberais poderiam oferecer-lhes uma mensagem simples: “Bem-vindos ao clube”.

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