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Na semana Santa de 2018, Francisco foi o grande iconoclasta católico

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05 Abril 2018

Embora uma mini tempestade sobre a conversa do Papa Francisco com um jornalista italiano e o que ele disse ou não disse sobre o inferno provavelmente seja lembrada como a maior notícia da Semana Santa de 2018, o pontífice também disse muitas outras coisas ao longo da última semana e vale a pena analisar e ponderar sobre os sentidos de tudo isso.

No total, Francisco fez seis palestras fundamentais:

  • Uma homilia para a Missa Crismal da Quinta-feira Santa
  • Uma homilia para a missa da Santa Ceia
  • Orações da Via Crucis da Sexta-feira Santa
  • Uma homilia para a vigília de Páscoa
  • Uma homilia para a missa da manhã de Páscoa
  • Um discurso Urbi et Orbi no dia da Páscoa

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux 03-04-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Sem contar a homilia na missa da Sexta-feira Santa, que é feita pelo pregador da Casa Pontifícia, não pelo próprio pontífice. Ao todo, são mais de 6.000 palavras do papa em 96 horas, e, como sempre, com Francisco, suas falas apresentavam um pouco de tudo.

Em outras palavras, há uma clara indicação de que o Papa Francisco não desistindo da abertura cautelosa à comunhão para divorciados e católicos que se casaram no civil novamente, manifesta em Amoris Laetitia, para além de uma declaração bastante abrangente de sua visão e sua pauta.

Ao longo do caminho, vários dos principais temas recorrentes do Papa surgiram, como a importância dos sacerdotes estarem próximos às pessoas na Missa Crismal. Tivemos comentários políticos contundentes, como quando o pontífice reiterou sua oposição à pena de morte ao visitar a prisão de Regina Coeli, em Roma, para lavar os pés dos 12 presos na Quinta-feira Santa, considerando-a "nem humana nem cristã".

Ouvimos ecos da espiritualidade de Francisco, como chamar por "Holy Shame", na meditação da Sexta-feira Santa. Como é habitual, Francisco também deu uma revelação pessoal, dizendo aos prisioneiros que no próximo ano planeja fazer uma cirurgia de catarata no olho.

Também houve lampejos da tendência de Francisco para linguagem pastoral do campo doméstico. No domingo de Páscoa, ao explicar como as surpresas de Deus fazem as pessoas se movimentarem rápido, ele usou a imagem de uma dona de casa que ouve um barulho e corre para olhar, "deixando as batatas no forno... quando voltar, vão estar queimadas!". Tivemos toques do senso de humor do Papa também, que disse que se sabe quando um padre nunca tem tempo para seu povo quando eles se dirigem a ele desta forma: "Padre, sei que o senhor está ocupado".

No entanto, o discurso que melhor parece capturar o espírito e a visão global do papado de Francisco - talvez o discurso que melhor reflete o tipo de "reforma" que Francisco está tentando empreender - veio na abertura da Semana Santa, na tradicional Missa Crismal comemorando a instituição do sacerdócio por Cristo.

Foi em grande parte uma meditação sobre a importância da proximidade, tanto como qualidade espiritual e pastoral quanto como a marca da relação de Deus com a humanidade. Dois parágrafos em particular pareciam quase chaves hermenêuticas para o que Francisco tem tentado engendrar no catolicismo nos últimos cinco anos:

"Proximidade é também a chave da verdade; não só da misericórdia, mas também a chave da verdade. Podem-se eliminar as distâncias na verdade? Certamente. Com efeito, a verdade não é só a definição que permite nomear situações e coisas mantendo-as à distância com conceitos e raciocínios lógicos. Não é só isso. A verdade é também fidelidade. É aquela que te consente de designar as pessoas pelo seu próprio nome, como o Senhor as designa, antes de classificá-las ou definir 'a sua situação'. A propósito, existe o hábito – mau, não é? – da ‘cultura do adjetivo’: este é assim, este é assado… Não! Este é filho de Deus. Depois, terá virtudes ou defeitos; mas digamos a verdade fiel da pessoa e não o adjetivo feito substância".

“Devemos estar atentos para não cair na tentação de fazer ídolos com algumas verdades abstratas. São ídolos cômodos, ao alcance da mão, que dão um certo prestígio e poder e são difíceis de reconhecer. Porque a ‘verdade-ídolo’ se mimetiza, usa as palavras evangélicas como um vestido, mas não deixa que lhe toquem o coração. E, pior ainda, afasta as pessoas simples da proximidade sanadora da Palavra e dos Sacramentos de Jesus”.

O que tiramos disso? Para começar com o óbvio, Francisco não está pensando em rever a posição assumida na agora famosa nota de rodapé de Amoris Laetitia.

No geral, o que temos é uma declaração franca e oracular do objetivo de Francisco: Ele está determinado a eliminar os "verdade-ídolos" que acredita que se apoderaram da Igreja e o resto do mundo, alimentando uma "cultura do adjetivo" que julga e sempre leva aos defeitos das pessoas, e não à sua “verdade fiel”.

A perseguição a esses ídolos não diz respeito apenas a Amoris, mas muitas outras coisas sobre este papado - desde os bispos que Francisco tem nomeado, por que ele continua falando com um jornalista italiano com um histórico de brincar com suas palavras, até deixar de lado departamentos do Vaticano cujo papel, ao longo dos anos, acabou justamente sendo defender "verdades abstratas", tais como a Congregação para a Doutrina da Fé.

Certamente há uma poderosa ironia nesse aspecto: na história cristã, os iconoclastas geralmente foram os próprios fundamentalistas e literalistas que Francisco vê como o problema. O que vemos em Francisco, no entanto, é um grande iconoclasta católico, não tentando derrubar imagens das paredes da Igreja, mas abstrações da mente das pessoas.

Talvez o grande drama de seu papado seja se o apetite dos cristãos por abstração vai ser tão duradouro quanto os ícones.

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