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PCC não chora a morte de dois de seus líderes no Ceará

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22 Fevereiro 2018

Sempre que morre um integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), os presos batizados na facção criminosa se reúnem nos pátios das penitenciárias, logo pela manhã, na saída do banho de sol, para fazer uma oração.

Os prisioneiros fazem uma roda no centro da quadra, abaixam a cabeça em sinal de respeito ao morto, rezam o Pai Nosso e depois entoam o tradicional grito de guerra da organização criminosa: “PCC, 1533, PCC, 1533. Um por todos e todos por um. Um por todos e todos por um.”

A milhar 1533 corresponde aos números das letras da sigla da facção criminosa no alfabeto. O 15 é o P. O 3 é o C. Logo, PCC é igual a 1533.

A reportagem é de Josmar Jozino (Ponte), publicada por El País, 21-02-2018.

Na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, a 620 Km da capital paulista, onde está trancafiada a liderança do PCC, o clima nesta segunda (19 de fevereiro) e terça-feira (20 de fevereiro) não era de tristeza.

Segundo o Ministério Público, não houve cantorias e ninguém orou pela intenção das almas de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca.

Os dois homens da cúpula da organização foram encontrados mortos a tiros na última sexta-feira em um assentamento indígena em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza (CE).

O ambiente de tranquilidade na P2 de Presidente Venceslau e a indiferença dos presos em relação às mortes de Gegê e de Paca sinalizam que ambos foram mortos a mando da própria facção.

O Ministério Público Estadual trabalha com duas linhas de investigação. Uma delas é a de que Gegê do Mangue foi executado porque teria mandado matar, sem ordem da liderança do grupo, o preso Edílson Borges Nogueira, o Birosca.

Birosca foi assassinado no dia 5 de dezembro do ano passado, durante o banho de sol na P2 de Presidente Venceslau.

A segunda linha de investigação do Ministério Público é a de que Gegê e Paca foram mortos porque estariam desviando dinheiro do PCC.

Promotores de Justiça apuraram que dinheiro realmente não era problema para os dois. Gegê do Mangue estava foragido desde fevereiro do ano passado. Paca também era procurado.

Poucos dias depois de ser solto, Gegê seria levado a júri popular por dois homicídios ocorridos em São Paulo em 2003. Ele não apareceu ao julgamento e foi condenado à revelia a 47 anos.

Gegê e Paca estavam em Fortaleza, no Ceará, com suas respectivas mulheres, filhos e outros parentes. O Ministério Público Estadual apurou que ambos levavam uma vida digna de milionário na capital cearense.

Paca, por exemplo, morava em uma mansão num condomínio de luxo, avaliada em R$ 2 milhões. Há suspeitas de que ele teria comprado o imóvel usando documentação falsa.

Gegê também morava numa casa de luxo. Nos imóveis onde as famílias de ambos viviam foram apreendidos quatro veículos avaliados em R$ 2 milhões.

A Polícia encontrou nos imóveis duas BMW modelo X6 — cada uma custa em torno de R$ 500 mil, e duas Land Rover, também no valor de R$ 600 mil cada.

Ainda segundo promotores de Justiça, Gegê e Paca ostentavam ainda com relógios e colares de ouro.

As mansões de Fortaleza eram usadas para as famílias passarem temporadas de verão e férias escolares.

No último dia 15, as famílias dos dois foragidos fretaram um ônibus e retornaram para São Paulo.

Gegê e Paca se despediram dos parentes. Eles tinham uma missão: iriam voltar para a Bolívia para retomarem os negócios do tráfico de drogas para o PCC.

Eles embarcaram em um helicóptero, o mesmo que os trouxe da Bolívia para a capital cearense.

Na aeronave também estavam o piloto e um quarto homem, até agora não identificado pela Polícia. A poucos minutos do início do voo, Gegê e Paca mandaram pelo telefone celular fotos do mar do Ceará e mensagens para suas mulheres.

De acordo com o Ministério Público, durante o trajeto o piloto simulou uma pane no helicóptero. A aeronave fez um pouso no assentamento indígena.

Todos desceram do helicóptero. O quarto homem sacou uma pistola e matou Gegê e Paca com tiros no rosto e na cabeça.

Os corpos deles foram arrastados alguns metros pela mata. Os assassinos atearam fogo nos cadáveres. Como chovia forte na região, a água apagou as chamas.

As Polícias Civil e Federal já têm o prefixo do helicóptero usado na ação. Há indícios de que a aeronave foi fretada na Bolívia.

Os agentes também têm suspeitas de quem seria o piloto. O que os policiais já sabem é que Gegê e Paca realmente foram mortos por pessoas muito próximas a eles, ou seja, a mando da própria facção criminosa.

Os corpos de Gegê e de Paca foram velados nesta terça-feira no Cemitério do Araçá, na Consolação, centro de São Paulo. O enterro foi no cemitério Redenção, na mesma região.

O traslado dos corpos foi feito de avião para São Paulo e, segundo fontes ligadas às famílias dos mortos, custou R$ 120 mil.

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