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A história não contada do apoio das irmãs religiosas às pessoas LGBT

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11 Janeiro 2018

Em um ensaio para o National Catholic Reporter, no “Global Sisters Report”, a co-fundadora do New Ways Ministry, Irmã  Jeannine Gramick relata a história do ministério LGBT na Igreja Católica que precisa ser contada e recontada: As freiras católicas foram as maiores apoiadoras das pessoas LGBT entre religiosos da Igreja institucional.

O comentário é de Francis DeBernardo, publicado por New Ways Ministry, 05-01-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Envolvida com questões católicas LGBT por quase 47 anos, poucos têm a perspectiva que Irmã Jeannine tem na Igreja. Baseada em suas próprias experiências e observações de muitas atividades LGBT, ela afirma, convicta, o que uma ministra protestante lésbica recentemente lhe disse: "Eu sabia que as irmãs estavam do nosso lado!"

O apoio das freiras católicas à comunidade LGBT precisa ser reiterado várias vezes, porque há um imaginário de muitos no mundo, baseados no estereótipo equivocado presente na mídia, que freiras são rígidas e repressivas. Isso definitivamente não é verdade. Quem me dera a imagem das freiras como pessoas compassivas e justas substituísse a imagem antiga e tola que ainda se repete sobre elas.

Em seu ensaio, irmã Jeannine observa que sua entrada no ministério LGBT, em 1971, só aconteceu porque as irmãs em sua comunidade a guiaram e apoiaram:

Meu ministério LGBT certamente não era "meu". Pertencia às "irmãs". Minhas líderes congregacionais tinham visão e imaginação e enxergavam à frente. Eram mulheres de ação, leitoras e pensadoras que abordaram as necessidades que há muito tempo eram negligenciadas pela nossa igreja. Nos anos 70, três líderes provinciais das Irmãs de Notre Dame seguidas me designaram para o ministério lésbico/gay. (Naquela época, não havia nenhuma discussão ou consciência sobre as questões dos transgêneros na comunidade católica.)”

E as irmãs a apoiaram mesmo quando as coisas ficaram “difíceis”:

Eram mulheres fortes que não vacilavam diante de inúmeras queixas de leigos católicos e alguns bispos e cardeais. Naquela época, os católicos não aceitavam gays e lésbicas como hoje. O Vaticano apresentou três pedidos de investigação interna, mas todas as provinciais e as três superioras gerais continuaram apoiando o novo ministério.”

O apoio das freiras também foi evidente em uma série de ações públicas, além do ministério que a Irmã Jeannine conduziu. Ela relata uma série de exemplos fortes: A primeira organização católica a apoiar gays e lésbicas foi a Coalizão Nacional das Irmãs Religiosas Norte-Americanas. O quadro deste pequeno grupo de bases de freiras apelou publicamente pelos direitos civis de gays e lésbicas ainda em 1974. A organização também apoiou publicamente o direito de pessoas do mesmo sexo ao casamento e denunciou o assédio moral de pessoas LGBT.

“Desde o final dos anos 90, as irmãs ministram a transgêneros, curando espíritos e salvando vidas. Membros das várias congregações dos EUA, como as Missionários Eucarísticas de Santo Gusmão, as Dominicanas de Racine, as Irmãs Dominicanas da Paz e a Congregação das Irmãs de São José de Carondelet acompanharam os transexuais e suas famílias nesta viagem sagrada. Através de um ministério presente, as irmãs acolheram os transexuais e foram acolhidas de volta. A mensagem básica das irmãs é que Deus os ama por quem são. ...

“O apoio das irmãs não se deu apenas em nível privado. No ano passado, um professor católico de São Francisco se assumiu como transgênero e teve o apoio público das Irmãs da Misericórdia que administram o ensino médio. Logo depois, as Irmãs de Santa Inês, em Fond du Lac, em Wisconsin, organizou uma vigília pública de oração depois do tiroteio desenfreado de pessoas LGBT em uma boate em Orlando. Seis meses depois, as irmãs da Sisters of the Congregation of Mother Carmel (Congregação da mãe Carmelita) na Índia ofereceram seus prédios para uma escola para transexuais que tivessem evadido pelo trauma psicológico que viveram...

“Tantas religiosas afirmaram a bondade de estudantes ou estranhos LGBT. As irmãs abriram as portas da matriz e dos centros de retiro para programas LGBT. Muitos assinaram petições, manifestaram-se ou escreveram cartas de reclamação ao verem pessoas LGBT serem demitidas de instituições católicas. Alguns marcharam em solidariedade nas paradas gay. As irmãs foram parte da luta LGBT no passado; hoje, são aliadas. E, como esta conferência me mostrou, as irmãs dão às pessoas LGBT esperança para o futuro.

A lista vai longe, e incluiria o fato de que investigação do Vaticano da Conferência de Liderança das Religiosas baseou-se, em partes, no apoio das mulheres às pessoas LGBT.

A história do compromisso das freiras à justiça LGBT não é surpreendente quando se percebe que a motivação para a maior parte do ministério das religiosas é o relacionamento e o encontro, não a autoridade e a tradição restritiva. As mulheres religiosas desenvolvem suas agendas ministeriais com base em com quem se encontram e dialogam. A Irmã Jeannine ilustra este conceito com uma história da Irmã Mary Zollman, BVM, que contou sobre uma discussão que teve com um bispo sobre homossexualidade, em que ela ouviu a expressão "intrinsecamente desordenado" para dizer que a homossexualidade advinha do jusnaturalismo. Zollman refletiu sobre esse momento:

"Vi que eu estava entrando num lugar de sofrimento e alienação. Aos olhos do meu coração, vi rostos de homens e mulheres que eu sei que são gays ou lésbicas e vivem com compaixão, merecidamente buscando um retorno de compaixão e de justiça por parte de uma igreja que amam. Pensei em homens e mulheres cuja paixão pela plenitude na relação é vivida em profundo compromisso com os parceiros do mesmo sexo ao longo da vida. Ouvi, no fundo do meu coração, sua luta para encontrar uma casa em nossa igreja... Naquela mesa de reunião, tive que falar em nome dessas pessoas, para contar a história da beleza de suas relações e trazer uma ética da sexualidade alternativa".

O ministério das Irmãs, de presença e apoio às pessoas LGBT vem de bem antes do paradigma recente de encontro e diálogo do ministério, que o Papa Francisco está tentando introduzir na Igreja. Outros líderes da Igreja podem aprender muito com a riqueza da experiência que as religiosas têm em acolher as pessoas LGBT e testemunhar por sua justiça.

A Irmã Jeannine aponta, em seu ensaio, que as freiras foram uma parte importante da história do movimento LGBT católico. Por tudo o que fizeram, continuam fazendo e vão fazer, um sincero obrigado a todos.

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