• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

México, um homicídio a cada 16 minutos

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso

    A internacional fascista como modo de vida. Entrevista especial com Augusto Jobim do Amaral

    LER MAIS
  • Prevost, eleito Papa Leão XIV: o cardeal americano cosmopolita e tímido

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

29 Novembro 2017

Dezesseis minutos e nove segundos. Encurtou-se ainda mais o intervalo entre um homicídio e outro no México: até setembro era de vinte minutos. Nunca - desde que as autoridades começaram o levantamento, em 1997 - houve tantos assassinatos como este ano. E 2017 ainda não acabou. Em 31 de outubro já eram 23.968. Dos quais 2.764 só em outubro: uma média de 89 vítimas de assassinato por dia. Após uma década de guerra contra o tráfico de drogas - e da relativa retórica por parte dos dois governos que fizeram sua gestão - o México parece ter perdido a batalha. Não se trata apenas de números. Partes inteiras da nação são subtraídas à lei da República, e sujeitadas às regras dos traficantes. Na área de Montaña Baja del Guerrero, o crime organizado fechou escolas, deixando sem aulas 63 mil crianças. As comunidades rurais de Sinaloa estão há meses sem atendimento médico: os médicos têm muito medo de ir até lá. Desde 2006, já são 43 os sacerdotes assassinados. Nos cinco anos da atual administração, um padre foi morto a cada dois meses.

A reportagem é de Livia Capuzzi, publicada por Avvenire, 28-11-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Sinal eloquente - no país com maior taxa de católicos no mundo – de uma violência que está fora de controle. Ontem, foi morto o prefeito de número 57 na década: Víctor Manuel Espinoza, prefeito de Ixhuatlán de Madero, em Veracruz, emboscado com sua esposa e outras três pessoas. Sábado, a pouca distância de onde era inaugurada a Feira de Guadalajara – a mais importante vitrine da literatura de língua espanhola - foi sequestrado um funcionário da Comissão Nacional para os Direitos Humanos.

"A questão não é a derrota na guerra para conter o tráfico de drogas. Pois esta guerra, o México nunca poderá ganhar, enquanto do outro lado da nossa fronteira, nos EUA, houver um mercado de 30 milhões de consumidores de todo tipo de drogas. A que perdemos, foi a batalha para garantir a segurança dos cidadãos", explicou ao jornal Avvenire Guillermo Valdés Castallanos, especialista em crime organizado do centro de pesquisa Gea, ex-diretor da inteligência mexicana e autor de Historia del narcotráfico en México (Aguilar).

Por quê? Em torno dessa questão gira o presente e o futuro do México. Valdés Castellanos - como a maioria dos analistas - aponta o dedo para "a fragilidade das instituições". Dez anos atrás, no início de 2007, quando o então presidente Felipe Calderón, do Partido da Ação Nacional (PAN), colocou o exército nas ruas contra as organizações do tráfico de drogas - os chamados cartéis – havia sete poderosas organizações que estavam disputando o corredor de passagem da cocaína sul-americana para o hemisfério norte. Estas haviam crescido durante os 71 anos consecutivos (1929-2000) do poder do Partido Revolucionário Institucional (PRI). A estratégia de Calderón – segundo muitas opiniões, motivada pela ânsia de legitimar uma futura eleição - centrou-se na eliminação, "manu militari" dos lideres das facções criminais. O fenômeno terminou por acelerar a fragmentação dos bandos. A administração seguinte - que marcou o retorno do PRI ao governo com Enrique Peña Nieto - tinha uma política "cosmética". Na prática, limitou-se - e limita-se - a minimizar a violência e a resposta militar do Estado. Não foram feitas reformas para fortalecer as instituições. O drama atual, portanto, é o resultado da mistura explosiva de fragilidade do Estado e pulverização dos cartéis. "Dos sete antigos grupos, cinco foram atomizados em 300 bandos de escala local ou regional. O negócio das drogas exige um nível de organização que estes não têm. Um total de 295, assim, tiveram que migrar para outros mercados ilegais mais "fáceis", do contrabando de pessoas à prostituição e à extorsão. Crimes que têm um forte impacto na sociedade. As instituições, cada vez mais fracas, não conseguem fazer frente a isso", enfatiza o especialista. Essa situação é agravada pelo conflito em curso nas regiões do Pacífico entre os dois cartéis "sobreviventes": Sinaloa e Jalisco Nueva Generación. Este decidiu aproveitar o vazio deixado pelo rival com a extradição para os Estados Unidos - em 19 de janeiro último - do líder Joaquín El Chapo Guzmán. Na mira está, principalmente, o lucrativo negócio do cultivo de papoulas para extração do ópio e o comércio dae heroína. A substância inunda os EUA, com um recorde de 12.898 vítimas de overdose em cinco anos. Tanto é assim que a Administração Trump declarou uma emergência nacional.

No entanto, além da retórica do muro antitraficantes, Washington tem dificuldade para encontrar uma estratégia adequada para a cooperação com o seu vizinho para combater o crime organizado. "Eles deveriam inverter suas prioridades. Os EUA destinam 65 por cento dos recursos para a guerra contra as drogas. E 35 por cento para a redução da demanda através da prevenção. Deveriam fazer o contrário - conclui Valdés Castellanos. E deveriam impor uma repressão à venda de armas e à lavagem do dinheiro". Os lucros das drogas são investidos no norte do continente e do mundo. É por isso que a "narcoguerra mexicana" é, de fato, um conflito global. Uma peça daquela Terceira Guerra Mundial em pedaços de que tanto tem falado o Papa Francisco.

Leia mais

  • México. Peña Nieto em seu labirinto
  • México. Jornal encerra atividades após assassinatos de jornalistas
  • No México, Peña Nieto despenca, e violência do crime organizado sobe
  • México. Os assassinatos de padres, um mistério não inteiramente esclarecido
  • ONU publica recomendações ao México sobre direitos humanos
  • México. "Mãe dos desaparecidos" é assassinada
  • 14 ativistas de direitos humanos foram mortos em 2017 na América Latina, alerta CIDH
  • Relatório sobre massacres expõe violência e impunidade no México
  • México. Nova lei tenta reduzir o drama dos desaparecidos

Notícias relacionadas

  • Más de 30 activistas colombianos de DD.HH. asesinados en 2016

    LER MAIS
  • México: La liberación de un activista medioambiental, un triunfo para la justicia

    La liberación de un activista medioambiental mexicano, y preso de conciencia, que había sido encarcelado injustamente hace nueve[...]

    LER MAIS
  • Marcha para unir as famílias separadas pela fronteira

    Ocorreu nessa quarta-feira, 10 de agosto, a marcha binacional (EUA-México) organizada para pedir a reunificação das famílias s[...]

    LER MAIS
  • Jornal revela novo escândalo de corrupção próximo ao presidente do México

    A primeira-dama do México, Angélica Rivera, utiliza um apartamento de luxo na Flórida que pertence ao grupo Pierdant, uma empre[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados