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Argentina. O papa tampouco virá no ano que vem

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02 Outubro 2017

O Cardeal Mario Poli havia assegurado que o anúncio da visita era iminente. Mas o porta-voz, Greg Burke, acabou ontem com as especulações. O papa já esteve no Brasil, Equador, Bolívia, Paraguai e recentemente na Colômbia.

O comentário é de Washington Uranga, jornalista, publicado por Página/12, 30-09-2017. A tradução é de Henrique Denis Lucas.

Terminaram-se os debates. O Papa Francisco não vem à Argentina no próximo ano. Confirmou o porta-voz do Vaticano, Greg Burke, para não dar lugar a equívocos e acabar com todas as especulações. O que chamou a atenção, no entanto, é que há poucos dias o Cardeal Mario Poli, arcebispo de Buenos Aires, e talvez o próximo presidente do Episcopado na eleição que será celebrada em novembro, havia afirmado que “estamos próximos” da visita do papa. No mesmo sentido, o Arcebispo de Santa Fé e atual presidente da Conferência Episcopal, José María Arancedo, disse ao regressar da Colômbia, onde esteve com Francisco, que “não há uma agenda preparada, mas eu me animaria a dizer que [a visita do papa à Argentina] está próxima”. E acrescentou, na ocasião: “Deus queira que seja no próximo ano”. Tentando justificar a decisão do pontífice, Arancedo disse nessa ocasião que “ele [Francisco] quer vir, mas, no momento, ele está em silêncio e é preciso respeitá-lo”.

Também já foi divulgado que a Conferência Episcopal, como entidade, enviou ao papa várias cartas – ao menos cinco, tendo em conta as reuniões episcopais –, manifestando-lhe seu desejo de que o país seja visitado. Já se foram quatro anos desde que Francisco assumiu o papado em 2013 e seus périplos pelo mundo o levaram de um extremo ao outro do mapa mundial. Ninguém sabe com exatidão as razões pelas quais Bergoglio tomou a decisão de não ir a Argentina e isso abre as possibilidades para todo tipo de especulações.

Quem conhece Bergoglio e alguns dos que costumam falar com o papa com assiduidade afirmam que Francisco estima que sua presença no país poderia dar lugar a tensões a respeito do que ele vier a fazer e dizer, mas também do que ele venha a omitir, evitar e silenciar. Todos os seus passos seriam lidos, politicamente, em algum sentido e, a partir de diferentes lugares, poderiam tentar utilizar tanto sua figura, quanto suas palavras. Sobre isso, o Arcebispo Víctor Fernández, reitor da Universidade Católica, que é sem dúvida um dos bispos mais próximos ao papa, de quem também é assessor, expressou há pouco tempo: “algumas das coisas que ele [Francisco] diz, algumas de suas preocupações, são mal interpretadas”, afirmou Fernández. E acrescentou que a “Argentina está passando por um momento de excessiva polarização e de tensionamento, e teme-se que sua presença possa ser utilizada para exacerbar ainda mais esta divisão”.

Desde a sua chegada ao pontificado, Francisco já realizou três viagens a países sul-americanos. Ele esteve no Brasil, Equador, Bolívia, Paraguai e recentemente na Colômbia. No começo do próximo ano, ele estará no Chile e no Peru.

Já era sabido que Bergoglio não iria a Argentina antes das eleições de 2017, justamente para evitar ser utilizado na disputa eleitoral.

Por isso, especulou-se que ele viria em 2018. Também considerou-se que em novembro deste ano renovam-se as autoridades da Conferência Episcopal. Em meios eclesiásticos, Francisco tampouco oculta que, por mais que seja mantido um tom respeitoso acerca do que dizem e fazem os bispos argentinos, não está contente com os alinhamentos pastorais e o nível de compromisso dos seus colegas, especialmente em relação aos temas sociais. O discurso papal para todo o mundo foi fortemente crítico com o capitalismo neoliberal, a favor dos pobres e dos excluídos. Nesse sentido, o acompanhamento do episcopado argentino foi demasiadamente morno e contido. Suas ações se limitam às tarefas de mediação entre as partes, mas – dizem aqueles que pretendem representar o pensamento papal – não há vozes “proféticas” que interpelem e denunciem no mesmo tom feito pela pregação de Bergoglio.

Em voz baixa - porque entre os bispos ninguém se atreveria a questionar o papa em público - também há um setor do episcopado que se mostra em desacordo com os alinhamentos pastorais de Francisco. Nessa mesma linha, há bispos que, em diálogo com funcionários do governo de Mauricio Macri, expõem suas diferenças com Bergoglio, seja para congraçar-se com o oficialismo, seja para desprender-se do posicionamento que tem aquele que hoje é a autoridade máxima do catolicismo, especialmente a respeito das questões sociais.

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