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Desastre em Myanmar é mais um caso de mudança climática civilizacional

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18 Setembro 2017

Embora não possamos dizer que o aquecimento global tenha causado um determinado furacão, a ocorrência de temperaturas mais elevadas intensifica as tempestades que ocorrem. De forma semelhante, o aumento no nível mundial do chauvinismo etnorreligioso está aumentando a severidade de conflitos societais particulares.

A reportagem é de Mark Silk, publicada por Religion News Service, 16-09-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Caso em questão Myanmar.

Neste país do sudoeste asiático antigamente conhecido por Birmânia, a tensão entre a população majoritária budista e uma minoria muçulmana – tensão exacerbada e manipulada pelos governantes – é de longa data. Na década de 1930, conflitos expulsaram os indianos que haviam imigrado durante o período colonial. Uma outra expulsão aconteceu depois do golpe militar de Ne Win em 1962.

Os maus-tratos ao povo muçulmano chamado Rohingya que vive no litoral noroeste do país são recorrentes. Em 1978, Ne Win [político e comandante militar birmanês, posteriormente primeiro-ministro] mandou embora 250 mil membros deste grupo étnico para a adjacente Bangladesh. (Um ano depois, após um acordo com o governo bangladês, um número igual teve a permissão para retornar.)

Os Rohingya foram submetidos a expulsões em 1992 e 1994, e viram os seus direitos reduzidos por leis de cidadania (1982) e viram restrições no direito ao matrimônio e à reprodução (2005). Em cada caso, a ditadura militar fez uso das tensões religiosas e econômicas existentes para levar a cabo os seus próprios fins.

Mas o atual ataque genocida, que até o momento resultou na fuga de 400 mil membros do povo Rohingya para Bangladesh, supera tudo o que aconteceu antes. É revelador o fato de algo assim acontecer na esteira da volta de Myanmar à democracia.

Após o fim do governo militar formal em 2010, as maiorias eleitorais foram derrotadas pelo partido liderado por Aung San Suu Kyi, vencedora do Prêmio Nobel da Paz, cujo pai negociou a independência da Birmânia junto à Inglaterra, tendo ela própria passado grande quase duas décadas sob prisão domiciliar, constituindo uma testemunha para a causa dos direitos humanos universais.

Impedida de trabalhar como primeira-ministra por uma lei que proibia qualquer pessoa neste cargo de ter um marido ou filhos não naturais da Birmânia – lei posta em vigor exatamente para barrá-la –, mesmo assim Suu Kyi atuou em diversas pastas ministeriais e, no ano passado, se passou a ser o primeiro líder político de fato do país.

Para a comunidade internacional de direitos humanos, que a via como o Nelson Mandela de Myanmar, ela está sendo uma decepção amarga. Um alguém que nunca assumiu a causa dos Rohingya, no mês passado Suu Kyi classificou as reportagens sobre as atrocidades publicadas no país como “fake news” (notícias falsas).

Por isso ela vem sendo amplamente criticada, inclusive pelo também ganhador do Prêmio Nobel da Paz Desmond Tutu e outras cinco laureadas. Ken Roth, diretor executivo da ONG Human Rights Watch, a acusou de “cúmplice covarde da tirania mortal que está sendo impetrada contra os Rohingya”.

De acordo com Ingrid Jordt, antropóloga da Universidade Wisconsin-Milwaukee e estudiosa dos povos do Myanmar, não há dúvida de que as forças militares desse país, que atuam sem o controle civil, estão usando os Rohingya para enfraquecer Suu Kyi. Mas, além disso, não existe mais dentro do país qualquer eleitorado defensor dos direitos humanos universais.

“A visão cosmopolita vai contra a visão cosmológica”, diz Jordt em entrevista por telefone. “O mundo dos sinos, dos templos budistas está desaparecendo. Eles estão tentando refazer a geografia sagrada e se livrarem de todo tipo de poluição dentro dessa geografia. Não há uma salada mista aí. É preciso se conformar com o ponto de vista budista birmanês”.

Cada vez mais os muçulmanos passam a ser tidos como a fonte primária de poluição cultural – exagerados nas mídias sociais como uma ameaça demográfica, apesar de constituírem menos de 4% da população. E eles mesmos se retiraram da sociedade civil com um todo.

Há poucas décadas, as muçulmanas no país davam esmolas a monges budistas como parte da participação delas na cultura mais ampla. Hoje, sob influência do Islã conservador promovido pela Arábia Saudita, elas abandonaram esta prática, assim como trocaram os seus mantos birmaneses coloridos por outros totalmente pretos.

Quanto a Aung San Syu Kyi, “ela está em um xeque-mate”, disse Jordt. “Assim que falar algo que soe favorável aos ideais internacionais, todos irão se voltar contra ela”.

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