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Arqueólogos estudam a transição da vida nômade para o sedentarismo, por populações antigas da Amazônia

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24 Mai 2017

Como terá acontecido a transição da vida nômade para o sedentarismo na Amazônia? Para responder a esta e a outras perguntas sobre os modos de vida das antigas populações indígenas, arqueólogos estão investigando, em parceria com pesquisadores do Instituto Mamirauá, a mudança nas formas de habitar a Amazônia durante o primeiro milênio antes de Cristo. Em abril, foi realizada atividade de campo em uma área da Reserva Amanã, no Amazonas, para coleta de informações com os moradores de comunidades ribeirinhas e análise das áreas onde será feita uma escavação arqueológica, programada para o segundo semestre deste ano.

A reportagem é de Amanda Lelis, publicada por Instituto Mamirauá, 23-05-2017.

“Arqueologicamente sabemos que durante um período antigo as pessoas se mudavam com maior frequência, não moravam em um único lugar por muito tempo. A partir desse período vemos que em algumas regiões isso começa a mudar e as pessoas começam a morar por mais tempo em uma área. Elas tornam-se então mais sedentárias e em alguns casos, começam a formar os solos de terra preta”, comentou a arqueóloga do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade do Estado de São Paulo (USP), Márjorie Lima.

A pesquisadora explica que este período é caracterizado como cultura ou tradição Pocó-Açutuba e, até 2005, pensava-se que só ocorria na região do Pará, onde foi conhecida na década de 1980 pelos arqueólogos alemães Peter e Paul Hilbert. A partir desta data, foram identificadas cerâmicas semelhantes, a partir de estudos arqueológicos, também no Amazonas, próximo ao encontro dos rios Negro e Solimões e posteriormente, em 2008, na região da Reserva Amanã, localizada no município de Maraã.

“Apesar de sabermos que, nesse momento, as pessoas começaram a ocupar os lugares por maior tempo, não sabemos ao certo como isso aconteceu. Se elas formavam aldeias próximas, se ocupavam esse lugar por um tempo e depois escolhiam outro para ocupar, se ocupavam uma parte do ano (como o período de chuvas) e em outro se mudavam mais. São muitas possibilidades”, comentou a arqueóloga. De acordo com ela, os vestígios deste período são principalmente cerâmicas finas, bem elaboradas e resistentes, com presença de pintura vermelha, preta, alaranjada e amarela.

Entender o ontem para planejar o amanhã

Márjorie ressalta que muitas demandas atuais da sociedade podem ter suas soluções nos modos de vida das populações antigas. “Minha escolha por um período tão antigo da história é por ser uma forma de entender os nossos problemas atuais de ocupação e regularização de terras, de busca por recursos naturais. Essas populações antigas utilizavam vários recursos e várias fontes de forma diferente, promovendo um equilíbrio ‘sustentável’, tal qual muitas comunidades ribeirinhas fazem hoje. Quero entender melhor o passado para conseguir falar sobre o presente”, contou.

Uma informação que os arqueólogos já possuem sobre estas sociedades indígenas o conhecimento da utilização intensiva de recursos naturais vegetais, como as castanheiras. De acordo com a pesquisadora, em estudos anteriores sobre este período, já foram encontradas grandes quantidades de castanhas em sítios arqueológicos. Esta informação pode demonstrar, por exemplo, que as populações destas aldeias indígenas utilizavam e manejavam uma série de espécies, já que além das castanhas as palmeiras também têm grande frequência nos vestígios encontrados.

Descobertas sob a terra

No segundo semestre deste ano, está programada uma escavação arqueológica em um dos sítios visitados durante a visita realizada em abril. Esta ação conta com o financiamento da Fundação Moore. Pela pesquisa, serão contempladas três áreas em comunidades localizadas no lago Amanã e uma no rio Japurá. A equipe de arqueólogos reúne especialistas em diferentes áreas, como análise de vestígios arqueológicos botânicos, líticos e cerâmicos.

Além do Instituto Mamirauá e da USP, também estarão na escavação pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, e da Universitat Pompeu Fabra, de Barcelona na Espanha. “Há um grupo de profissionais interessados na formação da paisagem antrópica do sítio e seu entorno. Esse estudo terá como perguntas a configuração e formação das áreas de florestas antrópicas, aquelas florestas formadas e transformadas a partir da ação humana: a permanência, tipo e frequência dos usos de plantas no registro arqueológico, a partir da análise de restos macro e micro botânicos, como amido, sementes e carvões. Além disso, há a proposta de uma análise que contemple essas paisagens nos dias atuais, a partir das pessoas que moram nestas comunidades atualmente”, disse Márjorie.

A pesquisa é o projeto de doutorado de Márjorie pelo Programa de pós-graduação em Arqueologia do MAE/USP, em parceria com o Instituto Mamirauá.

Para que ocorra o envolvimento desta equipe multidisciplinar de diferentes instituições, o estudo também conta com recursos financeiros da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para custeio de bolsas de estudo. Além do apoio à expedição de campo pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), por meio do Departamento de Mudanças Climáticas e Gestão de Unidades de Conservação (Demuc).

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