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Paris recorda o agente Xavier: "Vocês não terão o meu ódio"

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27 Abril 2017

Longe das câmeras, eles se abraçaram: Antoine Leiris, o jornalista e escritor que ficou viúvo no massacre do Bataclan, e Etienne Cardiles, o alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores francês, chamado a comemorar oficialmente, nessa terça-feira, 25, o seu companheiro, Xavier Jugelé, o policial de 37 anos, morto na quinta-feira passada por um terrorista louco de ódio pelas forças de segurança.

A reportagem é de Elisabetta Rosaspina, publicada por Corriere della Sera, 26-04-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Justamente a recusa de pagar o ódio com a mesma moeda uniu os dois homens, provados por uma dor idêntica. “Vocês não terão o meu ódio”, dissera e escrevera Leiris, dirigindo-se aos terroristas, no dia seguinte de perder a sua esposa Hélène, mãe do seu filho, no banho de sangue em que Paris foi mergulhada na noite de 13 de novembro de 2015.

E é na sua “fórmula generosa e salvífica” que se agarra Etienne Cardiles, assegurando ter pensado de novo justamente naquelas palavras “na quinta-feira passada, quando apareceram as primeiras mensagens que informavam os parisienses de um incidente grave em andamento nos Champs-Elysées e que um policial tinha perdido a vida, e uma vozinha me disse que era você, Xavier”.

O companheiro do policial não estava certo de que conseguiria aguentar, ao se defrontar, na vastidão do pátio da Prefeitura de Polícia, com as filas de autoridades civis e militares, os colegas de Xavier, os representantes das forças da ordem, a opinião pública e as câmeras, que captavam cada instante e cada detalhe da homenagem nacional, desejada pelo presidente François Hollande, à memória do agente morto na noite de 20 de abril, sob os tiros de kalashnikovs.

Mas, poucos minutos depois das 11 horas e da entrada do caixão, envolto na bandeira tricolor, ressoou pela primeira vez, dos alto-falantes e das telas de televisão em toda a França, o nome do companheiro da vítima, omitido até aquele momento nos discursos oficiais, talvez para evitar a ênfase de que Xavier Jugelé convivia com um homem, ao qual estava unido civilmente pela norma dos Pacs [acordo de união estável]. E que militava na associação LGBT da polícia nacional.

As polêmicas, as manifestações homofóbicas alimentadas pelos chats (causa de uma declaração na procuradoria por parte do Ministério do Interior), até as rixas eleitorais se dissolveram diante da dignidade do companheiro, há quatro anos, de Xavier Jugelé, que oferecia pacata e publicamente o retrato de uma felicidade despedaçada para sempre e de um homem orgulhoso do seu uniforme e dos seus ideais, satisfeito nas suas alegrias cotidianas: a música, o cinema, o teatro.

E, depois, aquela viagem juntos, ao exterior, esperada por Xavier com impaciência, porque “ele nunca tinha ido tão longe”. Eles tinham comprado as passagens 48 horas antes. Seria o seu modo de festejar a passagem de Xavier da 32ª Companhia de Pronta Intervenção ao Serviço de Cooperação Técnica Internacional, onde ele era esperado na próxima terça-feira, dois dias antes do seu 38º aniversário.

“A França perdeu um dos seus filhos mais corajosos, e a República, um dos seus melhores guardiões”, comentou Hollande antes de fixar a decoração da Legião de Honra na terceira almofada de veludo azul deposta sobre o caixão, com as três medalhas de ouro e o quepe de capitão que lhe foram conferidos postumamente.

Leia mais:

  • "Você ficará para sempre no meu coração": a homenagem do companheiro do policial francês morto em um atentado terrorista
  • "França vive islamização do radicalismo"
  • “O ódio entre religiões é ideia dos terroristas. Devemos isolá-los”. Entrevista com Shaykh Ibrahim Mogra
  • Como sair do ódio? Uma entrevista com Jacques Rancière
  • Quem são os terroristas?
  • Os terroristas confiscam o seu deus para matar pessoas. Artigo de Eugenio Scalfari
  • Ataque à Europa: o terrorismo islâmico abre uma nova era
  • A França luta em Noites Despertas
  • Oriente Médio: quem instrumentaliza as religiões. Entrevista com Georges Corm
  • Não há nenhuma equação entre migração e terrorismo. Entrevista com Gilles Kepel

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