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17 Abril 2017

"De modo geral permanece baixo o investimento em infraestrutura social: saúde, urbanização de áreas pobres, educação infantil, educação fundamental e média de qualidade. O Nordeste permanece um grande desafio a clamar por igualdade e justiça", escreve Manfredo Araújo de Oliveira, doutor em Filosofia pela Universität München Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha, e professor da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Eis o artigo.

O Nordeste reapareceu recentemente na fala do governo. Qual verdadeiramente a situação do Nordeste 60 anos depois da criação da Sudene? Este foi o tema abordado numa publicação recente pela professora de economia, aposentada, da Universidade Federal de Pernambuco: Tânia Bacelar. Primeiramente houve para ela uma mudança enorme na base da infraestrutura. Há sessenta anos, o Nordeste não tinha energia; por isto uma das primeiras iniciativas da Sudene foi levar energia para Fortaleza. Naquela época o Nordeste perdeu muitas investimentos por falta de estrada. Nos anos 50, a grande novidade nas condições da infraestrutura foi a chegada da energia de Paulo Afonso; hoje se entra na fase da energia eólica revelando-se o potencial nordestino para a produção de energia limpa.

É mais recente no Nordeste a ampliação da infraestrutura econômica com grandes projetos: portos, aeroportos e ferrovias constituem um bloco de investimento. A tendência de investimento em infraestrutura hídrica é concentrar-se em grandes projetos, como a Transposição do Rio São Francisco, que, contudo, não atendem aos agricultores familiares da região; daí a necessidade da busca de uma alternativa. Houve grande mudança na infraestrutura das telecomunicações visibilizada pela invasão do celular no meio rural.

Mudança grande ocorreu na dinâmica demográfica: forte queda de natalidade e redução significativa do tamanho das famílias inclusive no meio rural. Famílias de 15 ou 20 filhos pertencem ao passado. Aconteceu uma urbanização acelerada com avanço do predomínio de padrões e valores da vida urbana, redução considerável da migração para fora da região como também da pobreza absoluta, melhoria da escolaridade média e avanço importante no acesso ao ensino superior no interior, mudanças profundas no ambiente cultural e ambiental com aumento da desertificação.

A pergunta decisiva é: o que não mudou, quais fatores permaneceram inalterados nestas seis décadas? Não mudou a economia. O Nordeste continua com 13,5% (a população é de 28%) da economia do Brasil. A infraestrutura econômica continua um grande desafio. Quase 60% de quem trabalha aqui ganha até 2 salários mínimos. O crescimento, puxado pelo consumo, bateu no teto porque a renda continua muito baixa. Mesmo havendo crédito, o endividamento tem como limite a renda. Certamente houve diminuição significativa da pobreza, mas o Nordeste continua uma região de muitos pobres. Ainda hoje há 18% da analfabetos entre pessoas a partir de 10 anos, o dobro da média nacional.

Permaneceu a carência da infraestrutura social: a estrutura fundiária manteve-se. Os dados do último censo mostram que a concentração fundiária entrou em novas áreas ocupadas por grandes propriedades. Esta questão desapareceu da agenda nacional. Por outro lado, faltam água, saneamento, tratamento de resíduos sobretudo nas periferias urbanas, nas áreas mais pobres. O processo de favelização que, agora atinge a cidades médias, mostra a insuficiência dos investimentos em habitação de interesse social. De modo geral permanece baixo o investimento em infraestrutura social: saúde, urbanização de áreas pobres, educação infantil, educação fundamental e média de qualidade. O Nordeste permanece um grande desafio a clamar por igualdade e justiça.

Leia mais

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  • O modelo nacional e o Nordeste. Entrevista com Tânia Bacelar
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