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Causa medo a religião mal compreendida, afirma teólogo espanhol

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25 Março 2017

“A desigualdade, na dignidade e direitos, que as religiões estabeleceram entre homens e mulheres, entre homossexuais e heterossexuais, acarretaram humilhações e sofrimentos incalculáveis. Os horrores dos terroristas religiosos atuais, que matam matando a eles próprios, porque assim vão diretos ao paraíso, convertem em um ato heroico o que é um ato criminoso”, escreve o teólogo espanhol José María Castillo, em seu blog Teología Sin Censura, 24-03-2017. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O terrorismo religioso, que a humanidade vem suportando desde que no mundo existe religiões organizadas, tornou-se mais preocupante e perigoso a partir do momento em que o desenvolvimento tecnológico possibilitou o manejo dos meios de comunicação e de destruição violenta que, há menos de um século, não existiam. E, posto que as tecnologias da informação e da morte avançam a uma velocidade que já não controlamos, a cada dia que passa, o “terrorismo religioso” nos causa mais medo. Principalmente, se levamos em conta que, com frequência, o fato religioso é compreendido mal. E se vive ao contrário de como seria preciso viver.

A religião não é Deus. A religião é o meio para nos relacionarmos com Deus. O problema está em que Deus, por definição, é “transcendente”. Ou seja, Deus não está ao nosso alcance, já que a “transcendência” constitui um âmbito da realidade que não é o nosso. “Ninguém jamais viu a Deus”, diz o Evangelho (Jo 1, 18). O cristianismo resolveu este problema vendo em Jesus, o Senhor, a revelação de Deus. Outras religiões encontram diferentes “representações” de Deus. Mas – insisto –, nenhuma religião pode afirmar que vê a Deus e sabe o que Deus quer em cada momento e em cada situação.

Tendo presente isto tudo, compreende-se o perigo que adentra a religião, pois as crenças religiosas podem nos levar ao convencimento que aquilo que a mim convém ou a mim interessa é o que Deus deseja. E se faço o que Deus quer, esse Deus (que pode ser uma “representação” minha) pode me “mandar que mate” ou que “roube” ou que “odeie” ou que “utilize” outras pessoas, etc. E o que é pior, se mato ou roubo..., “meu Deus me dará o prêmio do paraíso da glória e os prazeres.

Com isso, já temos a arquitetura ideológica perfeita para odiar, roubar, matar, não só com a consciência tranquila, mas com a convicção do dever cumprido e o futuro ideal assegurado. Se a semelhante confusão mental acrescentamos a força do “desejo”, a paixão, os sentimentos e as ambições que são tão frequentes na vida, já podemos começar a tremer.

Tudo isto vem de longe. Quando São Bernardo (século XII) organizava as cruzadas, publicou um livro no qual dizia que matar ao infiel sarraceno não era um “homicídio”, mas um “malicídio”. Ou seja, podia-se matar com boa consciência. Quando o Papa Nicolau V (século XV) enviou uma bula ao rei de Portugal, na qual “lhe fazia a doação” de toda África, de forma que seus habitantes fossem seus escravos, pôs a primeira pedra do ridículo e dos horrores do negócio da escravidão. Quando Alejandre VI concedeu aos Reis Católicos a bula para invadir e se apoderar dos territórios e riquezas da América, justificou o colonialismo.

A desigualdade, na dignidade e direitos, que as religiões estabeleceram entre homens e mulheres, entre homossexuais e heterossexuais, acarretaram humilhações e sofrimentos incalculáveis. Os horrores dos terroristas religiosos atuais, que matam matando a eles próprios, porque assim vão diretos ao paraíso, convertem em um ato heroico o que é um ato criminoso.

É evidente que, com a experiência destas atrocidades (e tantas outras...), precisamos de governantes, policiais e juízes que nos protejam. Mas, este fenômeno, tão arraigado na história e tão fundido (e confundido) nas crenças mais profundas de milhões de seres humanos, só pode ser resolvido mediante a educação. E com a recolocação do fato religioso, com sua força genial. E com o seu perigo aterrador.

Como crente cristão, termino recordando que, segundo o Evangelho, as três grandes preocupações de Jesus foram: 1) o problema da saúde (relatos de curas); 2) a fome e suas consequências (relatos de comidas); 3) as relações humanas, centradas na bondade com todos e sempre. Não é isto o que mais necessitamos para que este mundo e esta vida resultem mais suportáveis? E que cada qual a viva com religião ou sem ela. Ou na religião que melhor o leve a viver assim.

Leia mais

  • “O integrismo litúrgico é um problema muito grave que toca o coração do Evangelho”
  • “Temos deixado em pedacinhos a cultura da igualdade”. Artigo de José María Castillo
  • “A grande preocupação de Jesus não era se as pessoas pecavam mais ou menos, mas se tinham fome ou estavam doentes”, afirma José María Castillo
  • Temos um Papa que crê no Evangelho". Artigo de José María Castillo
  • “A raiz de todas as mudanças é a radical transformação da cultura”. Artigo de José María Castillo
  • “Os cardeais mais religiosos andam desconcertados com um papa que procura ser mais evangélico”. Artigo de José María Castillo

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