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Mayr-Nusser, o homem que disse não a Hitler. Uma escolha corajosa e de vanguarda

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18 Março 2017

Em julho de 2016, o Papa Francisco autorizava a Congregação vaticana para as Causas dos Santos a promulgar o decreto de beatificação relativo ao “martírio do Servo de Deus José Mayr-Nusser; leigo; morto por ódio à fé no dia 24 de fevereiro de 1945”. Neste sábado, na catedral de Bolzano, Josef Mayr-Nusser será beatificado.

O comentário é do historiador italiano Andrea Sarri, publicado no jornal Trentino, 17-03-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O católico de Bolzano, desde 1934 dirigente dos jovens da Ação Católica para a parte alemã da diocese de Trento, no momento das Opções de 1939 tinha escolhido permanecer na Heimat. E, na sua Heimat, havia se casado, em 1942, com a sua colega Hildegard Straub.

Depois da ocupação nazista do Alto Adige (setembro de 1943), quando há pouco tempo tinha nascido o seu filho Albert, Mayr-Nusser e muitos outros Dableiber (assim se definiram aqueles que, como ele, decidiram permanecer na sua terra), foram forçados a se alistar no exército ocupante.

Para Josef, foi previsto o alistamento nas SS, com a sua relativa transferência para Konitz (hoje Polônia). No dia 4 de outubro de 1944, Mayr-Nusser se recusou a prestar juramento ao Führer e, por causa desse ato, foi condenado à morte. A condenação deveria ser executada em Dachau, mas Josef morreu de fome e de exaustão durante a deportação, aos 35 anos de idade.

Quais são as motivações que o induziram a uma escolha tão radical? É possível, mesmo que neste curto espaço, refletir historicamente sobre seu testemunho cristão? Ajudam-nos os seus escritos dos anos 1930, reunidos nos volumes de Josef Innerhofer, Francesco Comina, Giuseppe Rizzi e Paolo Valente.

Nesses textos, Mayr-Nusser se deparava com as duas faces da modernidade, a liberal e a totalitário. Na sua reflexão, emerge uma estreita consonância com o magistério de Pio XI (1922-1939). Pode-se notar isso, por exemplo, em um discurso dirigido ao bispo auxiliar de Trento, Montalbetti, em visita pastoral a Bolzano em novembro de 1936. No discurso de saudação, o dirigente dos jovens católicos condenava aqueles que exaltavam “o sangue e a pátria como as suas novas divindades”, falando de uma “juventude profundamente enojada com a superficialidade e o espírito materialista da nossa cultura moderna, corrupta e afogada na avidez”. Ele concluía esperando que a “paz de Cristo se realize no reino de Cristo”, citando, assim, as palavras que Pio XI tinha escolhido para caracterizar o pontificado na sua primeira encíclica (Ubi Arcano, 1922).

Para o Papa Ratti, era necessário promover o reino social do Cristo, que deveria conter os inimigos da Igreja, com a “peste do laicismo” em primeiro lugar. Em 1931, Pio XI havia falado de “estadolatria pagã” para condenar a aspiração do Estado ao monopólio educativo sobre a juventude, afirmando que havia direitos “nativos” que pertenciam às pessoas e às famílias. A única guardiã da “lei natural” sobre a qual apoiavam direitos inalienáveis era a Igreja, à qual cabia a definição das leis civis.

Para Mayr-Nusser, que, em uma carta de 1934 aos grupos paroquiais da Ação Católica, tinha destacado como o catolicismo estava “gravemente ameaçado pelos diversos internacionalismos, como o liberalismo, o bolchevismo, o capitalismo, o hipernacionalismo”, tratava-se de reagir à “degeneração de grande parte da população ocidental”.

No mesmo ano, ele defendia que a política dos Estados europeus era “conduzida com critérios totalmente anticristãos e materialistas”. A visão do jovem de Bolzano parece refletir o pessimismo de Pio XI, que, fora do caminho indicado pela Igreja, via cenários funestos.

São as cartas escritas para a esposa durante a guerra que nos revelam um pensamento capaz de superar o próprio magistério da Igreja do tempo. Se, em setembro de 1940, o Papa Pio XII (1939-1958) tinha recordado que os cristãos eram obrigados a “uma leal e consciente obediência às autoridades civis e às suas legítimas prescrições”, Josef, em vez disso, desenvolvia as suas reflexões sobre a incompatibilidade absoluta entre cristianismo e nazismo .

No dia 27 de setembro de 1944, ele dirigia à esposa palavras muito claras: “São dois mundos que se chocam um com o outro. Os meus chefes mostraram muito claramente que rejeitam e odeiam aquilo que, para nós, católicos, é sagrado e irrenunciável. Reze por mim, Hildegard, para que, na hora da provação, eu aja sem medo ou hesitação, de acordo com os ditames de Deus e da minha consciência”.

Essas frases aproximam a experiência de Josef Mayr-Nusser à do agricultor austríaco Franz Jägerstätter (beatificado em 2007). Em 1943, ele tinha sido condenado à morte porque tinha se recusado ao alistamento na Wehrmacht. Franz também tinha se referido ao primado da consciência.

Em conclusão, podemos dizer, com certeza, que ambos, com o seu corajoso testemunho, anteciparam orientações que, só mais tarde, encontrariam espaço na cultura católica.

Leia mais

  • Mayr-Nusser e alguns silêncios da Igreja


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