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28 Fevereiro 2017

Popularidade e solidão são os dois lados do atual pontificado, contraditório apenas na aparência.

A reportagem é de Sandro Magister e publicada por Settimo Cielo, 25-02-2017. A tradução é de André Langer.

Uma enésima prova da popularidade do Papa Francisco foi sua visita, no dia 17 de fevereiro, à Universidade Roma Tre, diante da exultação de professores e estudantes, uma espetacular revanche à proibição que impediu, em 2008, que Bento XVI entrasse e falasse na outra universidade de Roma, a mais notável e antiga, a Sapienza [Sabedoria], por ser culpado de querer introduzir Deus e a fé no templo inviolável da deusa Razão.

Na Universidade Roma Tre Francisco falou, e muito, em um discurso improvisado, interrompido por dezenas de aplausos. Falou de diálogo e de multiculturalidade, de migrações e do desemprego juvenil, com tudo o que, segundo ele, deriva de tudo isso: “Dizem que as verdadeiras estatísticas dos suicídios juvenis não são publicadas; publica-se alguma coisa, mas não as verdadeiras”.

Mas, em 45 minutos de discurso sequer uma única vez pronunciou as palavras Deus, Jesus, Igreja, fé e cristianismo.

É a mesma neutralidade que Francisco adota quando expõe aos “movimentos populares” sua visão política altermundista e anti-globalização. Porque é no povo – “uma categoria mística”, assim o define – que se vê a gênese do resgate. E é ao povo, cristão ou não, ao qual o Papa apela quando denuncia os desmandos dos mercados mundiais, da economia que mata, dos poderes anônimos que se alimentam da guerra, assim como também das antiquadas, esclerosadas e impiedosas instituições eclesiásticas.

Mas, sua popularidade, de fato, é a de um Papa que se isola das instituições para poder criticá-las melhor, diante da aclamação do povo. Não é por acaso que elogie o populismo latino-americano, como fez em uma recente entrevista ao El País; ele, que na sua juventude era peronista.

No Vaticano, aloja-se na Casa Santa Marta, que é um hotel, precisamente para afastar-se o máximo possível dessa cúria que nunca amou e que tem muito pouca vontade de reformar estruturalmente.

Ele prefere escolher pessoalmente os seus colaboradores mais próximos. Trouxe um da Universidade Católica de Buenos Aires: Víctor Manuel Fernández, seu teólogo predileto. Escolheu outro da revista La Civiltà Cattolica: o jesuíta Antonio Spadaro. Para não falar dos monsenhores Konrad Krajewski, Fabián Pedacchio Leaniz, Battista Ricca e Marcelo Sánchez Sorondo: o primeiro é o seu “esmoleiro” e o segundo seu secretário pessoal.

Cada um, no entanto, ocupa-se de uma pequena parte do bloco de atividades do Papa e nenhum deles conhece o conjunto das mesmas. Jorge Mario Bergoglio sempre teve sua própria agenda pessoal, que só ele monta e consulta.

Quando funciona, a cúria não obstaculiza os Papas, ajuda-os. Ela modera os poderes absolutos com um “check and balance” análogo ao das democracias modernas.

A Congregação para a Doutrina da Fé, em particular, deveria garantir que todos os atos do magistério sejam perfeitos, previamente controlados palavra por palavra. Era o que acontecia com João Paulo II e o então prefeito da Congregação, Joseph Ratzinger.

Mas, com Francisco este equilíbrio desapareceu.

É cada vez mais frequente que o atual Papa não pronuncie os discursos escritos e prefira improvisar. E quando tem que escrever uma encíclica ou uma exortação também age por conta própria, com a ajuda de seus escritores fantasmas Fernández e Spadaro, montando a seu gosto os materiais que lhe colocam à disposição.

Em seguida, envia o rascunho, como estabelece o costume, à Congregação para a Doutrina da Fé e esta o manda de volta com dezenas, e inclusive centenas, de anotações que ele, sistematicamente, ignora.

Isso aconteceu com a Evangelii Gaudium, o documento programático do Pontificado, e com a Amoris Laetitia, a exortação sobre o matrimônio e o divórcio que está dividindo a Igreja por causa das interpretações contrárias que suscitou.

Para descobrir, depois, que parágrafos inteiros da Amoris Laetitia tinham sido copiados de artigos escritos 10 ou 20 anos antes por Fernández, em quem Francisco continua a depositar a sua confiança.

Muito pelo contrário. Fernández é o crítico mais feroz do cardeal Gerhard L. Müller, o já supérfluo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, a quem imputa a inaudita pretensão de querer “controlar” a teologia do Papa.

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