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História e lenda da Apóstola dos Apóstolos. Artigo de Vito Mancuso

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03 Setembro 2016

"A proximidade de Jesus com Madalena é comprovada pelo fato de que, em todos os quatro Evangelhos canônicos, ela é sempre nomeada por primeiro entre as poucas testemunhas as quais o Ressuscitado apareceu."

A opinião é do teólogo italiano Vito Mancuso, professor da Universidade de Pádua, em artigo publicado no jornal La Repubblica, 31-08-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Desde sempre ícone da pregação ascética e da história da arte, nos nossos dias, ela se tornou protagonista também da ficção cinematográfica (Martin Scorsese) e da literatura de evasão (Dan Brown). Porém, Madalena é citada somente 12 vezes nos Evangelhos canônicos e nunca por São Paulo e pelos outros hagiógrafos neotestamentários: mas aqueles poucos versículos evangélicos foram suficientes para desencadear a imaginação de teólogos, pregadores, padres espirituais, hereges, pintores, romancistas, cineastas, construindo um mito que adquire cada vez mais vigor.

A tal potencialização contribuiu, recentemente, do modo mais autorizado, um decreto da Congregação para o Culto Divino do dia 3 de junho, mediante o qual a celebração de Maria Madalena, até então apenas "memória", foi elevada ao grau de "festa", o mesmo reservado aos 12 apóstolos.

O motivo dessa decisão, por trás do qual, obviamente, há a explícita vontade do Papa Francisco, é indicado no próprio documento: "A decisão se inscreve no atual contexto eclesial, que pede para se refletir mais profundamente sobre a dignidade da mulher, a nova evangelização e a grandeza do mistério da misericórdia divina".

Trata-se, em outras palavras, de uma medida para reforçar o papel das mulheres na Igreja. Portanto, é de se esperar que tal promoção de Madalena possa inspirar mudanças mais importantes na estrutura eclesial, abrindo o caminho imediatamente para o diaconato feminino: de fato, se uma mulher foi apóstola, por que outras não podem se tornar, pelo menos, diaconisas?

Na realidade, por mais que o título de "apóstola" tenha sido atribuído à Madalena ainda por Tomás de Aquino, que a define como "apóstola dos apóstolos", é suficiente uma olhada na vastíssima iconografia para se dar conta de que tal qualificação nunca encontrou até agora uma aplicação real na estrutura eclesiástica concreta. As pinturas, de fato, nunca a retratam no ato de anunciar aos apóstolos trancados por medo a ressurreição de Cristo que tinha ocorrido, mas em outras conotações muito mais tradicionais: chorando ao pé da cruz, no sepulcro com o frasco de mirra, enquanto é mantida à distante pelo Ressuscitado que lhe diz "Noli me tangere", em êxtase, em meditação e, acima de tudo, em veste de penitente, com os longos cabelos soltos e boa parte do corpo descoberto.

Para a tradição ocidental, de fato, e ainda hoje para muitas pessoas, Maria Madalena é a prostituta que lava os pés de Jesus com as suas lágrimas e os enxuga com os seus cabelos. Os 12 versículos evangélicos que falam a respeito disso, porém, não permitem tal identificação, que remonta a uma interpretação incorreta do Papa Gregório Magno, no século VI, e que, depois, se tornou quase canônica.

Como se lê em Lucas 8, 2-3, deve-se considerar, acima de tudo, que Maria, chamada Madalena, por ser natural da cidadezinha galilaica de Magdala, era uma mulher rica que assumiu a tarefa, junto com outras, de sustentar Jesus e os discípulos com os seus bens, como reconhecimento por ter sido curada de uma doença grave a que o Evangelho se refere dizendo que dela "tinham saído sete demônios".

Desde então, Madalena sempre seguiu Jesus, até aos pés da cruz. E, certamente, Jesus teve com ela uma relação privilegiada, que, nos nossos dias, desencadeou uma série de improváveis fantasias, mas que, ainda no século II, tinha levado um evangelho apócrifo de tradição gnóstica a escrever: "A companheira do Filho é Maria Madalena. O Senhor amava Maria mais do que todos os discípulos e, muitas vezes, beijava-a na boca" (Evangelho de Filipe, 64).

Mesmo ignorando tal intimidade, a proximidade de Jesus com Madalena é comprovada pelo fato de que, em todos os quatro Evangelhos canônicos, ela é sempre nomeada por primeiro entre as poucas testemunhas as quais o Ressuscitado apareceu. O quarto Evangelho chega a lhe dedicar uma cena totalmente sua, no pungente diálogo da manhã de Páscoa, em que Jesus ressuscitado, para se fazer reconhecer, chama-a pelo nome: "Maria!" (João 20, 16), e, depois, manda-a anunciar a ressurreição aos apóstolos, consagrando-a precisamente como "apóstola dos apóstolos".

Essas antigas palavras de Jesus ainda esperam se tornar vida concreta dentro da Igreja, mas, talvez, algo está realmente se movendo.

Leia mais:

Maria de Magdala. Apóstola dos Apóstolos. Revista IHU On-Line, no. 489

Meditações sobre Maria Madalena apóstola. Artigo de Enzo Bianchi

Madalena, emancipada pelo Espírito. Artigo de Antonella Lumini

Quem foi Maria Madalena?


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