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O Deus amoroso de Francisco e os deuses cruentos de guerra e de poder

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01 Agosto 2016

As notícias que se acavalam uma com a outra são inumeráveis, todas dramáticas, todas dolorosas e frustrantes, mas aquela que toca mais profundamente do que as outras o coração e a mente das pessoas conscientes vem de Cracóvia e de Birkenau e se refere ao encontro do Papa Francisco com os jovens de todo o mundo e com os campos de extermínio de 75 anos atrás.

Considera o sangue vertido, o bárbaro retorno do terror que repropõe o tema das religiões e de seu uso sanguinolento em nome de um Deus cruento de ódio ao invés de amor.

O artigo é de Eugenio Scalfari, jornalista e fundador do jornal La Repubblica, 31-07-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

Francisco passou três dias entre Cracóvia e Birkenau, três dias decisivos para o seu pontificado e – ouso dizê-lo como não crente – para a alma do mundo. A Shoah querida pela Alemanha nazista jamais será esquecida, seja embora com características muito diversas e novamente atuais, sobretudo na discussão sobre Deus. Desta vez os seus acólitos o invocam como Allah Akbar, Allah é grande, mas a matança em curso, guiada pelo Califa, encontra algo correspondente na história do mundo e das religiões: o Islã, os Católicos, os Protestantes, os Tártaros. Por toda parte os Deuses foram símbolos brandidos por guerras e por chacinas produzidas em seu nome. E, já que guerras e chacinas têm como real motivação o poder, os Deuses em luta entre eles foram sempre e por toda parte identificados com o poder.

Allah Akbar é hoje o mais horrivelmente desumano, mas excita todos os outros a responderem arrogantemente. Portanto, guerras de religião e opiniões públicas que as compartilham e as sustentam. Salvo um só homem e quem está com ele: Jorge Mario Bergoglio que não por acaso vem do fim do mundo; como ele mesmo disse quando há três anos foi eleito Papa.

Não obstante o título que o Conclave lhe conferiu, Bergoglio não é o dono da Igreja. Vendo-o atuar, os contrastes internos aumentaram e aparecem atualmente ao descoberto. A Igreja está dividida e não o esconde. Voltam à mente as Cruzadas e não somente elas. O temporalismo que Bergoglio combate sem trégua está em aumento e o Papa Francisco é disso plenamente consciente.

As jornadas de Cracóvia e de Birkenau ocorreram a poucos dias de distância dos excídios de Nissa e de Arnsbach e agudizaram o conflito interno da Igreja. Bergoglio exclui com crescente consciência que esteja em curso uma guerra de religião. O Califado e o Califa em primeira pessoa lutam pelo poder, pessoal e de grupo. O Califa se sente Deus, é ele que dita a lei e lança os seus soldados contra o Islã do Corão, atingidos numericamente muito mais do que os cristãos.

Francisco o diz agora claramente: o terrorismo do Califa é uma arma de poder e não tem nada a ver com a religião. Esta afirmação do Papa católico é motivada por uma verdade tão óbvia a ponto de ser perturbadora: par quem crê que Deus é um só e único. As religiões do mundo são muitas, mas a sua diferença esta somente nas doutrinas, nas Sagradas Escrituras e na liturgia, mas o Deus é único, único é o Criador do universo que não pode senão amar as suas criaturas.

Esta é a verdade do Papa Francisco, que o impele a reunir todos os cristãos como primeiro passo em frente e, ao mesmo tempo, a pregar a irmandade com as outras religiões, começando por aquelas monoteístas, mas não só.

Eis porque Deus não pode ser vingativo, Deus perdoa e é acima de tudo misericordioso. Perdoa os pecados, mas doa a misericórdia. Não é por acaso que o Jubileu proclamado pelo Papa Francisco é centrado na misericórdia. Onde está Deus, se houver homens famintos, sedentos, sem teto, prófugos, refugiados? Onde está Deus quando pessoas inocentes morrem por causa das violências, do terrorismo, das guerras? Esta é a pergunta que para um cristão encontra resposta somente na Cruz: o dom de si, também da vida, imitando Cristo.

Para um cristão Cristo é Amor, mas isto é verdade para o único Deus, do qual Cristo é uma articulação que existe também no Deus de Moisés e naquele de Alá, no Brahma, no Buda, no Tao, em todas as divindades que são somente uma, plasmada pela história dos homens que a pensam.

É isto que prega Francisco. Após Paulo, os padres dos primeiros trezentos anos de história cristã e após Agostinho de Hipona, não havia outro Papa católico que exaltasse o pensamento religioso até estas alturas. Todo o resto é guerra e poder. A Igreja, como ele a prega, é paz e amor. Isto diz quão difícil seja a sua doutrina, a sua fé, a sua pregação e quanto seja necessário para a vida dos homens e até para a política que deveria combater as desigualdades e perseguir a misericórdia social e a paz.


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