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A alma da Europa depois do Brexit. Artigo de Roberto Esposito

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01 Julho 2016

Na base daquilo que a Europa significou no mundo, está o nó que amarra Iluminismo francês, idealismo alemão e direito italiano. Há o legado de Pascal e de Vico, de Rousseau e de Goethe, de Leopardi e de Heine. Sem essas referências, até mesmo as instituições que virão, se vierem, continuarão sendo frágeis e sem alma.

A opinião é do filósofo italiano Roberto Esposito, professor da Escola Normal Superior de Pisa e ex-vice-diretor do Instituto Italiano de Ciências Humanas. O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 30-06-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Há sempre um momento crítico nas dinâmicas históricas, em que se chega a um limiar sobre o qual que não mais hesitar. Ou se dá um salto para a frente ou se regride ruinosamente. O próprio termo "crise", no seu significado médico original, se refere à alternativa entre a vida e a morte do organismo.

Depois do Brexit, esse é o estado em que a Europa versa. Ou a chicotada que vem do outro lado do Canal da Mancha determina uma reação adequada, ou o projeto europeu perde o último trem da história.

Em uma situação de desorientação geral, severamente punido pelos mercados, a única coisa a não se fazer é prolongar a ambiguidade da presença formal de um país que optou livremente por ir embora. E que agora, impulsionado pela sua própria opinião pública, ainda incrédula do que fez, tenta ganhar tempo.

Cada semana perdida seria um sinal de indecisão que prejudica ambos os parceiros. A Grã-Bretanha deve consolidar a sua estratégia, admitindo-se que ela a tenha. A Europa, para escapar do aperto entre uma Rússia objetivamente fortalecida e um Estados Unidos exposto a uma campanha eleitoral de resultados arriscados, deve responder de cabeça erguida ao desafio, tentando, ao mesmo tempo, se relançar. A grande história sempre é feita de desafios e de respostas à sua altura.

Mas como? Certamente não com uma reação ressentida em relação ao país que a abandonou. Uma boa relação com a Grã-Bretanha deve continuar sendo um ponto firme no nosso horizonte. Mas, para que isso seja possível, é preciso ser claro desde o início.

Se o Reino Unido não está, nem estará, contra a Europa, agora, já está fora dela. Isso obriga a União, por um lado, ao menos por enquanto, a se distanciar de Londres. Por outro, a se repensar profundamente.

Quanto ao primeiro ponto, é preciso parar de imitar, por vezes de modo indecoroso, os ingleses. Passa a língua, que já se tornou o medium mundial nas relações internacionais e também nas ciências naturais. Mas não os estereótipos de jargão, os tiques burocráticos, os parâmetros de avaliação.

Seria preciso se perguntar, por exemplo, se o Estado italiano ainda deve financiar cursos universitários sustentados apenas em inglês, ou não deveria assumir a atitude, muito mais severa, da França. A mesma relação entre política e economia deve readquirir autonomia em relação a um cedimento excessivo à liberdade dos mercados financeiros. Certamente, não se pode sair do mercado, mas é possível estar nele nos modos do capitalismo anglo-saxão, do asiático ou naqueles, atentos às necessidades sociais, que a Europa desde sempre tem nas suas cordas. O mundo por vir deve ser unido pelas relações, mas também pelas diferenças.

O segundo ponto é ainda mais importante. A Europa não pode tardar a intervir sobre as questões candentes que a veem em apuros. Consolidação das fronteiras externas, relançamento dos investimentos, luta contra as desigualdades são emergências que devem ser enfrentadas com rapidez e determinação. Só isso já requer um acordo não de praxe entre os membros mais influentes da União.

Mas isso não basta, se não for sustentado por uma interpretação comum sobre o significado histórico daquele espaço que, desde tempos imemoriais, assumiu o nome de Europa. Sem tirar nada de outros países, essa responsabilidade político-cultural cabe sobretudo à Alemanha, França e Itália. Não se trata de improváveis diretórios a três, justamente opostos pelos outros. Mas, para se repensar a fundo, a Europa deve se concentrar em torno do binômio que, com expressão antiga, ainda se pode definir como latinidade e germanismo. Naturalmente, com a contribuição de Espanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Grécia.

A abertura ao Leste já é um fato sobre o qual não são possíveis contratempos. Mas o eixo central, sob o perfil cultural, é o que liga os países centrais ao Mediterrâneo. É verdade que a Europa moderna nasce da fratura entre catolicismo latino e protestantismo luterano. Mas, depois, todo o resto, durante cinco séculos de história, nasceu da tensão produtiva entre eles.

Na base daquilo que a Europa significou no mundo, está o nó que amarra Iluminismo francês, idealismo alemão e direito italiano. Há o legado de Pascal e de Vico, de Rousseau e de Goethe, de Leopardi e de Heine.

Sem essas referências, até mesmo as instituições que virão, se vierem, continuarão sendo frágeis e sem alma.


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