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19 Mai 2016

Mais de 80% dos moradores de áreas urbanas estão expostos a níveis de poluição superiores aos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o último relatório da organização, 98% das cidades com mais de cem mil habitantes em países de renda baixa e média, como o Brasil, estão acima dos limites – nos países de renda alta a percentagem cai para 56%. No geral, a poluição urbana ficou 8% mais elevada no período de cinco anos avaliado (2008-2013), apesar dos esforços para conter a emissão de poluentes e pôr um freio ao aquecimento global.

A reportagem é de Trajano de Moraes, publicada por Projeto #Colabora, 18-05-2016.

De acordo com a OMS, a poluição causa mais de 3 milhões de mortes prematuras a cada ano, mais do que a malária ou a Aids – é hoje a maior causa de óbitos. A má qualidade do ar aumenta o risco de derrames, doenças cardíacas, câncer de pulmão e doenças respiratórias crônicas e agudas, como a asma. “Quando a poluição cobre nossas cidades, os mais vulneráveis – os mais jovens, os mais velhos e os mais pobres – sofrem mais”, escreveu a Dra. Flavia Bustreo, diretora-assistente da OMS para Saúde da Família, das Mulheres e Crianças.

O relatório comparou 795 cidades em 67 países, avaliando os níveis de partículas pequenas (PM10) e finas (PM2,5) no período entre 2008 e 2013. O estudo incluiu poluentes como sulfato, nitratos e carvão, que penetram nos pulmões e no sistema cardiovascular. A boa notícia é que o número de cidades que monitoram a qualidade do ar – e tomam providências – está subindo. Os países membros da organização discutirão uma agenda global para enfrentar os efeitos adversos da poluição na Conferência Mundial de Saúde, de 23 a 28 deste mês, em Genebra, na Suíça.

O Brasil aparece de forma razoável no mapa que mostra a concentração anual de partículas de 2,5 microgramas ou menos (2,5 PM) por metro cúbico no mundo. Todavia, a situação não é nada boa na Região Sudeste, onde está a maior concentração populacional em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. No restante do país, apenas algumas cidades isoladas estão fora dos padrões. Mas é preciso notar que o levantamento se baseia nas estações de medição existentes; em grande parte do território nacional, elas inexistem.

Nas grandes cidades, as medições são feitas nas regiões metropolitanas, o que pode causar distorções. O Rio de Janeiro aparece com 49 microgramas por m3 de partículas 10, mais do dobro do recomendado pela OMS – até 19. Já a concentração de partículas mais finas, de 2,5 microgramas por m3, está em 16, bem acima do padrão – até 9. Para a região metropolitana de São Paulo, os números são 35 e 19.

Salvador, Bahia, está bem no relatório da OMS, com números de 18 microgramas de partículas 10 por m3 (dentro do limite) e 8 para partículas 2,5 (idem), talvez porque a medição seja feita na localidade de Malembá, a 65km do centro da cidade. Curitiba tem índices levemente acima dos limites (24/11), assim como Porto Alegre (29/13). A situação não é melhor em cidades médias, como Volta Redonda/ RJ (33/14), Campos dos Goytacazes/RJ (26/12), Campinas/SP (36/16) e Santos/SP (39/18). Todas acima do aceitável.

O estudo da OMS avaliou também a situação de 11 megacidades de mais de 14 milhões de habitantes em relação às partículas menores no período 2011-15. São Paulo é a segunda menos poluída, com 35 microgramas por m3, quando o limite é 19. A melhor situação é a de Buenos Aires, Argentina, com 25. No outro extremo estão Nova Délhi, na Índia (230, mais de dez vezes acima do tolerável), o Cairo, no Egito (180) e Pequim, na China (110).

Na América Latina, os destaques positivos vão para Montevidéu, no Uruguai, com 26 (acima) e 8 (abaixo) e Quito, no Equador (20, acima; 9, abaixo). Os negativos para Lima, no Peru (94/52) e Santiago do Chile (64/29). A Cidade do México aparece com 42/20.

Nas Américas, o quadro contrasta de forma chocante as cidades de países de alta renda (EUA, Canadá, Chile, Argentina e, surpresa, Venezuela) com os de baixa e média renda, entre os quais o Brasil. O grupo de alta renda tem 82% das cidades pesquisadas dentro dos padrões da OMS. O de renda média e baixa, apenas 8%.

A poluição é muito menor em cidades de países desenvolvidos. Sydney (Austrália) registra níveis de 17 microgramas por m3 de PM10; Nova York (EUA), 16 e Londres (Grã-Bretanha), 22. Os destaques são Canadá – Montreal (16/10), Toronto (14/8), Quebec (18/9), Vancouver (12/7) e Ottawa (11/7) e Austrália – Sydney (17/8), Melbourne (19/8) e Brisbane (16/6).

O país em pior situação é a Índia, com 16 das 30 cidades mais poluídas do mundo. A China conseguiu melhorar a qualidade do ar desde 2011 e reduziu para cinco o número de cidades entre as 30 piores.

Segundo a Dra. Maria Neira, diretora do Departamento de Saúde Pública da OMS, “a poluição urbana do ar continua a subir de forma alarmante, causando estragos na saúde humana. Ao mesmo tempo, a conscientização está aumentando e mais cidades passaram a monitorar a qualidade do ar. Quando ela melhora, doenças respiratórias e cardiovasculares a elas associadas diminuem. O custo para os países é enorme. A poluição afeta economias e a qualidade de vida. Leva a doenças crônicas e, em muitos casos, à morte”.

O relatório da OMS também indica que mais da metade das cidades pesquisadas em países de alta renda e mais de um terço nos de renda média e baixa conseguiram reduzir a poluição em mais de 5% nos cinco anos pesquisados.

Em tempo: a cidade mais limpa do mundo é Muonio, na Finlândia, acima do Círculo Ártico: registrou apenas 2 microgramas por m3 de partículas 2,5 e 4 microgramas de partículas 10. A mais poluída, Onitsha, no sudeste da Nigéria, mediu 600 – mais de 30 vezes o limite recomendado pela OMS.


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