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Por: André | 12 Mai 2016

Caso sua saúde o permitir, a presidenta da Associação Mães da Praça de Maio viajará a Roma nas próximas semanas. Após fazer-lhe duras críticas, Bonafini trocou várias cartas com Bergoglio nos últimos anos.

A reportagem é de Washington Uranga e publicada por Página/12, 11-05-2016. A tradução é de André Langer.

O Papa Francisco e Hebe de Bonafini se reunirão de forma privada no Vaticano em uma data ainda a ser especificada nas próximas semanas. O encontro foi confirmado ao Página/12 pela própria presidenta da Associação das Mães da Praça de Maio, que disse que pensa que “é a hora de conversar” pessoalmente com a máxima autoridade da Igreja católica. A data do encontro depende, em primeiro lugar, da opinião dos médicos de Bonafini, que está com 87 anos, que devem avaliar se terá condições de viajar e, por outro lado, da agenda do pontífice católico.

Bonafini disse que está preparando o encontro e que na conversa “não vou falar de coisas pessoais, nem das Mães”, mas da “situação que estamos vivendo no país”. E acrescentou que fará com que o diálogo “sirva para todos, para uns e outros”. Desta maneira, a dirigente das Mães da Praça de Maio deixou momentaneamente de lado as diferenças que em diferentes ocasiões expressou sobre Bergoglio, tanto como cardeal arcebispo de Buenos Aires como na posterior condição de máxima autoridade do catolicismo. Em mais de uma oportunidade Hebe de Bonafini associou a figura de Bergoglio à ditadura militar e reprovou a atitude do episcopado católico dizendo que “vocês ficaram calados quando eles nos levaram”, referindo-se aos bispos e militares sobre o sequestro e o desaparecimento de pessoas.

Bonafini e Bergoglio trocaram cartas nos últimos anos, após a chegada de Francisco ao papado, e a relação foi se encaminhando até esta possibilidade de encontro pessoal. Há pouco mais de dois anos, em uma de suas cartas, a presidenta das Mães da Praça de Maio escreveu ao Papa dizendo que “hoje, para a minha surpresa, ouço muitos companheiros falar sobre sua entrega e trabalho nas favelas. Alegro-me infinitamente ao saber do seu trabalho e sinto esperanças de uma mudança no Vaticano”.

Sobre o encontro, Bonafini assegurou agora a este jornal que Francisco “fez coisas importantes que fazem muito bem a todos” e reiterou sua intenção de manifestar ao Papa a sua própria visão sobre a situação do país. Um dos pontos que teria facilitado o encontro que agora está confirmado é a decisão do Vaticano de tornar público os documentos que estão nas mãos da Igreja e que poderiam proporcionar informações sobre violações dos direitos humanos durante a ditadura militar.

A conversa que acontecerá em Roma – provavelmente na residência Santa Marta, onde mora Bergoglio e onde o Papa também recebeu a ex-presidenta Cristina Fernández de Kirchner – constitui um novo revés político para o governo de Mauricio Macri em sua relação com o Vaticano, que já havia sofrido um rude golpe com a atitude e a gestualidade de Francisco no encontro protocolar de apenas 22 minutos que o Papa e o Presidente argentino tiveram em fevereiro. Agora, Francisco receberá Hebe de Bonafini no exato momento em que o governo da aliança Mudemos enfrenta críticas de organismos defensores dos direitos humanos por medidas tomadas sem consulta e o giro da política na matéria sem dialogar com os naturais interlocutores no tema.

Algo que preocupa seriamente o Papa é o clima de enfrentamento político e social na Argentina. Através do testemunho de diversas pessoas que tiveram encontros privados com Bergoglio nos últimos tempos, sabe-se que Francisco acompanha de perto a realidade argentina e que manifestou sua inquietude com o que acontece no país. Sabe-se também de fontes eclesiásticas que o presidente Mauricio Macri ouviu da boca do próprio Bergoglio no breve encontro que tiveram em 27 de fevereiro passado, sua preocupação com o “clima de revanche” que se vive hoje na Argentina comparando-o com o ocorrido após o golpe militar de 1955, uma imagem que Francisco reiterou para mais de um interlocutor argentino. Na reunião com Macri, assinalam as mesmas fontes, Francisco também expôs ao Presidente sua preocupação com a situação da dirigente Milagro Sala, presa em Jujuy.

Através de um dos seus colunistas, o jornal Clarín, que costuma expressar oficiosamente a posição do Governo, expressou, na terça-feira, o mal-estar oficial ao assinalar que “o Papa, vasto e reformista fora, comporta-se como um Papa estreito e conservador dentro. Como Papa guia a todos. Como peronista uma parte. E a cinco meses de gestão, receber Bonafini é como fazer o sinal da cruz para a maioria que votou no macrismo”.


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