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Do incompreensível. Um comentário de “A Grande Aposta"

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12 Fevereiro 2016

“O objetivo do filme, de seu falso didatismo, não é fazer com que compreendamos alguma coisa, mas nos dar a ideia de o quanto incompreensíveis são esses mecanismos. E de como o mundo financeiro (e tudo mais, por extensão) é dominado, no mundo neoliberal, por uma meia dúzia de pessoas que oscilam entre a irresponsabilidade e o cinismo, mas também entre a crença ilimitada (em Alan Greenspan, por exemplo) e a magia do dinheiro que se multiplica sem fim”, escreve Inácio Araújo, crítico de cinema, ao comentar o filme “A Grande Aposta”, em artigo publicado por Folha de S. Paulo, 08-02-2016.

Segundo ele, “o não saber dos que sabem é o tema subjacente ao filme”.

Eis o artigo.

“A Grande Aposta” me parece o mais interessante do Oscar, dos que vi até agora, na medida em que consegue construir uma narrativa perfeitamente didática, que resulta em algo de todo incompreensível.

A saber: como o sistema financeiro explorou todos os buracos legais permitidos para produzir um balão de dívidas hipotecárias e, a seguir, uma cascata de dívidas impagáveis, que resultaram no maior desastre do capitalismo desde 1929.

Há pelo menos três tipos de olhar distribuídos pela trama: o de Christian Bale é o que conduz o nosso entendimento (precário) das coisas, já que puramente matemático. Ele observa os dados e diz: isso aqui vai arrebentar. Nós acreditamos nele (pois sabemos que aconteceu, diga-se: o fator externo, o “baseado em fatos reais” conta um monte).

O olhar de Ryan Gosling eu não consegui entender muito bem, mas em linhas gerais me parece o mais oportunístico: ele deduz que algo vai se passar e pretende lucrar com isso, repassando suas informações a compradores.

O terceiro olhar é o de Steve Carrell, ator cada vez mais surpreendente, aliás: poderíamos denominá-lo o “humanista” do filme. Observa o mercado não apenas em seus dados matemáticos ou de ganância, mas percebe a enorme catástrofe que se está montando e como ela afetará o mundo inteiro, em especial as pessoas pobres.

Podemos acrescentar um quarto olhar, o de Brad Pitt, o cara que abandonou tudo, que cuida da sua horta orgânica e tal, mas ainda é respeitado o bastante para botar por diante os dois jovens caipiras dispostos a fazer fortuna.

Digamos que o interesse de Pitt no caso é mais intelectual do que outra coisa: não quer ganhar dinheiro, nem nada, é como se tudo fosse uma ocasião para exercitar o intelecto desse niilista.

Disso resulta que não compreendemos nada (eu, pelo menos) do que de fato aconteceu. Mas o objetivo do filme, de seu falso didatismo, não é fazer com que compreendamos alguma coisa, mas nos dar a ideia de o quanto incompreensíveis são esses mecanismos.

E de como o mundo financeiro (e tudo mais, por extensão) é dominado, no mundo neoliberal, por uma meia dúzia de pessoas que oscilam entre a irresponsabilidade e o cinismo, mas também entre a crença ilimitada (em Alan Greenspan, por exemplo) e a magia do dinheiro que se multiplica sem fim.

E temos enfim a recaída de 1929 em 2008.

O não saber dos que sabem é o tema subjacente ao filme.

Tenho dúvidas: será que daqui a dez anos esse filme vai nos interessar do mesmo modo? Ou vai ser apenas uma velharia sobre algo há muito acontecido?

Veremos. Não faço aposta nenhuma nele, não a longo prazo, mas acredito que para o momento que passamos (e suas repercussões ainda são bem presentes no mundo, aqui inclusive) é um filme bem a propósito, com uma dinâmica interessante, justamente porque todo o tempo nos perguntamos pelo que acontece realmente, ou antes, pelo que aconteceu.

Continuamos sem entender.


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