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21 Dezembro 2018

"É noite de Natal, e celebramos o grande sinal do amor e da amizade de Deus. O sinal, como nos diz o Evangelho de Lucas, é “um recém-nascido envolto em faixas e deitado numa manjedoura” (Lc 2,12). Sinal tão desconcertante! Exige nossa abertura e amor, pois é este Menino fonte de luz na noite, fonte de alegria e de paz. A leitura da carta a Tito nos lembrará que em Jesus se manifestou a GRAÇA, a amizade de Deus para toda a humanidade (Tt 2,11)."

A reflexão é de Lúcia Pedrosa-Pádua, teóloga leiga,  doutora em teologia sistemática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio, onde é pesquisadora e professora em tempo contínuo. Atua nas áreas de Antropologia Teológica, Mariologia e Espiritualidade. Graduada em teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Belo Horizonte, MG) e em Economia pela UFMG. Coordena o Ataendi, Centro de Espiritualidade da Instituição Teresiana no Brasil, dedicado à formação de cristãos leigos e leigos. Trabalha na ação pastoral junto a comunidades.

Referências bíblicas
1ª Leitura: Is 9,1-3.5-6;
Salmo: Sl 96(95), 1-2ab.3.11-12.13;
2ª Leitura: Tt 2,11-14;
Evangelho: Lc 1,1-14


Situando-nos

Natal. Surgiu uma grande luz. Que luz é esta? Nos deixamos envolver por esta luz? Ela ilumina nosso caminhar?

É noite de Natal, e celebramos o grande sinal do amor e da amizade de Deus. O sinal, como nos diz o Evangelho de Lucas, é “um recém-nascido envolto em faixas e deitado numa manjedoura” (Lc 2,12). Sinal tão desconcertante! Exige nossa abertura e amor, pois é este Menino fonte de luz na noite, fonte de alegria e de paz. A leitura da carta a Tito nos lembrará que em Jesus se manifestou a GRAÇA, a amizade de Deus para toda a humanidade (Tt 2,11).

Quem poderia imaginar um sinal tão pequeno, tão prosaico, tão humano. O acontecimento de Deus – esperado, anunciado e prenunciado – desconcerta os que esperam um sinal cheio de poder e de glória. Deus se oferece a nós como menino, humanidade mais frágil e pobre. Uma criança, no cenário familiar de Maria e de José, a demonstrar que o acontecimento de Deus entre nós ilumina nosso olhar e o conduz para o que é humano e que humaniza, o que é benfazejo para a vida de todos.

Aprofundando os textos bíblicos

A conhecida leitura do profeta Isaías (Is 9,1-3.5-6; ), escrita cerca de 700 anos antes de Cristo, proclama um filho de rei, dado como luz na noite de um povo que havia sido deportado, exilado. Ele é luz de um povo que habitava “a terra da sombra” (9,1). E o povo viu esta luz: “o povo que caminhava nas trevas viu uma grande luz” (9, 1). Este filho de rei é portador das melhores esperanças deste povo e recebe títulos de grandeza inimaginável. Ele é “Conselheiro maravilhoso”, “Deus forte”, “Pai para sempre”, “Príncipe da Paz” (9, 5). Lida na noite do Natal, este povo representa a humanidade inteira, que recebe a luminosa e grandiosa notícia do Menino.

Os salmos (Sl 96(95), 1-2ab.3.11-12.13) convidam a um canto novo. Não se trata de uma novidade circunstancial, que surge aqui e ali. Há algo de radicalmente novo acontecendo, a convidar ao júbilo e ao canto. A novidade radical desta noite é que, em Jesus, Deus governará a terra sobre as bases da sua justiça e da lealdade ao seu amor (cf. Sl 96[95] 13).

O Evangelho (Lc 1,1-14) nos mostra a chegada do filho de Deus, na plenitude dos tempos (Gl 4,1), como confessa ousadamente a fé cristã. Diante da grandeza das leituras de Isaías e do Salmo, o contraste não pode ser maior. No Evangelho, Maria e José, pais de Jesus (Lc 2,41), em sua pobreza, são forçados a uma viagem a Belém, devido a uma lei do Imperador romano. Não havia lugar para eles na sala dos hóspedes e Jesus nasceu ali, onde ficam os animais. É envolto em faixas e deitado ali, onde comiam os animais, uma manjedoura. A cena nada tem de grandiosa, ao contrário, é envolta na simplicidade, na pobreza, na dificuldade e num grande amor. Este é o local transformado em lar de Jesus.

A partir daqui tem início a história de um amor que salva, instaura uma Vida Nova e um povo novo, como nos ver a segunda leitura, na carta de Paulo a Tito (Tt 2,11-14).

A notícia do nascimento de Jesus se espalha misteriosamente. Os primeiros a saber são os pastores que passavam a noite nos campos, junto com os seus rebanhos. Pastores simbolizam a gente pobre, marginalizada e esquecida. São eles os primeiros destinatários e missionários da notícia do nascimento. Diz-nos o Evangelho que “a glória de Deus os envolveu de luz” (2,8). Houve uma experiência de luz, na noite de suas vidas. Mas eles, no primeiro momento, foram tomados pelo medo. E nós, tememos a luz sobre nossas noites?

O anjo do Senhor lhes tira o temor e anuncia o nascimento de Jesus em grandes termos: esta luz nova, que brilha na noite, é uma boa notícia, uma alegria grande para todo o povo, é salvação, é cumprimento das esperanças e desejos, é o Cristo (Lc 2,10-11). O sinal? Um “recém-nascido envolto em faixas, deitado numa manjedoura”. É ele que os pastores devem encontrar. Diante deste recém-nascido cantam os céus e a terra (Lc 2,14).

Atualizando os textos para nós, hoje

Façamos como os pastores, vamos a Belém para ver o que aconteceu ali. Podemos nos deixar envolver por esta luz, como os pobres pastores. Contemplemos as circunstâncias deste nascimento. Contemplemos o Menino e seus pais, Maria e José.

A partir desta luz, podemos refazer o cristianismo refazendo a noção de Deus – Ele é o que se fez próximo a nós e falou a partir do que é pequeno, cotidiano e humano. Não falou por argumentos de autoridade, nunca por truculência ou violência, jamais por religião dominadora, de portas fechadas e não solidária.

A luz do Natal nos leva pela sedução da mais profunda humanidade, compartilhada pelo filho de Deus, Jesus. Humanidade que traz alegria verdadeira, que não se confunde com o “frissón” das festas, a euforia dos lucros, ou o prazer de uma sociedade consumista. A humanidade de Deus em Jesus Cristo é próxima e cálida, e nos faz rever uma religião baseada no poder distante e frio. É humanidade frágil, que refaz nossa maneira autossuficiente de ser. Humanidade que estabelece um vínculo indissolúvel de Deus conosco, e assim nos convida a nova forma de nos relacionarmos com as pessoas, com a terra, com a religião e com o próprio Deus humanizado. Humanidade verdadeira que é luz para o nosso caminhar.

Relacionando com a Eucaristia

Que a partilha do pão nesta noite nos ajude a acolher esta nova maneira de sermos cristãos e cristãs e de sermos humanos. Noite luminosa, noite feliz, feliz Natal.

 

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