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2º Domingo do tempo comum - Ano B - Qual é a sua graça?

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11 Janeiro 2018

“Qual é a sua graça?” poderia ser um bom ponto de partida para deixar que os textos da liturgia de hoje interpretem e iluminem a nossa vida! Pois para a cultura bíblica, o nome é algo muito forte, diz a identidade da pessoa, sua vocação e sua missão, numa palavra, sua “graça” própria. Conhecer o nome é entrar na intimidade da pessoa, numa relação de conhecimento recíproco!

O trecho do evangelho de João lido hoje nos recoloca exatamente neste ambiente: trata-se de nomes: João, o Cordeiro de Deus, André, Simão-Pedro! Trata-se de perguntas: O que procuram? Onde moras? (Jo 1,38) Trata-se do desejo de visitar e do convite a entrar na casa: Venham ver! (Jo 1,39)

A reflexão dos textos do 2º Domingo do tempo comum - ciclo B (14/01/2018) é de Ir. Annette Havenne, religiosa da Congregação das Irmãs de Santa Maria. Ela possui graduação em psicologia e em teologia pastoral. Vive há 41 anos moro no Nordeste e reside na periferia de Aracaju/SE. Integra a equipe de assessoria da Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB e atua na da formação humana e espiritual comunidades religiosas, seminaristas e grupos de leigos.

Referências bíblicas
1ª Leitura: 1 Sam 3, 3b-10.19
Salmo 39 (40)
2ª Leitura: 1 Cor 6,13c-15a.17-20
Evangelho: Jo 1,35-42

Gostaria de propor a vocês, como pequena porta de entrada na liturgia deste segundo domingo do tempo comum, uma história comum, cotidiana, mas cheia de sabor e sabedoria.

Numa das primeiras visitas que fiz no interior do Nordeste, onde moro até hoje, uma senhora me convidou a entrar na sua casa, me ofereceu uma cadeira, me deu um cafezinho fresquinho e depois me perguntou: “Qual é sua graça?” Recém-chegada ao Brasil, fiquei parada, sem entender o sentido da pergunta. Então ela acrescentou com carinho: “Minha filha, não leve a mal, só queria saber seu nome, para lhe conhecer melhor!”

“Qual é a sua graça?” poderia ser um bom ponto de partida para deixar que os textos da liturgia de hoje interpretem e iluminem a nossa vida! Pois para a cultura bíblica, o nome é algo muito forte, diz a identidade da pessoa, sua vocação e sua missão, numa palavra, sua “graça” própria. Conhecer o nome é entrar na intimidade da pessoa, numa relação de conhecimento recíproco!

O trecho do evangelho de João lido hoje nos recoloca exatamente neste ambiente: trata-se de nomes: João, o Cordeiro de Deus, André, Simão-Pedro! Trata-se de perguntas: O que procuram? Onde moras? (Jo 1,38) Trata-se do desejo de visitar e do convite a entrar na casa: Venham ver! (Jo 1,39) Trata-se dos primeiros passos de uma relação que ficam guardados na memória afetiva: Era por volta da décima hora (Jo 1, 39b). Num nível mais profundo, trata-se finalmente de identidade, morada do coração, vocação, seguimento, missão! De certo modo, podemos dizer que os discípulos de João perguntam a Jesus: qual é a sua graça, o seu projeto de vida? E que por sua vez Jesus os interpela devolvendo-lhes a pergunta: e vocês, qual a sua busca, a sua vocação, a sua graça?

No final do texto o tema ecoa de um modo ainda mais pessoal, no face a face de Jesus com Simão, que recebe uma nova graça, um nome novo, o de Pedro, com a vocação-missão de ser pedra na construção do projeto do reino de Deus: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas! (Jo 1,42).

Retomemos o trecho do evangelho. Ele ocupa o espaço central na primeira semana da missão itinerante de Jesus que começou com o batismo e se conclui em Caná, com o primeiro sinal do Noivo que vem chegando. Essas indicações pontuam o capítulo: No dia seguinte... no dia seguinte...no dia seguinte... três dias depois... (Jo 1,29;35;43. 2,1). Semana simbólica, inaugural que desenrola, entre as pessoas de João Batista e de Maria, os primeiros passos de Jesus como guia da trilha, apontando para seus discípulas e discípulas as graças do novo início, do novo gênese.

No princípio da semana a iluminação do batismo, no centro da semana a proposta do discipulado, no final a arrancada da caminhada de fé.

Sempre nas entrelinhas, volta o tema dos nomes revelando a graça própria da pessoa de Jesus: Eleito ou Filho de Deus, Cordeiro de Deus, Mestre, Messias. E a percepção espiritual que segui-lo, aprender a conhecê-lo de modo mais íntimo, nos leva a descobrir, como João Profeta e Batista, como Maria Mãe e Mulher, como Simão Pedro, qual é a nossa graça!

Embora pertençam a outros gêneros literários, e aos tempos que podemos chamar de antes e de depois do tempo de seguimento do Jesus histórico, as duas primeiras leituras nos remetem também a um novo conhecimento de Deus que desencadeia, como no evangelho, um reconhecimento da nossa identidade, vocação e missão, uma vez que traz consigo uma nova clareza sobre a nossa graça!

O pequeno Samuel vive num mundo que apesar de religioso, perdeu a familiaridade com a voz de Deus! O menino dorme à proximidade da arca da palavra... mas não conhece nem reconhece a voz do Senhor! A palavra do Senhor era rara naqueles dias. 1Sam 3,1. Samuel vai ter que aprender a escutar e o Senhor até descobrir que a sua graça é ser profeta!

Paulo, por sua vez, numa relação íntima com Jesus-Senhor, ressignifica a dimensão do seu ser-corpo, descobrindo-se como morada do Espírito, habitado pela graça! Não sabeis que vosso corpo é templo do Espírito santo, que está em vós e que recebestes de Deus? 1Cor 6,19.

Que bom acolher esta simples liturgia para abrir o tempo comum! Não teríamos aqui um convite a viver o tempo comum a partir do ordinário da vida, pela redescoberta da pessoa de Jesus e da nossa própria vocação? Sim, voltemos a Jesus e à beleza singela do discipulado missionário, carregando em nosso coração a pergunta para fazer a ele e deixar que ele nos faça: qual é a sua graça?

Como podemos, neste início do tempo comum, nos focar de novo no essencial da nossa fé? Não nos contentando com normas e ritos religiosos, mas reconhecendo tudo que ainda não sabemos a respeito de Deus, de Jesus, do Espírito Santo, expondo-nos a um novo conhecimento, uma nova experiência de convivência e seguimento, uma nova leveza para evangelizar o âmago da vida, uma nova confiança para pedir “Dai ao nosso tempo a vossa paz!”

Quem sabe, quando chegarmos daqui a alguns meses no tempo da Páscoa, iremos ouvir de novo a voz inconfundível do mestre da Galileia, neste diálogo que, em João, marca o início da saída para a missão, retomando e cavando a pergunta da semana inicial:

A quem você busca? (Jo 20,15). E não mais simplesmente: O que vocês buscam ?(Jo 1,38). Depois desta pergunta básica voltar, mais profunda e comprometedora, haverá o lindo face a face e um novo conhecimento recíproco, desta vez com ar de ressurreição:
- Maria
- Rabuni

Qual é a minha graça? Eu agradeço a dona Ana, que 40 anos atrás me introduziu, tal um João Batista, às sutilezas do português como se fala no Brasil e me trouxe de volta a simplicidade de Jesus e do seu evangelho.

Meu irmão, minha irmã, deixe que a Palavra lhe pergunte hoje: Qual é a sua graça? 

 

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