"Globalização produz países ricos com pessoas pobres". Entrevista com Joseph Stiglitz

Mais Lidos

  • Dossiê Fim da escala 6x1: Redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1: Desafios e estratégias sindicais no Brasil contemporâneo

    LER MAIS
  • Celular esquecido, votos mal contados. O que aconteceu no Conclave. Artigo de Mario Trifunovic

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

27 Setembro 2006

 Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel da Economia em 2001, em seu mais recente livro Making Globalization Work (Fazendo a Globalização Funcionar) diz que esse processo está produzindo "países ricos com pessoas pobres". Para o economista, a globalização pode ser uma grande promessa se for administrada de maneira adequada. Ela só funcionará se os vencedores dividirem seus benefícios com os perdedores.
Apesar da promessa de que uma globalização bem administrada melhoraria a vida de todos, o lado não apregoado da globalização ao estilo americano é que ela está deixando muitos em situação pior nos países industriais avançados. Isso tem acontecido mesmo quando aumenta o crescimento econômico porque a globalização exerce uma intensa pressão para a redução dos salários dos trabalhadores não especializados e menos especializados da força de trabalho.  Na sociedade resultante, os vencedores da globalização - aqueles com capital e especialização mais alta - estão melhores, mas a classe média está sendo espremida pela perda de pensões e assistência médica e os salários reduzidos.

(cfr. notícia do dia 27-09-06, desta página).