Irlanda: a lei contra os abusos sexuais não toca na confissão

Mais Lidos

  • "Teologia de ganso": a arte de formar presbíteros impermeáveis à realidade. Artigo de Eliseu Wisniewski

    LER MAIS
  • O drama silencioso do celibato sacerdotal: pastores sozinhos, uma Igreja ferida. Artigo de José Manuel Vidal

    LER MAIS
  • A herança escravocrata dos setores poderosos da sociedade brasileira agrava a desigualdade e mantém o privilégio dos ricos

    O assalto do Banco Master foi contratado pelas elites financeira e política. Entrevista especial com André Campedelli

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

11 Setembro 2011

O governo irlandês deixou de lado o projeto de lei que obriga a que os sacerdotes revelem os casos de abusos sobre menores cometidos por sacerdotes e declarados durante a confissão. O ministro da Justiça, Alan Shater (como indicam diferentes sítios da internet e alguns órgãos de informação irlandeses), confirmou que no projeto de lei que se está preparando não haverá referências à confissão.

A notícia é de Vatican Insider, 08-09-2011. A tradução é de Benno Dischinger.

Em julho deste ano, seguindo as pegadas das polêmicas que suscitou a publicação do informe sobre os casos de pederastia na diocese irlandesa de Cloyne, havia sido considerada a possibilidade de criar uma lei para opor-se ao fenômeno e que obrigasse os sacerdotes a denunciarem os episódios de abusos sexuais que lhes fossem revelados no confessionário, violando desta maneira o segredo da confissão. E esta proposta havia provocado uma forte reação da Igreja e do Vaticano.

O porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, havia declarado que, nos casos em que sucedesse isto, inclusive tratando "de encontrar indícios razoavelmente" para defender a vítima, é preciso respeitar o segredo. Porém o ministro Shatter indicou que a controvérsia é "um problema falso".