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Hans Küng: "Ratzinger se converteu em Papa, tornando-se, certamente, mais falível"

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28 Janeiro 2011

Hans Küng já é doutor Honoris Causa na Espanha. Depois de décadas de silêncio por parte das universidades católicas, teve que ser uma instituição laica, a Universidad a Distancia (Uned), que outorgou o 15º doutorado da carreira do teólogo suíço. Das mãos do decano de Filosofia, Manuel Fraijó, e com a presença do ministro da Educação, Ángel Gabilondo, Küng trouxe sua tese sobre "Ética mundial e direito mundial", e teve uma lembrança especial de sua relação com Bento XVI. "Eu terminei perdendo a licença docente eclesiástica em 1979, mesmo que continuando dando aulas. Ele, por outro lado, se converteu em Papa, tornando-se, certamente, mais falível".

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada no sítio Religión Digital, 27-01-2011. A tradução é de Anne Ledur e revisada pela IHU On-Line.

Antes de seu discurso, o teólogo se encontrou brevemente com a imprensa. Diante da mídia, criticou que "a Igreja quer dominar" de tal modo, que "a chamada reevangelização é, na realidade, uma "rerromanização", uma volta à primazia do Vaticano frente a qualquer outra opção. "Muitos católicos não entendem a imoralidade da pílula aos contraceptivos", ressaltou.

Em seu discurso, Küng criticou "o funesto que pode chegar a ser a dedução de mandamentos morais a partir da natureza humana", pondo como exemplo a encíclica "Humanae Vitae", de Paulo VI, na que se decretava "a proibição de todo o tipo de contracepção por contrariar a natureza". Isso provocou a crítica do teólogo suíço em seu livro Infalível? Uma pergunta, que acabou condenando seus ensinamentos como teólogo católico.

Ratzinger, "40 anos depois, defende a encíclica `Humanae vitae`, apelando ao `maravilhoso plano que o Criador inscreveu no corpo humano`. Na sua última viagem à Espanha, em outubro de 2010, o Papa ressaltou os velhos temas, especialmente o valor da família como célula fundamental da sociedade, destacando, ao mesmo tempo, que `a Igreja apoia todo aquele que fomenta a ordem natural no âmbito da instituição familiar` (Barcelona, 7 de novembro de 2010). Mas o apelo a Deus só pôde convencer uma minoria de católicos da verdade desse rigoroso ensinamento sobre a sexualidade. Na Espanha, se estima hoje, onde 73% da população se diz católica, enquanto que apenas 6% atribui grande importância à religião no âmbito sexual, e outros 12%  lhe dá certa influência. A moral sexual, portanto, se secularizou, se liberando progressivamente da moral religiosa."

Em seu discurso, Küng traçou os princípios de sua "ética mundial", que baseou em três pontos-chave: em primeiro lugar, "um amplo consenso internacional"; em segundo, sua "força vinculante. São uns padrões de comportamento obrigatórios, não de livre escolha"; e, finalmente, sua função como "precursores de normas jurídicas internacionais, pois abordam temas que se propõem hoje no contexto da globalização".

"Estamos convencidos – acrescentou o teólogo suíço – que "é imperiosamente necessário um compromisso em favor do respeito e do entendimento entre culturas, assim como uma atuação para conseguir padrões éticos na sociedade, incluindo na política e na economia. A ética mundial é uma visão realista que, naturalmente, não pode se materializar de um dia para o outro, mas requer tempo".

Finalmente, e sobre a situação atual entre a Igreja e o Estado na Espanha, baseado em contextos que vão da família à interrupção da gravidez, ou à inseminação artificial, Küng insistiu na importância de "ter bem presente a diferença entre o plano de direito e da ética. Como se sabe, o plano de direito é o âmbito da legalidade, das leis, da jurisdição, assim como da jurisprudência. No plano de direito é possível, e às vezes necessária, a comprovação direta e a coerção, pois existem sanções externas de diversos tipos para reclamar e impôr o direito".

A "laudatio" do novo Honoris Causa correu a cargo do decano de Filosofia da Uned, Manuel Fraijó, que foi aluno tanto de Küng como de Ratzinger. Fraijó destacou que o novo doutor é um "homem de clareza e precisão". Consciente da vocação universal do cristianismo, cuida sua expressão falada e escrita para que, além de chegar a seus iguais, a seus colegas, alcance também às pessoas não tecnicamente iniciadas na matéria.

Fraijó agradeceu que Küng "busca a praça pública, a ágora, o fórum. Homem de diálogo, que gosta de confrontar os argumentos e as boas razões. Está, além disso, convencido de que o cristianismo resiste à mais exigente confrontação intelectual".

"Küng deseja que a religião e a ética trabalhem em boa harmonia em prol de um mundo mais humano, livre e fraterno", insistiu o apresentador, que concluiu com o convencimento de que "Küng é fiel à Igreja. Nem nos piores momentos, pensou em abandoná-la. Seu trabalho é crítico, vigilante, incômodo, arriscado, mas necessário, inclusive imprescindível".

 


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