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A escuta do outro e a escuta de Deus. Artigo de Bruno Forte

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06 Setembro 2012

Liberdade interior, escuta do outro, escuta de Deus: esses três componentes estavam presentes e fundidos no cardeal Martini de modo exemplar.

A opinião é do teólogo italiano Bruno Forte, arcebispo de Chieti-Vasto, na Itália. O artigo foi publicado no jornal Il Sole 24 Ore, 01-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Eu tive o dom de conhecer de perto o cardeal Carlo Maria Martini e de compartilhar com ele inúmeros diálogos e experiências de fé. O que me deram os longos anos da nossa amizade, nascida de sua generosidade e confiança?

Era 1984, e eu havia sido convidado para falar para a Igreja de Milão em um congresso. As palavras que o cardeal me disse, voltando de carro ao arcebispado, me deram um grandíssimo encorajamento para seguir em frente no caminho da reflexão teológica, a serviço da Igreja e da comunidade dos seres humanos.

Durante o Congresso da Igreja Italiana, em Loreto, em 1985, onde o cardeal Ballestrero, presidente da Conferência Episcopal, e o cardeal Martini, à frente do Congresso, me convidaram para proferir a palestra de abertura, houve momentos de grande tensão e de dificuldade, que eu levei a um diálogo muito intenso e prolongado com o Senhor, rezando até tarde da noite.

De manhã, quando eu entreguei por escrito ao cardeal Martini o fruto das minhas reflexões, o seu comentário me deu uma imensa alegria: "Como estou contente com a liberdade interior que Deus lhe deu!". É essa a primeira coisa que eu acredito ter aprendido com ele, confirmando uma escolha de fundo que eu sentia como fundamental para o meu ser cristão e padre: tentar agradar a Deus somente.

Essa liberdade me parecia tão luminosa em Martini que muitas vezes eu também a exercitei para com ele, falando-lhe sempre com absoluta franqueza, mesmo quando as nossas ideias não coincidiam. Sempre me impressionou a humildade da sua escuta e a serenidade com que ele apresentava a sua posição, sopesando os argumentos. Era um homem sempre para compreender as razões do outro, generoso em dar a interpretação mais benévola das posições diferentes da sua.

Homem de verdadeiro diálogo (sem nenhuma exclusão: dos não crentes aos irmãos na fé, do amadíssimo povo de Israel ao diálogo ecumênico e inter-religioso), promotor de corresponsabilidade e participação de todos, respeitoso da dignidade de cada um, sejam quais fossem as ideias e as escolhas de vida da pessoa.

A sua escuta do outro nascia da escuta profunda e apaixonada da Palavra de Deus: eis o outro grande ensinamento que eu recebi dele. Um amor apaixonado, fiel, sempre em busca, pela Sagrada Escritura. Um alimentar-se continuamente, no estupor diante da novidade sempre nova do Deus que fala. Eu já amava a Palavra: em particular o ensinamento do meu pai na fé, o cardeal Corrado Ursi, arcebispo de Nápoles, que me ordenou sacerdote em 1973, me havia educado a me alimentar assiduamente a Palavra proclamada na liturgia.

Do cardeal Martini eu recebi o estímulo a fazer da Escritura o viático cotidiano, a frequentar com todos os instrumentos disponíveis para melhor entendê-la e, sobretudo, com uma lectio que se tornasse cada vez mais meditação, diálogo com Deus e ação contemplativa. Nesse presente, pessoalmente experimentado, eu leio a causa mais profunda da vida do biblista e pastor que foi Martini, aquilo que me parece que ele tentou ensinar acima de tudo ao povo de Deus que lhe havia sido confiado, e que falou à Igreja inteira.

Liberdade interior, escuta do outro, escuta de Deus: esses três componentes eu os percebi presentes e fundidos no cardeal de modo exemplar. Eu tentei tornar minha essa lição, da forma como pude, com os limites da minha pessoa e das minhas capacidades. O Senhor tem sido bom em me dar ajudas preciosas: e entre estas a amizade muito preciosa de Martini. A gratidão que eu sinto por ele é imensa, e estou convencido de que todo crente consciente e honesto só poderá compartilhá-la, como o amadíssimo João Paulo II a compartilhava, ele que quis explicitamente mencioná-la nas suas memórias autobiográficas!

E agora que esse grande Padre da Igreja do nosso tempo entrou na luz e na beleza da vida sem fim em Deus, será o Senhor que irá recompensá-lo pela eternidade! Ele permanecerá na recordação admirada e grata de inúmeras pessoas que não têm o dom do crer. Ele está e estará sempre na minha oração, como na de tantos crentes. Eu peço a ele para que faça o mesmo por mim, por toda a Igreja que ele tanto amou, para que nela todos – e especialmente quem tem responsabilidade pelos outros – possamos agir sempre e somente ad majorem Dei gloriam, como diz o lema de Santo Inácio, mestre e pai do jesuíta Martini: para aquela maior glória de Deus que é o homem vivo, no tempo e no dia sem fim do Eterno, em cuja luz agora vive o Padre Carlo, mestre de vida e de fé.


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