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Martini, um homem que sabia ouvir. Artigo de Elena Loewenthal

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03 Setembro 2012

O sentido do diálogo não era, para o cardeal Martini, apenas uma missão eclesial. Era verdadeiramente o seu modo de ser, de viver junto com os outros.

A opinião é da escritora italiana e estudiosa do judaísmo Elena Loewenthal, em artigo publicado no jornal La Stampa, 01-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Ele encarnava a Igreja do diálogo, uma fé aberta à escuta do "outro" em um sentido lato, mas nunca anônimo. À sua Cátedra dos Não Crentes, chegaram ao longo dos anos as vozes mais diversas e dissonantes, em uma alternância em torno aos grandes temas da existência. Mais do que um selo de autoridade, essa cátedra era uma ocasião de encontro com um aspecto particular e muito pregnante da sua personalidade.

Porque o sentido do diálogo não era, para o cardeal Martini, apenas uma missão eclesial. Era verdadeiramente o seu modo de ser, de viver junto com os outros. Deve ter sido mérito também da sua extraordinária formação, mas, encontrando-o pessoalmente, essa sua propensão se destacava como algo conatural, inerente a ele. Era a capacidade de "extrair" do outro, através da palavra, mas também e talvez sobretudo do silêncio da escuta, aquelas verdades que se guarda dentro não para escondê-las, mas porque não se encontra um modo para expressá-las. Uma espécie de maiêutica nem secular nem sacerdotal; humana, ao contrário. Os encontros públicos da Cátedra dos Não Crentes eram precedidos por colóquios privados que tinham esse inesquecível sabor socrático.

O cardeal escutava você, fazia tacitamente ordem nos seus pensamentos, colocava perguntas sem a ansiedade de ouvir respostas. E era um mestre exigente: cada palavra dita a ele aspirava ao sentido, não era lançada no ar como vaidade das vaidades, sopro inútil. Nisso estava a sua natureza de homem de diálogo: no encontro de palavras entre duas pessoas, na troca de experiências, competências e verdades.

E se hoje muitos põem em causa as suas posições "laicas" (termo estranho, ainda a ser definido totalmente e aqui mais do que nunca paradoxal) sobre o fim da vida, sobre a obstinação terapêutica e sobre a liberdade de decidir por si mesmo, é igualmente verdade que a sua laicidade – não, melhor chamá-la de humanidade – se expressava acima de tudo no exercício do diálogo. Que se fazia inesquecível magistério no uso calibrado da palavra, na tenaz capacidade de escuta, no fato de exigir do seu interlocutor de uma franqueza espiritual e intelectual da qual, antes de conhecê-lo, não nos acreditávamos capazes.


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