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''Para debater as reformas, é preciso refletir sobre a história da Igreja''

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22 Agosto 2012

Em um discurso no encerramento das Salzburger Hochschulwochen (Semanas do Ensino Superior de Salzburg), o historiador da Igreja Hubert Wolf propôs que se redescubra a função crítica da historiografia da Igreja no contexto teológico.

A reportagem é da Katholische Presse Agentur, 12-08-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nas atuais discussões sobre as reformas eclesiais, a Igreja faria bem em olhar atentamente para dentro da sua própria história e em considerar e refletir sobre os "modelos alternativos na realização do catolicismo", hoje muitas vezes esquecidos. Foi o que salientou, no dia 12 de agosto, Hubert Wolf, professor de História da Igreja da Universidade de Münster, na Alemanha, em uma conferência em Salzburg.

Na sua opinião, pode-se citar muitos exemplos referentes à estrutura hierárquica da Igreja, o modo de entender a missão e a ordenação de mulheres. Em última análise, não houve, "ao longo dos séculos, um desenvolvimento linear e isento de contradições", afirmou o historiador da Igreja.

A conferência de Wolf representava, dentre outras coisas, o momento conclusivo das Salzburger Hochschulwochen deste ano, que ocorreram entre os dias 6 e 12 de agosto, sob o lema "Assumir a responsabilidade".

Do ponto de vista da história da Igreja, segundo Wolf, o Concílio Vaticano I (1870), centrado sobre o papa e a sua infalibilidade, já se distanciava do Concílio de Constança, de 1415, que conhecia, ao contrário, uma "eclesiologia colegial". À possibilidade de ordenação das mulheres não admitida pela doutrina oficial, Wolf opõe a práxis da ordenação das abadessas. Historicamente, não teria se tratado nessas ocasiões apenas de uma "simples bênção, isto é, de uma bênção para a posse", mas, na realidade, de uma ordenação com a atribuição de uma "jurisdição espiritual quase episcopal", que era difundida até o século XIX.

Também sobre o atual debate sobre a elaboração e o futuro da missão presbiteral, um olhar sobre a história poderia rachar a rigidez das frentes existentes: Wolf se remontou por exemplo, à Igreja católica irlandês-escocesa, na qual, no início da Idade Média, monges e monjas administravam sacramentos como a confissão, sem que isso comprometesse a unidade com Roma.

A autorização à administração dos sacramentos não dependia então do recebimento formal da ordem do ministro, mas sim da "qualidade da sequela Christi do monge ou da monja", afirmou Wolf.

A Igreja na história em contínua mudança

A partir da história da Igreja, portanto, pode-se descobrir como a Igreja, na sua forma externa, se submeteu a uma "contínua mudança": "Os seus cargos e as suas instituições se desenvolveram ao longo do tempo e não foram instituídos por Jesus Cristo nas formas que conhecemos hoje", esclareceu Wolf.

Esse "processo de transmissão não se detém nunca, porque Deus, em Jesus Cristo, imergiu completamente na história". Portanto, a Igreja deve ser considerada como "parte da história" e, assim, também, "passará como a própria história".

O melhor exemplo disso é o Concílio Vaticano II (1962-1965) e a disputa que surgiu recentemente sobre a interpretação do Concílio como ruptura ou como continuidade na tradição da doutrina da Igreja. Nessa disputa, Wolf defende vigorosamente, visto a partir da perspectiva histórica, "o modelo da descontinuidade": em sua opinião, não há nenhuma dúvida de que a Igreja, no que diz respeito ao seu comportamento com relação ao judaísmo, aos direitos humanos, assim como com a liberdade religiosa e de consciência, realizou, com o Concílio Vaticano II, uma "reviravolta".

Wolf diz: "Liberdade de consciência: de um lado, erro pestilento, de outro, consequência da liberdade proclamada pelo Evangelho. Liberdade religiosa: de um lado, maldita em bloco, de outro, contida obviamente na dignidade humana garantida por Deus, que a Igreja Católica deve anunciar. Quem fala aqui de continuidade não tomou conhecimento dos textos. A doutrina da Igreja aqui não só se desenvolveu, mas também até se transformou no seu oposto".

A continuidade do ensino é uma ficção

A mesma coisa pode ser dita sobre o modo de entender o judaísmo. Também nisso o Concílio realizou uma inversão de marcha, que culminou na nova formulação da oração pelos judeus da Sexta-feira Santa no missal de Paulo VI. "Isso significa que a afirmação de uma continuidade, em si mesma consistente e ininterrupta, no ensino da Igreja é uma ficção, que não resiste ao exame histórico", foi a conclusão do estudioso.

Em geral, a conferência de Wolf foi uma defesa veemente da redescoberta da função crítica da historiografia eclesial no contexto teológico. Trata-se de fazer com que essa matéria saia da sombra e da proteção parcial por parte da teologia dogmática e fundamental, porque é justamente a história da Igreja como disciplina que cobre, "para a teologia e para a missão, toda a mesa da tradição, para que, por ocasião das escolhas atuais, ela seja, finalmente, ao lado da sistemática, o 'segundo olho' da teologia. Sem história da Igreja, falta ao olhar teológico a profundidade necessária", disse Wolf.


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